sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

CREIO EM UM 2012 RUBRO-NEGRO!

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!



Creio em um 2012 todo Rubro-Negro,
Vencedor no Mar e na Terra,
E em Ronaldinho, ídolo maior, nosso condutor,
Que foi ungido sob poder do Manto,
Nasceu nos Pampas Gaúcho,
Mas escolheu se tornar carioca,
Será glorificado, endeusado e muito amado.

Ao time, se juntarão bons garotos da base,
Ressurgiremos no cenário Mundial,
Subiremos ao Topo,
Voltaremos a ser o Todo-Poderoso,
Chegaremos aonde a geração de ouro chegou.

Creio no milagre do Manto,
Na força da Torcida,
Que em comunhão com os jogadores,
Nos tornam imbatíveis,
Para nossa ressurreição mundial,
E a Glória Eterna!

FLAmém!

Se cuida, Barcelona! A tua hora está para chegar!

2011 foi bem melhor do que 2010. Que a evolução continue em 2012, com muita saúde, paz e FLalegrias a todos os FLamigos e leitores deste blog. Obrigado pela companhia e pela força durante o ano.

Saudações rubro-negras mais do que especiais,
 
PS1: Escrito para o Saudações Rubro-Negras
 
PS: Além das boas notícias de um título no basquete no apagar das luzes de 2011, da manutenção do Felipe e do Ronaldinho no elenco, 2012 já começa com uma boa notícia para quem sempre quis dar uma pequena força para o Flamengo e nunca soube como. Graças a uma campanha da Brahma, cada cerveja da marca vendida no Rio e no Espírito Santo irá incrementar a receita do clube.


Quem não mora nos dois estados também pode ajudar curtindo a BrahmaFla no Facebook, melhorando a distribuição em favor do Mengão.


Vamos mostrar a força da Nação!

 

Segue um questionário respondido pela própria empresa:

A campanha vai render pouco dinheiro para o clube?

R.: A expectativa é de gerar no mínimo 5 milhões por clube, podendo dobrar se a média de torcida aumentar em 20%.

A campanha incentiva o consumo abusivo de álcool?
R.: A idéia da Brahma é que as pessoas não precisam beber mais cerveja, mas sim que optem pela Brahma no momento do consumo. Além disso, a Brahma tem inúmeros projetos que incentivam o consumo responsável, tal quais outros de cunho social e ambiental.

Incredulidade no projeto!
R.: Divulgaremos semanalmente em nossas páginas do facebook a quantia arrecadada e a evolução do valor que será investido nos clubes.

Esta iniciativa da Brahma pode render bons frutos ao Flamengo se os torcedores aderirem à campanha. Daí a importância de estarmos todos engajados pelo mesmo objetivo: fortalecer o Mengão!


FELIZ 2012!
Muitas FLAlegrias a todos!


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

RESOLUÇÕES DE ANO NOVO NAQUELE GIGANTE EMPRESARIAL

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!




Patrícia foi conduzia ao comando da Mengo Participações. Alguns clientes não entenderam, pois ela assumidamente nada entendia do carro-chefe dos negócios. Já os analistas criticavam suas habilidades em gestão.  Embora fosse um grupo empresarial de grande porte, algumas famílias relutavam em oxigená-lo com a entrada de novos sócios. A briga pelo poder era contínua e mudanças normalmente não eram bem-vindas por ali. Assim, enquanto brigavam pelo controle, os herdeiros optaram por deixar a presidência nas mãos dela, por sua aparente neutralidade e habilidade política.

Já no final do segundo ano de sua administração, a presidente se mostrava desesperada em como conseguiria se manter no cargo. Até que os resultados deste ano mostravam nítida evolução em relação ao anterior, mas estava abaixo da expectativa tanto dos clientes quanto dos conselheiros.

Realmente, ela já não sabia o que fazer. O departamento de marketing era uma piada. Ela realmente não entendia daquilo, mas tinha a impressão de que eles ficavam sentados esperando que algum intermediário de boa vontade e de olho no tamanho do grupo e de seus clientes e fornecedores e, portanto, da gorda comissão trouxesse algum negócio novo. Devia haver uma forma diferente de fazer isto, ela pensava sem ter qualquer solução.

O diretor de produção se escondia atrás de uma tela de computador e procurava gerir a fábrica de dentro do gabinete, por email. Enquanto isto, o gerente, subordinado a ele, batia boca publicamente com o diretor financeiro. O motivo? O processo de seleção de novos recursos humanos. Inacreditável! Era preciso dar um basta! Era preciso ter comando. Mas, sempre que a presidente chegava a tão óbvia conclusão,  ela se lembrava que quem teria que ser firme era ela e deixava para lá. Quem sabe as coisas não se resolvessem sozinhas, não é mesmo?

Mas, embora normalmente omisso, o Diretor de Produção parecia ter boas intenções e cansado de intervenções de outros setores na produção, queria separar o parque fabril numa empresa à parte, com jurídico, marketing e financeiro próprios. Assim teria agilidade suficiente para tocar o negócio e atingir as metas estipuladas. No entanto, esta medida esvaziava o poder de muita gente e era duramente combatida. "Fogo amigo" era disparado por todo lado. Assim, a empresa iria naufragar.

O principal articulador da escolha dela para presidência fora nomeado seu vice. Tudo indicava se tratar de uma manobra política dele tentar o poder, de forma indireta, aproveitando-se da inexperiência da escolhida. Mas, até então, surpreendentemente, ela não tinha cedido aos seus encantos. Não era tão ingênua assim. Porém, o vasco-presidente, que era muito mal visto pelo mercado, mas se auto-intitulava como um super-herói, não desistia e aproveitando-se da eterna disputa de poder lá dentro parecia que finalmente iria ganhar espaço emplacando alguns indicados, todos ligados a desastrosas gestões passadas.

Sem saber o que fazer e diante da proximidade do final do ano, ela resolveu tomar uma atitude drástica e consultou seu marido, que trabalhava para um concorrente local. Ele lhe indicou um livro de auto-ajuda. Contando, ninguém acreditaria como as coisas por ali eram decididas. Patrícia folheou a obra e encontrou algumas preciosas pérolas de sabedoria: 

"Nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos." 
"Nós abriremos o livro. Suas páginas estão em branco. Nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se Oportunidade e seu primeiro capítulo é o Dia de ano novo."
"Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."
Pronto! Ali estava a oportunidade naquele novo ano que iria começar. Era preciso  corrigir os rumos, evitar os excessos de vaidade, pensar mais na instituição do que nos objetivo individuais e ter, acima de tudo, bom-senso para não repetir velhos erros a fim de escrever uma nova história para, assim, acordar o gigante adormecido e reconduzi-lo ao topo.




Feliz 2012 a todos os amigos e leitores!

Que seja um ano repleto de FLAlegrias!

FLAmém!

PS: Trata-se de uma obra de ficção, baseada na caricatura de personagens conhecidos, na forma como são apresentados pela mídia. Não tendo, portanto, qualquer compromisso com a realidade.

PS2: Escrito para o Magia rubro-negra

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ ESPÍRITO DE NATAL

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

É Natal! É tempo de paz, de amor e de esperança. Tempo de renovar, de reciclar e de renascer!

