quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DO MEDO DO REBAIXAMENTO À EXPECTATIVA DE UMA NOVA ARRANCADA

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

Quando começou o campeonato, muitos rubro-negros estavam desesperados só falando em rebaixamento. Eu sempre respondi que: "uma Nação não é rebaixada. Jamais!" Apesar da pouca fé que estavam demonstrando na Supremacia do Flamengo, dava para entender tamanho desespero, cuja origem estava nas confusões fora de campo e na falta de identidade dentro dele. Muitos acreditavam que passaríamos o campeonato apenas "secando" os adversários,  igual ao meu companheiro de Magia Rubro-Negra,  o André China, na foto abaixo.


A cada rodada, a aflição aumentava. Afinal não tínhamos time, mas um bando em campo. De que adiantava a posse de bola que apresentávamos, se não sabíamos o que fazer com ela? Nosso meio campo era repleto de marcadores que não marcavam, deixando a defesa desprotegida e sem ninguém para armar, tornando nosso ataque inofensivo. Nosso time tinha mais buracos do que o gramado do Engenhão. Uma vergonha!

Resolvi, então, fazer minha parte. Tomei uma atitude radical. Apelei para um sacrifício espiritual extremo. Antes do jogo contra  Cruzeiro viajei e fiquei 15 longos dias sem o Flamengo em minha vida. Abstinência total!

Quando retornei, soube que o treinador era outro, que Joel havia cedido lugar para o Dorival e que o último jogo, contra o líder havia sido adiado. Mas, os resultados não pareciam animadores.

Cheguei a tempo de assistir a vitória contra o Figueirense e gostei do que vi. Pelas notícias que lia, com atraso em blogs, a melhora foi significativa. Todos atribuem ao Dorival (eu também), mas tenho certeza de que parte se deve ao meu período sabático, a minha abstinência flamenga.

Depois de outras atuações onde, se não esteve tudo bem, ao menos apresentamos algo próximo a um time de futebol, o receio de queda diminuiu consideravelmente. Ainda é cedo para determinar até onde podemos sonhar em chegar neste campeonato, mas o pessimismo começa a diminuir e os otimistas já estão tendo mais voz ativa, sem serem chamados de sonhadores.

Mas, ainda tem muita água para rolar. Há vários fatores que podem fazer tanto o grupo se unir em torno de um objetivo (ou se "fechar" como dizem os boleiros),  quanto a coisa desandar. O que poderá acontecer em um clube onde não há meio termo, só extremos em um ano eleitoral, com a presidente concorrendo conjuntamente a uma vaga na Câmara Municipal? Qual será a próxima confusão da nossa diretoria e como isto afetará o time? E o Adriano, o time se unirá para calar os críticos ou se perderá nos problemas imperiais extracampo?

De qualquer forma, acredito que, no mínimo, podemos ter a esperança de um fim de ano mais tranquilo. Acho que a torcida terá tudo para comprar a briga, como fez em 2007 e 2009. Pena que não temos o Maraca.

Uma vitória no domingo, a segunda seguida em clássicos, servirá como um dopping emocional, aumentando a auto-estima de jogadores e de torcedores. Temos um jogo atrasado. Se considerarmos uma vitória sobre um antigo freguês, as galinhas mineiras, ficaremos a apenas 6 pontos da zona de classificação para a Libertadores. Medo do Atlético? Ora, onde acham que um time preto e branco treinado pelo Cuca irá chegar?


Para quem ainda não está convencido de nossas possibilidade de brigar na parte de cima da tabela, apresento duas figuras comparativas com nosso passado recente. No gráfico acima, observem como nossa campanha está evoluindo de maneira semelhante a de 2007 (já considerando os jogos em atraso). Abaixo, nosso desempenho com os mesmos 17 jogos nas últimas 6 edições do brasileirão.


E aí? Está confiante? Ou ainda mantém o medo? Até onde acredita que poderemos chegar no BR12?

FLAmém!

0 Comentário(s). Clique aqui para deixar o seu:

Postar um comentário

Obrigado por dar sua opinião. Nesta Igreja, devoto tem voz, afinal o Flamengo somos nós!