segunda-feira, 2 de março de 2015

Campanha: Bem vestido no natal

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!



"Louvemos o poeta Zico que jogava futebol como se a bola fosse uma rosa entreaberta a seus pés".

Assim escreveu o saudoso jornalista Armando Nogueira, quando Zico fez seu jogo de despedida no Maracanã em 1990. E como louvar o poeta da bola que passou 18 anos com o Manto Sagrado, fez 509 gols em 732 jogos, ganhou 3 Taças Rio, 9 Taças Guanabara, 7 Cariocas, 4 Brasileiros, 1 Libertadores e 1 Mundial? Vamos mostrar como!

Amanhã, dia 03 de março, Zico completa 62 anos. Para milhares de apaixonados esse é o dia do Natal Rubro-Negro! Zico é uma espécie de divindade e por isso merece uma homenagem especial no dia do seu aniversário. Para isso pedimos que cada torcedor saia de casa vestindo preto e vermelho e não necessariamente com uma camisa do Flamengo, pode ser uma blusa preta ou vermelha, fazer uma foto e postar nas Redes Sociais (Facebook, Twitter Instagram) com as hashtags #NatalRubroNegro ou #BemVestidonoNatal.

Vamos vestir Rubro-Negro e parabenizar o nosso eterno Galinho de Quintino? 

 FLAmém!

domingo, 1 de março de 2015

Em homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro, adidas lança novo manto do Flamengo no céu carioca

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

Marcelo Cirino e Nego do Borel apresentaram a camisa em voo pela cidade e proclamam os Rubro-negros “Donos do Paraíso”




O paraíso tem dono: o Flamengo. Para lançar o novo uniforme número três, que homenageia os 450 anos da Cidade Maravilhosa, o jogador Marcelo Cirino aceitou o convite do Mc Nego do Borel e da adidas e foi apresentado aos principais cartões postais do Rio de Janeiro a partir de um ângulo privilegiado. A bordo de um helicóptero, eles sobrevoaram os principais cenários da capital carioca e revelaram a nova terceira camisa. 

O novo modelo, que vai pela primeira vez a campo ainda neste domingo (1), no clássico entre Flamengo e Botafogo, retoma o histórico estilo quadriculado, com dois quadrantes em preto e dois em vermelho, em referência à primeira camisa de futebol do clube, conhecida como “Papagaio Vintém”. A barra da camisa traz a cor azul, em referência à bandeira do estado do Rio de Janeiro, e há também o selo “Rio de Janeiro 450 anos”. 




“O Flamengo, por seu tamanho e história, é um ícone do Paraíso que é o Rio de Janeiro. Nada mais natural do que em uma data tão importante, como os 450 anos da cidade, que aconteça essa homenagem para os torcedores rubro negros”, afirma Luiz Gaspar, diretor da categoria de futebol para clubes da adidas do Brasil.

O novo manto é a terceira homenagem da adidas e do Flamengo à cidade do Rio de Janeiro: a camisa três lançada em 2014 possui imagens que remetem a pontos como Pão de Açúcar, Corcovado e Lagoa Rodrigo de Freitas e a camisa dois traz a marca d’água com o arco da Apoteose.

“O Flamengo é parte indissociável dos melhores momentos dos 450 anos do Rio de Janeiro. O Brasil é a nossa casa, mas o Rio é o berço do Flamengo. A reedição da clássica Papagaio de Vintém é uma justa homenagem do Flamengo e da adidas a essa marca histórica da cidade”, afirma Eduardo Bandeira de Melo, presidente do clube.

O modelo conta com a tecnologia ClimaCool® da adidas, que considera como e onde o corpo produz mais calor e suor e coloca tecidos específicos nessas áreas para melhorar a ventilação. A tecnologia permite que o atleta permaneça mais tempo com a temperatura ideal do seu corpo.

O novo uniforme já está disponível nas lojas físicas adidas, em www.adidas.com.br/flamengo, lojas oficiais do Flamengo e lojas de varejo esportivo em todo Brasil. As camisas com tecnologia Climacool® custarão R$ 249,90 (adulto) e R$ 199,90 na versão infantil, feminina e mini kit.