Curiosamente, a celebração do sagrado, do Deus-menino, mistura-se com a ênfase ao profano, ao consumo. A pobreza do estábulo do nascedouro do Salvador contrasta-se com a fartura das ceias, com a gula. Sem abrir mão da festa, da celebração em conjunto com amigos e família, temos que ter no coração o verdadeiro motivo da solenidade.

De forma análoga, nós (leitores e blogueiros) que passamos o ano todo falando do Flamengo, sonhamos com Papai Noel nos trazendo nomes como: Montillo, Vagner Love, Ibson, Juan, Nilmar, André, Breno, Manoel, Hulk e outros menos cotados. Pensamos nas grifes e, por vezes, deixamos a essência de lado. Quantos jogadores já não chegaram acompanhados de tremenda expectativa e saíram cercados de enorme frustração? Por outro lado, quantas vezes jogadores que chegaram de mansinho e, com dedicação e bom futebol, conquistaram um lugar de destaque no coração da Nação? Nossos maiores times foram construídos dentro de casa. O Barcelona, time do momento, idem!

Assim, não ficarei aqui falando do Flamengo virtual, aquele que, por vezes, jamais chegou perto do real. Um time repleto de nomes que muitas vezes só existiram na cabeça criativa de algum editor ou setorista com necessidade de vender jornal. Ao invés de imaginar uma contratação de impacto, brindo a renovação de contrato do Felipe, que, coincidentemente, chegou cercado de desconfianças e mostrou seu valor honrando o Manto.

Que o verdadeiro espírito de Natal esteja presente no coração das pessoas e, em especial, no seu lar e no seio de sua família. E que, em 2012, nós possamos bater no peito com orgulho de ver em campo um time que honre o Manto.

Um bom Natal, com muita paz, saúde e solidariedade a todos vocês que me acompanharam ao longo deste ano e que juntos nos divertimos, comemoramos, tivemos raiva e decepções, concordamos algumas vezes e discordamos em outras e, assim, formos formando nossos laços de amizade rubro-negra.

Saudações Rubro-Negras, hoje e sempre!
FLAmém!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CARTINHA PARA PAPAI NOEL

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!



"Querido Papai Noel,

Sei que, neste ano, não me comportei tão bem. Também sei que não é recomendado que se comece uma carta para fazer um pedido desta maneira. Mas, prefiro que saiba diretamente por mim dos acontecimentos e de minhas travessuras no ano.

Como eu ia dizendo, meu comportamento em 2011 ficou muito aquém do desejado e do meu próprio passado. Fiz birra, fiquei de mimimi, desde o início do ano só porque não recebi meu presente imperial. Ao invés de apoiar quem estava ali e precisava muito de meu incentivo, preferi ficar arrumando culpados pelo capricho de não ter minha vontade atendida. Prometo que em 2012 ficarei muito mais preocupado com quem está dentro do que com aqueles que, por que motivo for, estiverem fora.

Da mesma forma, optei por questionar o mérito dos resultados que vínhamos alcançando ao invés de comemorá-los. Em outras palavras, preferi reclamar do padrão tático que não tinha ou da beleza de um espetáculo que não via do que em enaltecer o que estava conseguindo conquistar. Mais uma vez, dei mais valor ao que estava ausente do que aquilo que eu possuía.

Também confesso minha arrogância, não comparecendo a batalhas que julguei vencidas antes mesmo de disputá-las. Outras vezes, foi por puro comodismo e preguiça, só porque minha morada estava em obra, deixei de fazer a minha parte na casa alugada. Prometo ser mais presente em 2012.

Mas, mesmo quando fiz minha parte, faltou a contrapartida por parte daqueles que têm a obrigação de dar seu máximo. Faltou vontade por parte deles e isto é inadmissível, convenhamos! E o que falar dos que tem a função de comandar? Inventaram, esperaram e, muitas vezes, se esqueceram de fazer o básico, o simples.

Eu gostaria muito de em 2012 reviver a Magia do momento mágico de 30 anos atrás. Por isto, Papai Noel, meu pedido é simples:
"Que em 2012 os jogadores honrem o Manto Sagrado e que os dirigentes não atrapalhem!"
O resto é só deixar comigo, com meu grito, com minha fé e, claro, com São Judas Tadeu.

FLAmém!"

Assinado: Nação rubro-negra!

PS: Publicado no Magia Rubro-Negra

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

OS TENTÁCULOS DO BMG E A MULHER DE CÉSAR

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Com a tabela do Brasileirão agendando para a última rodada os clássicos regionais, parecia que, neste ano,  não teríamos as suspeitas de "entrega" de jogos decisivos, até que....o Cruzeiro meteu 6 no Atlético e escapou do rebaixamento. O inesperado resultado logo levantou desconfianças de um suposto favorecimento, ao qual confesso que não prestei muita atenção inicialmente. Influências de políticos ou do patrocinador comum não me pareciam mais do que tradicionais teorias da conspiração. O assunto chegou a ser levantado até mesmo antes do jogo, como pode ser lido nesta postagem de 2/dezembro no blog De Salto Alto.

No entanto, nesta semana, ao ler sobre o suposto interesse do Flamengo pelo Montillo, um fato me chamou a atenção: o BMG estaria participando ativamente da negociação. Pelo que foi publicado, o banco estaria influênciando na escolha do comprador e no preço do jogador. Como assim? Curioso, fui, então, pesquisar no Google.

As notícias que encontrei me deixaram com "a pulga atrás da orelha". O Banco possui um fundo de investimento chamado Soccer BR1 composto pelos direitos econômicos, dependendo da fonte da notícia, de 50 ou 60 jogadores de times brasileiros. O nome dos jogadores que compõem a carteira não é revelada publicamente, mas uma matéria da Época Negócios, intitulada "O Dono do Futebol",  lista alguns: Réver (Atlético-MG), Dedé (Vasco), Danilo (Santos), Paulinho, Ralf, Willian e Leandro Castán (Corinthians), Montillo (Cruzeiro) e Herrera (Botafogo).

Segundo uma matéria do portal iG, republicada na FutWeb, intitulada "BMG se torna investidor mais influente nos clubes brasileiros", "duas características explicam o crescimento rápido da BMG entre os clubes do Brasil. A primeira, e talvez mais importante, é a facilidade que o banco oferece nos empréstimos aos times. Os clubes obtêm dinheiro vivo para conseguir arcar com as suas despesas e dão como garantia a participação nos direitos econômicos de alguns jogadores. Como na maioria das vezes os clubes não conseguem pagar os empréstimos, o banco acaba ficando com a fatia dos atletas e, mais importante, com a possibilidade de lucrar com a venda futura deles."

Basta olhar o balanço patrimonial dos principais clubes brasileiros para verificar que o banco mineiro é um dos principais credores. Como não se sabe ao certo quais jogadores fazem parte do portfólio do fundo, é possível que os "tentáculos" desse "polvo" estejam tão espalhados pelos grandes times brasileiros quanto a sua marca é estampada pelas mais diversas camisas. O que significa que o BMG pode ser sócio em ativos de muitos clubes. Não poderia haver aí um conflito de interesse? A reportagem acima fala da aquisição de direitos sobre jogadores por causa de suposta inadimplência. Assim, não daria para supor que uma ameaça de corte de crédito represente uma forte influência nas decisões administrativas de tantos endividados? Até que ponto este suposto poder está sendo utilizado?

