Salve, Salve, FLAleluia!
O Flamengo pediu ajuda e a Nação Rubro-Negra, como sempre acontece nessas situações, atendeu e fez a sua parte! A atual diretoria sempre acusada de dar mais atenção ao bolso do que à alma demonstrou que, pelo menos quando a corda aperta, tem consciência de onde emana o verdadeiro poder rubro-negro. Aqueles costumeiramente acusados de serem aristocratas arrogantes foram humildes ao reconhecer que precisavam da Nação. Ao reduzir o valor do ingresso, o bode foi tirado da sala e foram criadas as condições psicológicas para o torcedor bater no peito com orgulho e dizer:
"Flamengo, pode contar comigo!"
Quem ontem viveu a emoção de estar no jogo, desde a concentração no Chico' s, tinha a certeza de que a vitória viria. Aliás, antes mesmo desse tradicional momento pré-jogo. Ao fazer a troca do ingresso, era nítida a confiança estampada no rosto de todos aqueles que estavam exercendo o surreal ato de ter que enfrentar uma fila após realizar uma compra via web e com um cartão ingresso no bolso. Desde o início todos tinham plena a confiança na classificação. Questão de fé! Só quem sente, sabe como é!
O Maraca, para quem duvidava, continuava rubro-negro por dentro, como sempre foi e sempre será. A ligação com o Flamengo é sobre-humana e atemporal. Se diferença havia, era para melhor. O velho templo estava rejuvenescido e em trajes de gala, portanto mais pronto do que nunca para receber aquela massa gigantesca, uniforme, uníssona... Estava pronta a paisagem, notavelmente descrita pelo saudoso Bussunda, como a mais bonita da Cidade Maravilhosa: a entrada do Maracanã em dia de jogo decisivo do Flamengo.
Cenário perfeito para o célebre dia imortalizado por Nélson Rodrigues onde não precisaríamos de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Afinal, bastaria a camisa aberta no arco transformada na bastilha inexpugnável comprovada no gol perdido pelo atacante Vinicius Araújo e no furor impotente de um time badalado jogando totalmente acovardado.
Se a bola entra ou não por acaso, quis o destino que o gol que nos manteve na disputa, no primeiro jogo, fosse marcado pelo Carlos Eduardo com participação do Dedé. Pois ontem, caprichosamente, o 43º minuto foi escolhido para Elias relembrar Pet e solidificar, com lágrima nos olhos, seus e de milhões que pulavam freneticamente, sua presença nos corações rubro-negros. Coincidência demais para ser o acaso.
FLAmém!
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