Salve, Salve, FLAleluia!
O Flamengo terá uma importante batalha domingo, na guerra para fugir do rebaixamento de uma vez por todas. Felizmente, utilizo as palavras guerra e batalha no sentido figurado e não da forma como temos presenciado nestes últimos dias no Rio de Janeiro. O assunto é triste e demasiadamente sério para que façamos brincadeiras com ele. Por isto, quero deixar claro, que não é esta a minha intenção. Porém, como não dá para ficar alheio ao que está ocorrendo e este não é um blog sobre segurança pública, utilizarei os acontecimentos para falar sobre a situação atual de nosso clube-religião.
Novamente, o Flamengo é uma espécie de metáfora da realidade de nosso país.
O Estado do Rio chegou à situação de caos atual devido a omissões e condescendências daqueles que deveriam zelar pelo bem-estar social. Interesses políticos e privados dos administradores foram colocados à frente dos interesses coletivos, dos interesses públicos. Motivos escusos deram origens a conchavos. Não foi exatamente o que aconteceu com sucessivas administrações de nosso clube (obviamente, guardadas as devidas proporções)? Omissões; descasos com aquilo que os gestores deveriam cuidar; interesses pessoais sobrepondo aos verdadeiros proveitos do clube?
O Rio perdeu, assim, parte de sua soberania. Ou seja, o povo ficou privado da totalidade de seu território. Parte da cidade tornou-se feudo de bandidos. Não foi o que vimos recentemente no Flamengo? O torcedor, verdadeiro dono do Futebol do rubro-negro verdadeiro, se viu à margem de todo o processo de comando. Sua voz não foi representada. Nossos desejos foram esculachados.
Dessa forma, Rio e Flamengo foram perdendo a batalha. As pessoas de bem se calaram e o Mal avançou.
O Rio está mostrando que, com determinação, organização, planejamento e união, é possível reverter o quadro. O Mal teme a força de vontade do Bem, uma vez que representa a luta do ideal, do sonho (bem) contra um imenso vazio (mal).
Da mesma forma que a força policial colocou os bandidos para correr, o urubu precisa dar uma carreira na raposa, neste domingo. Fazer com que ela ponha o rabo entre as pernas e se mande, recolha-se!
Depois de vencer a primeira batalha e se livrar moralmente da situação de vexame atual, tanto o Estado quanto o Flamengo precisam planejar, organizar e recuperar a soberania perdida. Aniquilar as raposas humanas que tanto no causaram mal.
Que essa lição seja aprendida e que a paz possa voltar a reinar no Flamengo e, principalmente, no Rio de Janeiro.
Na verdade, acho que a turma do mal nao é o cruzeiro: é a indisciplina, a falta de raça, a desorganizaçao dentro do proprio Flamengo!
ResponderExcluirEnfrentemos essa guerra com a vontade de bater no peito com o orgulho rubro-negro de sempre. E que 2011 seja um ano bem melhor, em que a guerra seja mesmo com os adversários externos!
SRN!
É, amigo.. mais uma Guerra pela frente. O esquadrão rubro-negro vai pra cima deles pra manter a Paz no Rio e em todo o Brasil!
ResponderExcluirA sua comparação com a situação do Rio com o Flamengo foi perfeita.
"O torcedor, verdadeiro dono do Futebol do rubro-negro verdadeiro, se viu à margem de todo o processo de comando. Sua voz não foi representada. Nossos desejos foram esculachados."
@RenatoCroce (Alexi Lalas)
Òtimo texto, como sempre!
ResponderExcluirSe a gente combinasse não usariamos fariamos igual. Mas isso mostra o quanto o jogo de domingo é importante, o quanto deve ser levado como uma guerra!!
Grande Jeff!!! Mais um excelente post, e concordo com a comparação, pena que quando tentamos a invasão no flamengo (Zico), mas a bandidagem (Capitão Leo) e seu bando venceram essa batalha.
ResponderExcluirO flamengo é gigante e no final venceremos a guerra.
Vamos caçar raposa e Rumo um 2011 cheio de títulos!!!
Até o Bar da Ponta!!!
Abraço
@pontualgustavo