Voltando ao clássico mineiro, poderíamos imaginar que para o Soccer BR1 seria desvantajoso o rebaixamento do Cruzeiro, pois poderia provocar uma liquidação de jogadores, com consequente desvalorização das cotas do fundo. Além disto, o presidente do BMG, Ricardo Guimarães, é ex-presidente atleticano e deve ter alguma influência na política interna do clube. Para misturar ainda mais as coisas, Eduardo Maluf, diretor de futebol do alvi-negro mineiro, é consultor do fundo, conforme notícia do Super Esportes.

Não estou afirmando que tenha ocorrido o favorecimento da vitória da raposa por parte do galo. Não tenho qualquer prova disto. Mas, é a história da mulher de César: não basta ser honesta, é preciso parecer. É a credibilidade do futebol que está em pauta. É a paixão de milhões de brasileiros e um alto volume de dinheiro que estão em jogo.

E o Flamengo com isso? Bem, no balanço de 2009, o BMG aparecia como credor de R$ 740 mil e, em 2010, a dívida saltou para aproximadamente R$ 8,5 milhões! E aí ficam as dúvidas: há algum jogador do Flamengo na carteira do Soccer BR1? Quais seriam? Costumam ser mais escalados do que outros? Estão em listas de possíveis negociações? Para bem da verdade, não encontrei em nenhuma das fontes pesquisadas qualquer indício de que o BMG tenha influência em nosso time. Mas, a tese serve para qualquer um e, se não existe hoje, qual a garantia de que no futuro, com outra diretoria, por exemplo, isto não venha a ocorrer?

Enfim, até para que suspeitas não sejam levantadas é preciso haver mais transparência. Os clubes não deveriam ser obrigados a revelar seus sócios no seu principal ativo, que são os direitos sobre os jogadores? É ético que um patrocinador tenha interesse econômico no clube patrocinado? E em clubes rivais, não é perigoso para a reputação do negócio?

O objetivo deste artigo é levar a reflexão da necessidade de mudanças na legislação e na criação de mecanismos de controles para que o que hoje são meras indagações não possam num futuro próximo manchar a reputação de uma competição.

Reflita e opine! Se concordar, divulgue! Se discordar, comente o porquê. Vamos ao debate.

FLAmém!

PS: Publicado no Saudações rubro-negras.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A NOITE MÁGICA DO PEQUENO RUBRO-NEGRO

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Imagem: Equipe Magia Rubro-Negra
 Finalmente, chegara o sábado tão aguardado. O garoto acordou ansioso. Aliás, há vários dias que ele estava assim agitado. Não era nenhuma disfunção hormonal, característica da puberdade. Tampouco era alguma paixão da adolescência. Neste campo, aliás, não ia lá muito bem - gordo e tímido, não ia tendo muitas chances com as garotas, que só queriam meninos mais velhos.

Era dezembro! Mas, ainda não era Natal. O motivo da agitação não tinha qualquer relação com os presentes que adorava receber. Nem com a ceia compartilhada com família e amigos de seus pais na antevéspera do dia 25. A antecipação era para coincidir com o aniversário de seu pai e possibilitava que a casa ficasse cheia, já que na noite do dia 23 poucos tinham compromissos.

A verdadeira razão daquele nervosismo era o futebol. Estava encantado com seu time. O ano tinha sido esplendoroso. Os últimos dias, então, foram magníficos. No mês anterior, comemorara o título continental. Uma semana antes, seu time tinha se sagrado campeão estadual, em uma competição que tinha devolvido uma goleada histórica para um rival. Aliás, para um time que parecia tão inexpressivo que não entendia a bronca que seu pai tinha com o mesmo. "Como os mais velhos têm medos estranhos", pensava quando escutava histórias de ver seu poderoso esquadrão ser abatido por um rival que parecia tão inofensivo. Ainda não compreendia que a vida era cíclica. Para ele, aquele time pelo qual torcia seria sempre imbatível e os jogadores eternos.

Pois bem, finalmente, tinha chegado aquela manhã do dia 12 de dezembro. Durante o dia, leu várias vezes o jornal. Parecia procurar notícias do que ainda estaria por acontecer. Que aflição! Enquanto a hora não passava, ele ia comentando sobre o esperado jogo com todos com quem se encontrava. Seu pai já começara a beber as cervejas para ficar mais calmo para o jogo. Como o "velho" tinha tido infarto no ano anterior, o garoto costumava controlá-lo. Mas, neste dia, não! Era diferente! Até ele estava com vontade de beber, pena que seu pai não permitia.

A noite, tão aguardada, chegou. Seu pai preparou os morteiros, pendurando-os no muro de plantas que cercava a casa, situada num distrito de uma pequena cidade do estado do Rio. Em breve, haveria festa! Estava convicto! Sua irmã mais nova não aguentou esperar e foi dormir. Sua mãe, que não ligava muito para futebol, desejou boa sorte para eles, poucos minutos antes do jogo começar e também foi se deitar.

O relógio bateu meia-noite. Pela TV, ele via seu Flamengo do outro lado do mundo enfrentando o campeão europeu. Estava ali radiante, numa cumplicidade com o pai e numa admiração pelos ídolos na TV. Com 13 minutos de jogo, já no dia 13 de dezembro, via o centroavante abrir o placar, após um passe mágico do craque do time. Flamengo 1 x 0 Liverpool! Gooooooooooolll de Nunes. Passe do Zico. Os primeiros fogos explodiram no jardim.

Como todos sabem, o primeiro-tempo acabou 3 x 0. O segundo foi só festa. Tudo era motivo para o menino se abraçar ao pai e gritar sozinho, pois seu companheiro de torcida já não tinha mais voz. Fim de jogo e madrugada de festa. Vizinhos começaram a ligar. Alguns davam parabéns. Outros xingavam e tentavam desmerecer um adversário que pouco tempo antes diziam que liquidaria o Flamengo. Ainda tinham os que queriam saber o porquê de tanto barulho naquela até então tranquila vizinhança.

Foi, assim, que há 30 anos comemorei o título de campeão mundial interclubes. Se eu já não acreditava em Papai Noel, passei, naquela madrugada, a ter certeza de uma outra magia: a do Manto Rubro-negro. Ali, o Flamengo deixava de ser um simples clube para mim e se tornava minha própria religião!

Feliz Páscoa rubro-negra a todos!
Que em 2012 o mundo seja novamente colorido em vermelho e preto!

Fique aí com o vídeo oficial dos 30 anos do Mundial


FLAmém!

PS: Escrito para o Magia Rubro-Negra.

sábado, 10 de dezembro de 2011

ENQUANTO ISTO, NAQUELA CONFRATERNIZAÇÃO...

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!



Todo final de ano aquele grupo se reunia em uma churrascaria para uma confraternização. Eram todos amigos de infância e que na adolescência e juventude iam juntos aos jogos do Flamengo. A vida os separou. Alguns se mudaram e foram morar longe do Rio inclusive. Outros poucos continuavam se encontrando com regularidade. Mas, a grande maioria só se falava via internet. Assim, tinham decidido que todo ano marcariam, em dezembro, um almoço para matar as saudades e celebrarem a amizade.

Como todo ano, o papo fluía com naturalidade. Zoações, lembranças do passado, atualizações sobre os acontecimentos do ano, notícias da família e do trabalho de cada um, discussões políticas e, claro, o assunto preferido de todos: o Flamengo!