 FLAmém!

sábado, 8 de novembro de 2014

ELES ACREDITARAM. NÓS, TAMBÉM! OU O FEITIÇO QUE VIROU CONTRA O FEITICEIRO.

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

“Quer você acredite que possa realizar alguma coisa ou não, você estará certo!” (Henry Ford)



Após o gol de empate no final do primeiro-tempo, eles acreditaram que poderiam virar e se classificar. O pior é que nós também acreditamos na mesma coisa. O resultado foi um time vibrante de um lado, em sinergia com sua torcida, enquanto do outro um grupo acovardado, com o treinador perdido em substituições inexplicáveis e com a bola queimando os pés dos jogadores. Tudo dava certo para eles e errado para nós. 

O irônico é que fomos vítimas naquilo que somos mestres. Nosso feitiço se virou contra nós. Quantas vezes nossos gritos vindo de cima não empurraram o time #ParaCimaDeles,Mengo? Quantos sapos em campo não foram transformados em príncipes ungidos pelo Manto Sagrado? Quantos adversários não ficaram acuados em sua própria área tal qual sparrings encolhidos nos cantos dos ringues sob pressão de nossa inflamada torcida? Quantas partidas os torcedores, com seus gritos de confiança, não conquistaram para o clube? Quantos milagres não presenciamos no Maraca? Em quantas oportunidades acreditamos quando ninguém mais acreditava, nem mesmo os próprios jogadores, até ele entrarem em campo e na sinergia com a arquibancada fazerem o impossível acontecer? 

O segundo-tempo daquele fatídico jogo teve toda a cara de Flamengo, de Maracanã, mas infelizmente, tudo aconteceu de forma inversa. O medo de perder estava conosco e a confiança no feito improvável, neles. 

É fato que o atual time do Atlético é melhor do que o do Flamengo. Porém, com todas as nossas limitações imagino que ninguém tenha dúvida de que teria sido possível passar para a final. Afinal, estivemos muito próximos dela. Pela maneira como tudo transcorreu, a surpresa acabou sendo a nossa eliminação. 

Como ensinam os manuais de autoajuda, tudo que um sonho precisa para ser realizado é de alguém que acredite que isso seja possível ou acredite em si próprio e chegará o dia em que os outros não terão outra escolha, senão acreditar com você. Ou como Alice no País das Maravilhas: a única forma de chegar ao impossível, é acreditando que é possível. 

Crenças nascem do empirismo, da compreensão que temos sobre nossas experiências e em um efeito cíclico vão moldando nossas experiências futuras. Vemos essencialmente o que acreditamos. Vivemos conforme cremos. 

É natural acreditar em algo que acontece de forma recorrente. Se um raio cai duas vezes no mesmo lugar, há algo a mais do que coincidência. Há algo atraindo o raio. O que dizer de 4 vezes? Pois por quatro vezes esse time do Atlético reverteu um placar adverso de 2 a 0. Na quarta, fomos a vítima. Mas, para que isso acontecesse, tanto eles quanto nós primeiro acreditamos na existência do para-raio. Esse comportamento mútuo moldou o segundo-tempo daquele jogo. De um lado, a confiança na classificação. De outro, o medo de perdê-la. 

É fácil para quem é Flamengo entender essa dinâmica. Difícil é aceitá-la contra nós. Esse é o nosso feitiço. Essa sempre foi nossa magia, a nossa mística. Nós fazemos a hora, fazemos acontecer. Porém, dessa vez, nosso time acreditou na crença alheia. Assim, não sonhamos nossos sonhos, mas o deles e o pesadelo se tornou real. 

Quando a mente se abre a uma nova ideia nunca mais volta à forma anterior. Que essa experiência nos sirva de lição. Que saibamos que o medo de perder elimina a vontade de vencer. Que tenhamos a noção de que resultados não devem ser garantidos, mas sim conquistados, alcançados. Que um time de massa não tenha medo da pressão de um estádio. Que a diretoria priorize a montagem de um time atraente e competitivo capaz de gerar renda suficiente para autofinanciar o investimento a ser realizado. 

