A Estrela Rubro-Negra!

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

Quem está descontente com a gestão da Patrícia (como este pastor que vos escreve) é bom aproveitar o momento atual para cornetar. Estou com um pressentimento que o trabalho do Luxa dará certo no Mengão, mas tão certo que culminará com o título mundial em 2012. Assim, a nossa nobre edil, que hoje talvez nem consiga se eleger síndica, ficaria não só forte para sua reeleição, como teria popularidade para se tornar Presidente da República em 2014. Mas, irmãos, títulos e vitórias estão no DNA do Flamengo. A questão é como conquistá-los. Se por meio de uma montanha-russa emocional ou de maneira planejada e estruturada. Desta forma, ser campeão não dignifica qualquer presidente do Flamengo. É uma questão natural. Uma simples obrigação. Não ganhar títulos, como Velloso e Helinho, aliados da Patrícia, é que representam um atestado de incompetência.

Para os céticos que acham que estou delirando, já falando em título mundial, após uma vitória sofrida, jogando mal, contra um time que de bom só tinha as cores, informo que se estão buscando racionalidade é melhor se especializar em olimpíadas de matemática. O Flamengo é religião! É questão de fé! Ser flamenguista é ter a firme convicção da nossa supremacia, sem precisar de qualquer tipo de prova, pela absoluta e total confiança em que no final nos daremos bem. Se ainda não estamos bem é porque o final ainda não chegou!

Ainda não acredita? Ora, nosso time, passou o campeonato sob (des)comando de dois estagiários, cada um mais confuso que o outro, sem conseguir vencer (até sem fazer gols em muitas rodadas) e, ainda assim, não visitou a zona de rebaixamento uma única vez sequer no campeonato. Você conhece algum clube com tanto poder assim? Que outro clube seria capaz de tamanha proeza?

Ainda não está satisfeito, irmão de pouca fé? O jogo ontem demonstrou como era nosso time antes da fase do Luxemburgo. Não foi por mero acaso (nada é!) que enfrentamos um rubro-negro. Nosso genérico do centro-oeste era a cara do Flamengo no início do campeonato, aquele treinado(???) pelo Rogério. Um time que renuncia ao jogo, que fica o tempo todo atrás da linha da bola. Um terror! Quantas rodadas jogamos desta forma? Pensem nisto!

Claro que não estou dizendo que o Vanderlei fez grandes revoluções. Ele comandou o time em apenas um jogo. Ter fé não é distorcer a realidade. Mas, analisá-la por um outro ângulo, levando em conta aspectos subjetivos. Como muitos sabem, não sou fã do Luxemburgo. Cansei de falar isto no twitter. Mas, não posso brigar com os fatos. Após ter sido novamente ungido pelo Senhor rubro-negro, nosso novo treinador mostrou que tem estrela. Vejamos:

1. Silas usava o lógico argumento que não havia tempo para treinar em meio a uma maratona de jogos. Vanderlei chegou com atraso em relação ao nosso último jogo e encontrou tempo para realizar treinos durante dois dias.
2. Vanderlei ficou na dúvida se colocava o Drogbinha como titular. Acabou optando pelo Diogo. O que aconteceu logo no início do jogo? Pois é, Diego Maurício acabou entrando por contusão do titular e o destino mostrou ao Professor que o garoto não pode sair do time.
3. Renato Abreu, até então intocável, teve ontem sua melhor atuação desde que foi repatriado. Foi o jogo em que melhor ajudou ao Flamengo. Outra lição gratuita dada pelo destino ao Vanderlei: o Canelada só pode voltar quando recuperar a forma.
4. E o que dizer do Val Baiano? Pois, Luxemburgo explicou que o colocou em campo porque sabia que a bola chegaria para ele na área. Ora, a bola chegar tudo bem, qualquer um poderia imaginar isso. Porém, ter pressentimento de que o nosso novo Obina faria algo que preste com ela, é ou não questão de clarividência, de fé?

Notaram como a racionalidade não predomina neste meio?

Para aqueles que continuam achando que estou ainda inebriado pela doce sensação de ter voltado a vencer, digo que estão absolutamente certos.  Tim-tim! Saúde! Vida longa ao brilho da estrela do Luxemburgo!

#Zico2012

Palavra da Salvação Rubro-negra,

FLAmém