A cada brinde, uma palavra era pronunciada! Assim, naquele almoço, já se tinha escutado, dependendo do assunto conversado, saudações como: "Á amizade", "saúde", "sucesso", "parabéns", "paz no mundo", "dinheiro", "À vida", "Ao amor", "feliz 2012", entre outras. Até que alguém fez a pergunta crucial:

- E o Flamengo, hein?

O tradicional brinde com entusiasmado grito de "Mengooo" foi seguido de uma rápida lembrança do encontro no ano anterior. Clima de alívio e esperança por aquele péssimo 2010 rubro-negro que ia, então, ficando para trás e a esperança de um 2011 renovado. Um ano depois, qual seria o sentimento geral daquela turma?

- Outro ano ruim! Pelo menos só falta um ano para acabar esta gestão que está empurrando o Flamengo para o buraco!

- Que isto? Como assim? Ruim? Nossos resultados foram, no mínimo, bem razoáveis!

- Eu sou Flamengo, p...! Estou acostumado com conquistas. Exijo mais do que isto. Não me contento com pouco.

- Olha, isto é um bordão, mas não é exatamente uma verdade. Claro, que nossa história é cheia de glórias. Ganhamos seis brasileiros, mas já ficamos 17 anos na fila. Basta ver nosso desempenho nos pontos corridos. Só em 2009 e 2007 ficamos na frente da quarta colocação que conquistamos agora.

- Sem considerar que, se é verdade que campeonato estadual ganhamos ano sim e outro também, ser campeões invictos e por antecipação não é tão comum assim em nossa rica história.

- Além disto, não perdemos nenhum clássico. Sabem quando foi a última vez que isto aconteceu? Pois é, o futebol era amador e os viceínos nem existiam. Nem nossos pais pensavam em nascer. Não dá para reclamar.

- Acho muito pouco ficar vivendo de vitórias regionais. Nossa supremacia aqui é imensa. O Flamengo é maior do que isto.

- É que você agora mora longe. Não tem preço ficar zoando eternamente o arco-íris local!

- Só lembrando que são as rivalidades que alimentam a paixão do futebol e que dão toda a graça. Nossa supremacia sobre esta galera mal vestida aqui do Rio é que nos tornam temidos e cria a mística do poder do manto.

- Ah! Até concordo que os resultados não foram tão ruins. Mas, o futebol neste ano foi péssimo!

- Não tivemos padrão tático e eu cheguei ao final do ano sem saber qual a formação titular. Alguém sabe? Acho que nem o treinador.

- Aliás, Luxa deveria ser o primeiro tripulante da barca. Técnico decadente! Ex-treinador!

- Mas, não foi com ele que conseguimos os bons resultados? A pergunta é: se foi COM ELE ou APESAR DELE!

- Apesar dele, sem dúvida!

- Eu não teria tanta certeza assim.

- Eu acho que mesmo ele tendo feito algumas besteiras ao longo do ano, no geral, foi bem. Conseguiu o campeonato estadual invicto e a classificação para a Liberta.

-Já vai começar.... Acho pouco! Poderíamos ter ido muito melhor. Muito pouco para um time com Ronaldinho e Thiago Neves.

- Pois é, tocou num ponto chave. Como culpar apenas o treinador, com as estrelas tendo sido bastante irregulares ao longo do ano. Quando Ronaldinho estava no melhor momento, o Flamengo fez aquela ótima sequência. Por mim, se ele não estiver a fim, que vá para outro lugar.

- Complicado isto aí! Querer que Ronaldinho saia? Pelo visto, você prefere um time com Welinton, Alvim, Negueba, não é? Eu prefiro com craques!

- Eu prefiro com garra! O Flamengo só é o Flamengo quando joga com garra. Com vontade. Prefiro sempre jogadores com vontade. Ninguém vence jogos com nome, mas, sim, com disposição.

- É melhor CRAQUES com vontade. Só a vontade não ajuda. Welinton não tem vontade? Às vezes, até demais rsrsrsrsrs

- Como culpar o treinador, então?

- O comandante não pode se eximir da responsabilidade se o time joga de forma apática. Será que não era desmotivação por ter um cara arrogante como ele no comando?

- Qual grande treinador não é arrogante? O pior é tirarmos o Luxa e trazermos um Silas da vida. Seria a festa para esses jogadores vagabundos.

- Por que tem que comparar logo com o Silas?

- bom! Então, tira o Luxa e traz quem?

- Eu gostaria do Muricy, mas ele não sairia do Santos. Como também, o Dorival não sairá do Inter ou o Abel, dos Flores. Realmente, só ficaria o Felipão!

- Cruzes! Depois de tudo que ele falou do Flamengo no ano? Quero que ele fique bem longe da Gávea. Trocar um decadente por outro? Prefiro um da nova geração!

- Quem? O Silas? rsrsrsrs Ah! O Jorginho! Aliás, eu já vi outro treinador fazer boa campanha em um time de Santa Catarina e depois não aguentar o tranco no Mengão. Quem era mesmo? Iiiih! O Silas! Esqueci! rsrsrsrs Além disto, o Auxiliar do Dunga também andou falando demais do Flamengo.

- Eu preferia um que falasse a língua dos jogadores. Um Joel ou mesmo o Renight!

- maluco? O Renato? Aí é que aquilo ali viraria uma zona. Quem iria exigir disciplina? Esta diretoria? Traríamos o Braz de novo?

- O Joel montando nosso elenco? Só traria volantes! E ainda querem reclamar do time atual? Há muito não me lembro de tão boas contratações.  

- Concordo! Trouxemos Ronaldinho, Thiago Neves, Felipe, Alex Silva, Júnior César, Bottinelli e Vânder, entre outros.

- Porém, nosso elenco apresentou limitações sérias. Este, aliás, foi o principal erro do Luxemburgo para mim. Na montagem do elenco.

- Cara, o cobertor é curto. jogadores já tinham contrato. As contratações foram boas, mas não dá para mudar tudo de uma só vez. Ou você quer voltar ao tempo em que o Kléber Leite trazia um time novo a cada ano e, até agora, estamos pagando pelos contratos rompidos.

- Pois é, tudo indica que o treinador vai continuar. Então, nem adianta ficar neste papo. A Libertadores já vai começar. O planejamento parece estar sendo feito direito. Faremos pré-temporada na Bolívia. Só não podemos entrar de salto alto acreditando que os times sul-americanos são Olarias e Boavistas que hablan catellano.

- Isto! Rumo ao verdadeiro projeto! Um projeto à altura do Flamengo! Vamos partir para o bi-mundial!

Foi o suficiente para se unirem nas lembranças de 81 e na esperança de um 2012 dos sonhos. A unidade do Flamengo está no somatório das nossas diferenças de pensamentos e percepções.

Imagine-se nesta churrascaria e comente aí o que você achou do ano, quem tiraria do time, lembrando que há contratos em vigor e quem gostaria de ver com o manto. O palanque é seu!

FLAmém!
 
Facebook: IgrejaFlamengo

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

2011: UMA RELEITURA EM PRETO E VERMELHO

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!
 

A charge do companheiro de Magia, André Costa, diz tudo. Sofremos muito em 2010 e o destino nos manteve com a chance de sonhar alto em 2011. Será que poderíamos ter esperanças? Pois, o ano não poderia ter começado mais promissor. Reforços começaram a ser anunciados. Como todo bom time começa por um grande goleiro, Luxemburgo bancou a contratação do Paredão Felipe e, logo no primeiro dia útil do ano, eu postava uma oração para termos Ronaldinho Gaúcho, cuja contratação foi a novela de maior audiência em janeiro.
  