Mas, eu juro que, no pior momento, vou te apoiar até o final. Somos grandes também porque aprendemos a nos levantar. É hora de juntar os cacos e seguir adiante. Não compactuo com a ideia de que o nosso objetivo fosse apenas o de fugir da confusão. Metas precisam ser desafiadoras, relevantes e estarem à altura de nossa capacidade. 

Ousar sonhar, ousar viver. Sonho sim com um feliz 2015, rubro-negro, com um time que honre o manto, que tenha metas grandiosas, digna de nossas tradições e do tamanho de nossa torcida. Mas, não me permito, como Flamengo que sou, ver apenas o tempo passar. Ainda havemos de conquistar. Há batalhas a serem enfrentadas e desejos a nos inspirar ainda neste ano. 

Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é o começo da realidade. O verdadeiro projeto ainda está matematicamente ao nosso alcance. 

Se as coisas são inatingíveis… ora! Não é motivo para não querê-las. Se não se tornar possível, ao menos teremos o orgulho da dignidade de termos tentado, de não fugir antes da guerra terminar. No mínimo, teremos mais inspiração para 2015.
De qualquer modo, se há esperança, #EuAcredito!


 FLAmém!

domingo, 10 de agosto de 2014

Ser Pai.... Feliz dia dos Pais, Nação Rubro-Negra!

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


E que o presente a todos os pais e filhos que fecharam com o certo seja uma vitória sobre os genéricos pernambucanos logo mais.

#SimboraMengão #XôRebaixamento #TimeGrandeNãoCai


 FLAmém!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A Noite em que Zico jogou com a Nove


Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!



Texto escrito, quando o Maracanã estava em obras para a Copa, para ser publicado em um livro sobre um jogo inesquecível no nosso Templo Sagrado, que infelizmente não chegou a ser lançado.

Publico hoje em homenagem às lindas imagens transmitidas para o mundo inteiro na final da Copa do Mundo, na expectativa de que ele volte a ser da torcida rubro-negra, como já aconteceu após a reforma, na Copa do Brasil do ano passado.




Estávamos em 1979. Seria um jogo especial. O Flamengo enfrentaria o Atlético MG numa prévia do que se tornaria em pouco tempo o grande confronto nacional. Esse se tratava de um amistoso beneficente, em favor das vítimas de uma enchente ocorrida em Minas Gerais e com um atrativo especial: Pelé jogaria pelo Flamengo. Com a camisa 10!

Até então, só tinha tido a oportunidade de ver jogos contra times pequenos. Como esse jogo ocorreu numa sexta à noite, meu saudoso pai me prometeu que viríamos ao Rio assisti-lo (morava em Petrópolis na ocasião). Fiquei eufórico!

Acordei cheio de expectativas e ansioso porque a aula não acabava. Viemos ao Rio logo depois do almoço. Ficamos na casa de uma tia em Copacabana, onde eu viria a morar anos depois já na faculdade.

Deu tempo de dar um pulinho na praia, tomar um banho e vestir o uniforme completo. Manto sagrado, calção, meião e chuteiras.

- Está pronto para jogar? - perguntou Tio Eduardo
- Se alguém se machucar, ele entra - respondeu meu pai.

Ora, mas como ambos eram flamengo, sabiam exatamente que eu também jogaria. Só que ao invés da bola, usaria minha fé e minha voz nas arquibancadas e, no meu mundo infantil, a roupa era essencial para fazer parte do espetáculo.

Descemos e ficamos esperando um táxi. Estava tudo engarrafado e comecei a reclamar que perderíamos o jogo ao ver meu pai preocupado que nenhum "amarelinho" passava vazio.


De repente, parou um Opalão. Azul! O motorista perguntou se iríamos ao jogo e meu pai quis saber o preço. Lembro que houve uma negociação rápida. Ao entrarmos no carro e ver outras pessoas dentro, eu perguntei:

- Pai, isto é um táxi?
- Hoje é! - respondeu papai
- Logo vi que vocês iam ao jogo por causa da "fantasia" do menino - falou o motorista.