No dia 12 de janeiro, o craque foi recebido com festa na Gávea. O impacto de sua contratação pode ser lido nas sempre equilibradas palavras de André Monnerat no Sobre: Flamengo:
"A exposição extra gerada por sua presença tem tudo para aumentar receitas diversas do Flamengo, de modo considerável, e dar impulso a diversos projetos. Será que finalmente o novo Cidadão Rubro-Negro sai do papel? Seria pedir demais que tentassem usar o momento para atrair novos sócios? Alô, marketing: a hora é agora!"

Porém, ele também alertava sobre o outro lado da moeda:
"São inúmeros os comentários que se espalham pelo país de que Ronaldinho escolheu o Flamengo 'pra aproveitar o Rio'. A imagem do clube, de passar a mão na cabeça de seus jogadores nos momentos de faltas e indisciplinas, teria pesado. Esta a imagem que o clube tem hoje – que causa prejuízos diversos na hora de negociar contratos com patrocinadores, fornecedores e até mesmo atletas e outros profissionais do futebol. Pela maneira com que tratou o Grêmio, ele não parece estar ligando muito em preservar uma boa imagem não".


O ano realmente começava agitado, o que aumentava a esperança da torcida em um 2011 totalmente rubro-negro. Ainda em janeiro, já gritávamos "É Campeão!". Os autores da façanha foram os garotos da base que venceram a Copinha São Paulo. A conquista foi assim narrada por Zeca Urubu Rei em sua coluna no Blog das Torcidas.
"Que jogo! Flamengo foi na raça e no talento, o Bahia na força e obediência tática. Uma final de entrega, vontade e de jogo ofensivo, das duas equipes. O Bahia só valorizou o título rubro-negro. Flamengo tem talentos incríveis, como: o goleiro César, o zagueiro Frauches, os laterais gêmeos Alex e Anderson, os volantes Muralha e Lorran, os meias Adryan e Negueba, e os atacantes Rafinha e Lucas, sem contarmos os reservas, Thomás, Mattheus, Pedrinho, Maycon, Vitor Hugo e outros. Flamengo é campeão invicto da Copa São Paulo de Futebol Júnior 2011. Após um 2010 tenebroso, nós começamos bem este, o que nos faz sonhar em vôos mais altos."


Em fevereiro, voltamos a gritar "É Campeão!".  Pela 19ª vez, a Taça Guanabara era nossa. Time e torcida comemoraram ao som do "Bonde do Mengão Sem Freio", muito bem retratado na imagem do @FábioSRN no blog SouRubroNegro, em uma partida difícil contra o pequeno Boavista, conforme escreveu Dani Souto no Primeiro Penta:
"Ele fez o que se esperava dele. Com um gol de falta, Ronaldinho Gaucho, o craque que o Flamengo contratou para brilhar, deu o título da Taça Guanabara e fez a alegria da galera no Engenhão. Embora o time de oftalmologista não tenha ameaçado o gol do Felipe, o jogo não foi fácil. E o fato do gol da vitória ter saído aos 26 minutos do segundo tempo, comprova isso."


Tudo ia muito bem! O time podia não convencer, mas vencia. Porém, o Flamengo não é o Flamengo se não produzir uma crise. Coube à torcida se encarregar de levar ao clube os primeiros tumultos do ano. Em um fato que seria comum ao longo de todo o resto de 2011, torcedores se dividiram nas redes sociais. Dessa vez, foi por causa do retorno do Adriano, recém-desligado do Roma. No FlaManolos, Fabiano Lenda argumentava a favor da vinda do Imperador:
"Geralmente as pessoas usam como primeiro argumento o fato dos problemas extra-campo do Imperador atrapalharem o bom ambiente do grupo. Pera lá! Adriano tem o carinho de 10 entre 10 jogadores do Flamengo e sempre foi um cara bom de grupo, não só no Flamengo, mas também na seleção brasileira. Lembrando que, em 2009, quando o Adriano voltou para o Flamengo, ele estava em um momento muito mais delicado, onde ele tinha "encerrado a sua carreira", nosso grupo estava totalmente rachado, perdendo muitos jogos e jogadores fazendo corpo mole para derrubar o técnico Cuca. Lembro também, que no mesmo ano, o Flamengo vivia sendo alvo de noticias de brigas de jogadores com o Cuca e sua comissão. Adriano chegou no meio disso, o técnico finalmente saiu, Andrade assumiu e o grupo voltou a se unir rumo ao título. Aliás, em outro momento difícil de 2009, com o próprio Andrade, onde perdíamos de goleada até para times como Avaí, Adriano, junto com outros líderes, reuniu o grupo todo na ausência do Andrade e sua comissão técnica para que houvesse uma união entre eles e jogarem pelo Andrade para irem juntos rumo ao título. Isso ninguém lembra, né?! "

Por sua vez, meu companheiro do Saudações Rubro-Negras, Julio Cesar Benck, mostrava-se contrário a esta recontratação:
"Adriano manchou sua reputação de forma quase irreversível. Jogou por água abaixo toda a imagem vencedora construída no hexa, e, de quebra, levou junto uma pá de jogadores que vinham bem, como Alvaro, Bruno e outros. Adriano é irresponsável e pedante. É jogador diferenciado, sim, claro, disso ninguém mais duvida, mas seu talento anda junto com seu temperamento instável e egoísta. Não preciso nem lembrar que quando ele saiu a conversinha foi a mesma, a de “voltar a ser feliz” só que pra surpresa de todos, longe do Flamengo. Nos deixou na mão e, de quebra, com passagens vexaminosas pela Polícia e em meio a um detestável tititi com a sua ex-namorada. Foi buscar a felicidade na Itália, e a derrocada técnica e moral prosseguiu. Não fez nenhum gol pelo Roma (não em jogo valendo), mostrou-se novamente indisciplinado e rebelde, e saiu pela porta dos fundos."


Imagem de FabioSRN (www.SouRubroNegro.com.br)
 Em meio a dúvidas se os resultados que vinham sendo alcançados tinham consistência ou se representavam um "me engana que eu gosto", o Flamengo chegou ao título estadual. Ser campeão carioca é algo quase rotineiro para nosso time, porém de forma antecipada e, principalmente, invicta não é tão comum assim. No Magia, Vivi Mariano declamou poeticamente nossa conquista da seguinte forma, já de olho em outro campeonato:
"Mais um Fla x Vas. Mais um título. E uma única certeza: o Flamengo é o princípio, o fim e o meio. E assim caminha a humanidade: aF e dF. Antes do Flamengo e Depois do Flamengo. Flamengo é o bonde sem freio, invicto, vencedor INCONTESTÁVEL de dois turnos, a defesa - pasmem vocês - menos vazada, a equipe que esculachou em duas disputas finais de pênaltis. Flamengo é a nação que LOTA o Engenhão. Que faz a festa na medonha arquibancanda do estádio olímpico. O motivo? O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É isso. Não sou eu que vivo, não é mesmo? O Flamengo que está em mim. No grito de gol, no abraço desconhecido dado na arquibancada, na explosão de "é campeão" após a última e decisiva batida de pênalti. Conquistamos o Estado. Agora, precisamos conquistar o Brasil. Incrível, mas acabo de ganhar um título e já estou focada em outro. E outro, e outro e mais outro. "Porque é que tem que ser assim? Se o meu desejo não tem fim. Eu te quero a todo instante. Nem mil auto-falantes...vão poder falar por mim..." Isso é Flamengo: o princípio, o fim e o meio."

Mas, na Copa do Brasil decepcionamos diante da Carroça do Ceará. Perdemos a classificação no primeiro jogo, em casa, numa tormenta que nos acompanharia em outros momentos do ano. Perdemos nossa invencibilidade no jogo onde menos esperávamos que isto acontecesse. Ainda houve quem tenha mantido o otimismo diante do inesperado tropeço. Gabriel Oliveira foi um destes lá no UrubuMundi, demonstrando uma confiança inabalada:
"Saiu o peso da invencibilidade. Estamos libertos do pesado sentimento de ser invencível. Quando se é invencível, sentimos o medo, de perder e ser batido. Tudo voltou ao normal aos ares rubro negros, acabou a invencibilidade, também acabou as vertentes que ela causa: Confiança, sapato alto, otimismo, oba-oba...Enfim, com tudo normalizado, vamos ao que interessa, faltam 6 jogos para a libertadores"

Porém, a vaga na libertadores não viria pelo caminho da Copa do Brasil. Não conseguimos vencer o Ceará e fomos desclassificados da competição, abrindo caminho para a vitória viceína. Renato Croce, assim, narrou o fim de nossa epopeia na competição lá no FlaManolos:
"Como analisar um time que é campeão invicto jogando mal, mas perde e é eliminado quando faz suas melhores partidas no ano? Não existe como descrever os sabores de ser rubro-negro. Lindo demais ver o Mengo jogar aqueles 30 minutos iniciais. Foi digno de receber aplausos de 40 milhões de rubro-negros e, no mínimo, mais a metade dos antis. Mas depois dos 2 gols, muitas finalizações, organização e marcação pesada pra cima deles, paramos em um dos nossos maiores problemas: a bola aérea. Na hora a gente reclama do juiz e ofende até a sexta geração da família do desgraçado, mas não podemos chorar, e muito menos em cima disso. Pecamos mais uma vez, assim como no Engenhão e, exatamente, há um ano atrás no Maracanã. Lembram como ocorreram aqueles 3 gols da U. do Chile? Pois é, meus amigos. Com a ajuda da nossa defesa, que precisa se reforçar urgentemente, complicamos um jogo que estava bem encaminhado."


O Brasileirão começava enquanto a torcida nas redes sociais não se entendia nos diagnósticos em relação ao time. De um lado, muito mimimi e de outro, a defesa de resultados conquistados sem convencimento. Os jogos contra o Ceará, onde os resultados não foram bons, incrivelmente é que davam maiores esperanças do que a série de empates que tivemos no estadual. Nossa estreia no Brasileirão foi com o pé direito, conforme narrou "o patrão" do Saudações Rubro-Negras. Conta aí, Luís Eduardo:
"Impossível melhor começo de Brasileirão para o Flamengo. Li até que é nossa melhor estreia desde 77, vejam só. Mal o campeonato começou e já somos líderes. 4 a zero para deixar os torcedores derrotistas sem palavras, e por outro lado para que os adeptos do “bonde sem freio” voltem com força total."


 
Depois da vitória na estreia, os 4 jogos seguintes já indicavam que seríamos o Rei dos Empates no campeonato, problema fatal num torneio por pontos corridos. No meio desta série, tivemos a despedida do Pet no jogo contra o Corinthians. Quem nos narra é Luã Milanês, no FlaManolos:
"Escrevo isso com lágrimas nos olhos, lágrimas de alegria e tristeza. Alegria por ter visto esse gênio jogar, tristeza por nunca mais vê-lo em campo. Agradecerei sempre ao Pet por me dar um pouco da infância do meu pai, esperando o domingo pra ver o Zico jogar. Eu vi o Pet, eu vi o Pet... Ah, teve jogo também. Flamengo e Corinthians ficaram no 1 x 1Enquanto esteve em campo, Pet fez uma boa partida. Mesmo sem ritmo mostrou a assombrosa categoria em alguns lances e ainda participou do gol, ficou posicionado para bater a falta, deixando o Júlio Cesar na dúvida. Renato foi esperto e fez um golaço. Quis o destino que o gol não fosse dele, não esse, mas fez 57 em 198 jogos. Foi substituído no intervalo, onde fez uma volta olímpica sendo saudado pela Nação. Ali, os últimos momentos do Eterno Pet com o Manto Sagrado."


Depois da série de empates, tivemos nosso melhor momento no Brasileirão. Em 10 jogos, oito vitórias e dois empates. O início desta fase foi contada no portal DNA Rubro-Negro pelo TozzaFla. Vamos relembrar sua análise tática de nossa virada sobre o Atlético-MG, numa forma até de matar saudades, já que o autor, por motivos pessoais, abandonou suas atividades blogueiras:
"No jogo contra o Atlético Mineiro realizado dia 25 de junho de 2011, Luxemburgo resolveu mudar o esquema tático do time. Saindo do 4-5-1 para o 3-6-1 com menos de 3 treinos. Saíram Williams e Botinelli, suspensos, entraram Angelim e Luiz Antônio. Luxa colocou Angelim como 3º zagueiro e Luiz Antônio como 1º volante. O primeiro tempo acabou sem muitas chances para os dois lados. Segundo tempo começa sem alterações e nada parecia mudar. Flamengo parecia atacar mais, mas sem muita organização. Atlético oferecia pouco perigo até que uma falta boba acabou acarretando o 1º gol da partida. Bola na área e Dudu Cearense desvia de cabeça sem chances para Felipe. A partir daí veio a mudança que foi chave para a virada e a vitória por goleada do Mengão. Luxa mexeu no esquema, desfez o 3-6-1 e colocou o 4-4-2 pra jogo. Sacou David Braz colocando Negueba no lugar dele e depois colocou Deivid no lugar do nulo Wanderley. Com esse esquema, R10 jogou efetivamente no meio campo com Thiago Neves mais a esquerda, no ataque ficaram Negueba pela direita e Deivid mais enfiado."

Imagem de Jefferson Freire no Saudações Rubro-Negras

O debate sobre a posição ideal para o Ronaldinho seguiu até o final da temporada e nem o treinador parece ter se convencido de qual seria a melhor. No meio da série iniciada com a vitória sobre o Galo tivemos o antológico jogo contra o Santos, contado aqui por Jefferson Freire, grande companheiro no Saudações Rubro-Negras:
"O dia 27/07/2011 ficará marcado na história como o dia em que o futebol resolveu mostrar toda sua essência no gramado da Vila Belmiro. Não foi um jogo qualquer de futebol, não foi uma simples apresentação. Foi um jogo de aulas, um jogo pedagógico. Ensinaram o poder da superação, da fé, da esperança e da magia do futebol. Não era nem metade do primeiro tempo e o placar já marcava 3 a 0 para o Santos. Parecia perdido, inexplicável e humilhante. Mas o Flamengo foi valente e antes que o primeiro tempo terminasse o placar já apontava um improvável empate em 3 a 3. Final de jogo: um surpreendente 5 a 4 para o Flamengo. Ontem o Flamengo mostrou mais uma vez de maneira incontroversa que além de ser Raça, Amor e Paixão, também é ÉPICO."