Pronto! Eu conhecia assim as dificuldades de transporte para se chegar ao estádio, a existência das "lotadas" e, destas, já não gostava! Um táxi que nem amarelo era, "rachado" por vários passageiros e com um motorista metido a engraçado. Onde já se viu chamarem meu uniforme de fantasia?

Chegamos! Estava em cima da hora. Dificuldade para entrar e um pequeno arrependimento do meu pai por ter me trazido para um jogo cheio (140mil pagantes, segundo ajuda do Google).

Subimos pela rampa superior. Ao nos aproximarmos, o som da torcida foi inesquecível. Esta sempre foi uma das melhores sensações do Maracanã. Ouvir o grito da massa rubro-negra e a vibração positiva antes mesmo de conseguir avistá-la. Era o recado aos visitantes: o estádio tinha dono! Impossível não se arrepiar.

Entramos pelo meio do campo mesmo. Fomos pedindo licença. A quantidade de gente me impressionava. Os times já estavam em campo, mas eu olhava mais para a torcida. Meu pai me puxava, pois eu chegava a ficar paralisado olhando para as arquibancadas cheias, as bandeiras tremulando e tentando entender os gritos de guerra.
- Mengooooo! - eu gritava sem parar e pensava no porquê de não ter sido trazido a um jogo cheio até então. Aquilo ali é que era o Flamengo, eu pensava!

Conseguimos um lugar. O jogo já iria começar. Iria ver Pelé jogar e quem sabe confirmar finalmente tudo que meu pai falava dele. Mas, no caminho, diante de nova provocação do motorista de taxi, cheguei a afirmar que duvidava que ele pudesse ser melhor do que o Zico.

Meu pai me disse que o presidente e o governador estavam no estádio. Mas, eu não achei nada demais nisto. O que importava era que a Nação estava lá.

O Atlético marcou primeiro. Nem vi o lance direito, de tão concentrado na torcida que estava. E ao perguntar na inocência de um menino, tomava uma bronca do meu pai:
- Ué, gol do Atlético?
- Claro! Você não presta atenção no jogo. Pare de olhar a torcida e se concentre no que acontece em campo que vamos virar - numa superstição só aceitável por ele em jogos de futebol.

Mas, a mesma torcida já gritava e eu e meu pai acompanhávamos. Ainda no primeiro tempo, pênalti para o Flamengo. A expectativa era que Pelé bateria. Mas, quem pegou a bola foi o Galinho de Quintino. Goooooollllllll!

No intervalo, Pelé, fora de forma, foi substituído. Em campo, alguns belos toques e umas tabelas com Zico que fizeram meu pai dizer que lembravam a dupla que ele fazia com Coutinho no Santos.

No segundo-tempo, sem Pelé, o Flamengo parecia mais à vontade. Zico fez mais dois. Luizinho, que entrara no lugar do Atleta do Século, fez o quarto e Cláudio Adão definiu o placar: 5 x 1. Goleada histórica! Show de bola e uma inesquecível festa nas arquibancadas lotadas, ainda sem cadeiras e quaisquer divisões. Meus olhos brilhavam de orgulho. Orgulho de pertencer à Nação Rubro-Negra!

No dia seguinte meu tio ainda perguntou se gostei de Pelé.
- Gostei do Zico - respondi, não sem antes completar - e da festa da torcida!

O tempo passou e voltei muitas outras vezes ao Maracanã. Lá vibrei, comemorei, sorri, gargalhei, chorei, sofri, passei apertos e me emocionei com o espetáculo em campo e fora dele. Vi títulos heróicos conquistados na base da garra e também micos homéricos e derrotas sofridas. Enfim, no Macara, eu vivi!

Plagiando o poeta, ser rubro-negro é só se sentir em casa em meio à adorável desorganização do Maracanã.

Volte logo, velho companheiro! Estaremos prontos para lhe devolver a alma vermelha e preta, a alma popular!





 FLAmém!