O melhor momento do Flamengo no Brasileiro se encerrou com a difícil vitória diante do Coritiba no Engenhão. Fábio Gil, no portal DNA Rubro-Negro, demonstrava, em uma análise profética, sua sabedoria e visão de futebol ao antecipar problemas que teríamos contra pequenos jogando diante de estádios vazios:
"Felizmente, apesar do futebol apresentado, conseguimos vencer o Coritiba por 1×0, gol de Jael. Os cantos da nossa torcida não falam de raça, amor e paixão por acaso. O Mengo surgiu com vocação para fazer história e não para fazer parte dela. Contra os grandes adversários, como naquela partida contra o Santos; jogamos tudo, e criamos mitos, lendas e heróis. Já contra os pequenos, não jogamos nada, e também criamos mitos e heróis… só que do outro lado. O Flamengo precisa de alguma ambição (e de dificuldades) para mostrar seu melhor. Quando as coisas são fáceis, previsíveis demais, é certo como um karma que o rubro-negro surpreenderá a todos e perderá. É agora, quando lideramos o campeonato, que entra a MAIOR MISSÃO da nossa torcida. Temos que continuar marcando presença, temos que continuar lotando os estádios, temos que continuar cantando do primeiro ao último minuto, temos que seguir apoiando e mostrando para os heróis de vermelho e preto que a gente quer mais e sabe que eles podem nos dar."


Do céu descemos ao inferno. Os 10 jogos seguintes foram a terrível e inacreditável sequência sem vitórias. Logo no primeiro jogo da tenebrosa série, contra o Figueirense, onde cedemos o empate após abrirmos dois de vantagem, Burita, por meio de sua inseparável corneta, avisava já no título "Este ano vai ser difícil. Pode apostar". No texto, também no DNA Rubro-Negro, podemos recordar uma arbitragem para lá de estranha:
"O time atuou muito mal, mas conseguiu achar 2 belos gols de cabeça del matador Devid 9 em um, ou único, cruzamento perfeito do Leo “não marca nem ataca” Moura, em jogada iniciada pelo artilheiro no meio e num escanteio genial do R10. O time do Figueirense, do vergonhoso treinador Jorginho que teve a ousadia de dizer que o Flamengo quer mandar em todos, ao meu ver teve muita facilidade em tocar a bola. Nossa marcação estava muito ruim e parecíamos totalmente perdidos. Como eu não me aguento com essa corneta especialmente amarela ovo, vamos falar do trio de arbitragem. Do trio não, do tal “fessô”, “juiz”, “profissional” ou líder da gangue primeiro árbitro. Não vou ignorar a vergonha que é a atitude desse cara, que vira e mexe apronta pra cima do Flamengo. Anota o nome do sujeito: é Heber Roberto Lopes."
No jogo seguinte, perderíamos a invencibilidade na competição. Fomos goleados em um Engenhão vazio por nosso genérico goianiense. Em campo, humilhação! Fora dele, incrível show de apoio da torcida, conforme narrou e filmou o mago-mor do Magia Rubro-Negra, LeoMagaMon:
"O Flamengo perdeu sim, mas quem não bateu ponto no Engenhão perdeu muito mais. Perdeu mais uma oportunidade de ser testemunha in loco do quanto nossa torcida é diferente, é melhor. Perdeu a chance de participar de uma festa e ter orgulho das cores rubro-negras mesmo no pior momento. Perdeu a sensação de FAZER PARTE, de LUTAR, de VIBRAR, de EMOCIONAR. Economizaram 20, 40 reais, e perderam milhares de momentos inesquecíveis. Momentos que fazem a gente ter história pra contar no bar, aos filhos, momentos que justificam nossa devoção. E eu? Bom eu perdi o gol do Jael, estava de costas para o campo, e não foi por protesto, foi por Raça, Amor e Paixão. Não condicionem a presença no estádio, vamos comparecer! É ridículo um time ter uma campanha como a nossa e levar apenas 7 mil pagantes aos seus jogos em casa."



As críticas que ecoavam desde o início do ano, mesmo na série invicta, foram ganhando força e, no último jogo do turno, uma lambança do Welinton fez o mundo cair sobre ele. Alexandre Fernandes, outro companheiro do Magia, soube traduzir o sentimento da Nação perante nosso camisa 3:
"Um clássico regional de rivalidade enorme, com nuances de decisão para a liderança do primeiro turno do campeonato. O time desfalcado. Uma bola tranquila vindo em direção do goleiro e o beque de péssimo nível resolve dominá-la ao invés de deixá-la passar. Pior do que isso, o fraquíssimo jogador tenta uma jogada de efeito à frente do atacante, perde a bola, comete a falta e é expulso. Imagino as entrevistas do "Pofexô" explicando o inexplicável: 'falhas acontecem; a defesa é das menos vazadas; o Welinton tem o meu total apoio e o do grupo; trata-se de um jovem promissor.' O Flamengo complicou um jogo já difícil. O Flamengo não, o Welinton. O Welinton não, o técnico. Eles todos ganham muitíssimo bem para isso, uns mais outros menos. Nós nos agoniamos pagando para ver isso. Até quando?"

Após o episódio, Welinton é barrado, mas a defesa continua falhando e o Flamengo dando mole. Entregamos jogos considerados antecipadamente ganhos. O drama só terminou quase no fim de setembro, diante do América MG em um jogo que renovou nossa esperança na base, conforme relato do Arthur Capella (@MengaoHepta) no Flamengagem:
"Neste sábado nosso Mengão seguia rumo a mais um vexame contra o 'poderoso' América MG quando nosso professor finalmente, e parecendo desesperado, resolveu tomar coragem, colocar o time pra frente e confiar nos meninos da base. Diego Maurício e Thomás entraram e contribuíram muito para vitória e para mudança de postura do time, mostrando personalidade para tentar as jogadas, partindo para cima mesmo com o péssimo momento do time, com o quase nenhum entrosamento que tinham e com toda a pressão. Thomás surpreendeu muita gente. Mesmo naturalmente nervoso e desentrosado, não se omitiu em nenhum momento. Partiu pra cima buscou o jogo. Se não rendeu tudo que está acostumado, pelo menos contribuiu, e muito, para abrir a defesa do América e deixar outros jogadores com mais liberdade. E olha que ele nem estava jogando em sua posição de origem onde rende muito mais, que é a de ponta de lança. Mesmo assim fez algumas boas jogadas partindo pra cima dos defensores. Defendo a entrada dele no time há muito tempo. Thomás tem muita qualidade técnica e um estilo de jogo cada vez mais raro nos dias de hoje: é aquele ponta de lança que joga em direção ao gol, parte pra cima dos defensores, sabe fazer ótimas tabelas e chega na área para concluir."

A partir daí o time continuou pontuando, mas não voltou a repetir a boa série do turno e não empolgou. Deu mais alguns vacilos, enquanto a torcida não se entendia no twitter entre apoiar ou criticar para promover mudanças. Inúmeras mensagens pediam, dia após dia, incessantemente, a cabeça de uma série de jogadores e, claro, do comandante. Em meio a esta loucura virtual, acabamos tomando uma chinelada em um Engenhão vazio. Desta vez, foi para o bom time da LaU. Para contar como a Sul-Americana acabou para a gente (na prática, pois ainda haveria um segundo jogo, mas que serviria somente para cumprir tabela), recorro ao André Amaral no Ninho da Nação:
"E não era bravata. O técnico do Universidad de Chile chegou dizendo que seu time era favorito e falava a mais pura verdade. Meu Deus, foi um baile e uma aula para o Flamengo de como se joga uma competição Sul-Americana fora de casa. Massacre mesmo. Desde o começo a marcação-pressão era intensa, e o mais incrível que foi até o final assim, sem trégua. Levamos de quatro e ficou barato. Ficou claro a falta de interesse dos jogadores. Quiseram evitar a fadiga de uma viagem pro Chile em pleno fim de temporada. Uma vergonha para torcedor que foi ao estádio. Uma humilhação para o Clube."


As derrotas no Vazião motivaram um grupo de blogueiros a criar um movimento virtual, convocando a torcida a ir ao estádio e apoiar o time. Nascia o Unidos Pelo Flamengo. Com ingressos com desconto e uma intensa campanha na rede, o Engenhão encheu e a Nação assistiu a uma goleada diante do Cruzeiro. Quem nos conta mais sobre a partida é uma das Donas da BolaRenata Graciano:
"Domingo de sol quente no Rio de Janeiro, dia de Engenhão lotado de apreensivos corações Rubro-Negros.  E admito, o medo me dominou, não bastava vencer, tinha que convencer e venhamos e convenhamos o Flamengo não faz isso há muito tempo. E o primeiro tempo foi o de sempre, o time acuado, se defendendo (mal) e não tardou tomarmos um gol numa bobeada da zaga, pronto, pensei, ferrou! Com o Cruzeiro nitidamente melhor em campo, Deivid (sim, ele de novo!) meteu um balaço lá do meio da rua…loucura, delírio, empatamos! E o resumo do 1º tempo foi: bolas na trave, um gol anulado, um pênalti nosso não marcado (conte-me uma novidade), um pênalti deles perdido, defesa de sempre, falta de organização no meio campo e sofrimento. O 2º tempo começou frenético, sabe quando você sente a vibração, o sangue nos olhos? Foi assim com muita vontade que veio a virada. Não foi um futebol bonito, longe disso, foi força, foi vontade de ganhar e ganhamos… indescritível. A Nação enlouquecida como não via desde o Maraca, fazia a hola e cantava músicas meio esquecidas. Eu senti o Engenhão tremer pela 1ª vez e chorei. Chorei pelo menos umas 4 vezes naquela tarde quente de 5 x 1 e virada histórica e juro, o placar foi o que menos importou."


Mas, na sequência, inadmissíveis jogos sem raça. O Flamengo sem raça não é o Flamengo. Resultado: demos adeus ao hepta! Só nos restou a Libertadores, que fomos buscar e alcançamos o objetivo na última rodada e, com o prêmio de consolação de mais uma vez ver o Vasco ser vice. Confira o que Warley Morbeck escreveu lá no Flamengo Eternamente:
"Última rodada do Brasileirão 2011! O Vasco não sabe, não pode, não consegue se sagrar campeão quando do outro lado tem o Flamengo. Em cima do Flamengo não tem festa. E o grito ecoa nas arquibancadas: Vice de Novo. É sempre assim."

A temporada chega, enfim, ao seu fim! E termina sem que a torcida chegue a uma conclusão se foi um ano bom ou ruim. Na dúvida, fico com a análise do principal blogueiro rubro-negro: Arthur Muhlenberg, lá no Urublog.
"Acabou o Brasileiro. E pelo segundo ano tivemos que adiar o projeto hepta para 2012. O saldo do Mengão em 2011 é altamente discutível. Para alguns a vaguinha na principal competição continental foi muito pouco. Outros, mais realistas, acham que foi lucro. Eu acho que foi mais ou menos. Fomos bem no Carioca, razoáveis na Copa do Brasil, vergonhosos na Sula e desleixados no Brasileiro. Esperava muito mais do time, mas tenho que admitir que já passei por anos bem piores"

Em breve, farei um artigo expondo meu ponto de vista, mas, por enquanto, deixarei a palavra com os heróicos leitores que conseguiram chegar até o final do longo texto. O que você achou de 2011,  flamengamente falando? Comente aí...

FLAmém!


domingo, 4 de dezembro de 2011

ARERÊ... MAIS UM VICE PARA VOCÊ...

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!



O campeonato da imprevisibilidade terminou da forma mais previsível possível. Com o Vasco sendo vice após um jogo contra o Flamengo. Não é preciso ter qualquer poder mediúnico para acertar uma previsão como esta. Provavelmente para muita gente que está me lendo, um título do Vasco diante do Flamengo é igual a cabeça de bacalhau. Sabem que na teoria existe, mas nunca viram.



A piada do dia foi a portuguesada comemorando, ao final do jogo, o título de vice. É ou não é para morrer de rir desta galera que passou o semestre dizendo que conquistaria a tríplice coroa? Para quem embarcou na canoa furada da imprensa arco-íris, um lembrete: no final, o resultado viceíno foi o mesmo do criticado Flamengo. Ou seja, uma eliminação na Sul-americana para a LaU e classificação para a Libertadores de 2012.




Mesmo sendo totalmente contrário à violência, hoje torci para o Renato acertar uns sopapos no juiz. De uma só vez, veríamos um soprador de apitos tendo o que merece e conseguiríamos ver o time ser escalado sem o Canelada.



Agora é hora de descanso para os jogadores e trabalho para a diretoria. O verdadeiro projeto está apenas começando. Dia 25 de janeiro já temos nosso primeiro compromisso rumo ao bi mundial.  Vamos lá, no alto da montanha, encarar o Real Potosi!

FLAmém!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Unidos Pelo Flamengo - A última decisão!

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Essa é a nossa final de campeonato. Embora a vitória sobre o Internacional tenha facilitado o nosso caminho, ainda temos a última decisão. Não será fácil, por mais que a gente tenha uma história positiva em decisões contra o Vasco. A mensagem é a mesma, o espírito incorporado é o mesmo... Vamos pra cima deles!

Dos 16 jogos invictos aos 10 jogos sem vitória, passamos por altos e baixos. A caminhada foi longa e embora os vacilos tenham sido enormes, a ponto de deixar escapar um Hepta que estava logo ali, não podemos deixar de estender a mão e continuar apoiando. Apoiar esse time que carrega o Manto. O Manto que amamos, respeitamos e temos orgulho de carregá-lo.

Só faltam 90 minutos, e esses 3 pontos podem ser o Mundial de 2012. Por que não? Essa vaga na Libertadores pode ser o caminho para as verdadeiras glórias. Os jogadores merecem essa vaga? Muitos não merecem. E nós? A Nação que apoia e faz seus sacrifícios pra acompanhar esse time merece muito, mais do que qualquer um!

Foi uma caminhada difícil, cheia de obstáculos e quedas, mas podemos iniciar uma nova história. E nem vale a pena falar que podemos carimbar mais um vice em nosso rival. Nosso objetivo é muito maior que isso. E quando tudo acabar, vamos juntos exigir as mudanças com a mesma raça usada pra buscar a vaga para que tudo se concretizeVamos ao verdadeiro projeto. Vamos ao projeto do Mundial!

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Saudações Rubro-Negras

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Unidos Pelo Flamengo
unidospeloflamengo@gmail.com


FLAmém!