quinta-feira, 3 de junho de 2010

QUAL O ALCANCE DO RETORNO DO ZICO?

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra
Salve, Salve, FLAleluia!

Sei que hoje teve culto ao Flamengo Supremo e que conseguimos uma grande vitória, sacrificando porcos através do amor. Mas, o que é o momento presente perto das enormes possibilidades de nosso futuro??? Não consigo pensar em outra coisa a não ser na concretização das palavras do Profeta - "O Messias está de volta". Nessa linha, escrevi um artigo (não na qualidade de pastor JEFF, mas como o cidadão Jorge Edmundo Ferreira Farah) especialmente para o jornal Montbläat do qual estou me tornando colaborador. Transcrevo-o abaixo:
(...)
Mas, vamos ao que realmente me motivou a escrever para esta edição: o retorno do Zico ao Flamengo, agora no papel de executivo do futebol. Em minha opinião, o seu desempenho no novo cargo deveria ser acompanhado com grande atenção, não só pelos flamenguistas, que farão isso espontaneamente, mas por todos os cidadãos brasileiros.
Certa vez, o também blogueiro rubro-negro, Tiago Cordeiro  disse no FlamengoNet que "Adriano é quase uma metáfora do que é o Flamengo hoje. Tão incrível quanto seu potencial, é a frustração pelo seu desperdício”. A mesma analogia não poderia ser utilizada para o Flamengo em relação ao Brasil? Ou seja, "o Flamengo é quase uma metáfora do que é o Brasil. Tão incrível quanto seu potencial, é a frustração pelo seu desperdício”.
O clube é gigante como este país. Pensem no potencial da marca Flamengo e o comparem com as potencialidades deste eterno país do futuro. Ambos teimam em seguir em frente, mesmo sofrendo nas mãos de sucessivas más administrações.
Nesse momento, vamos deixar de lado o mito Zico e fixarmos nosso foco no homem Arthur Antunes Coimbra e no que ele representa. Trata-se de alguém com bastante credibilidade, que é reconhecido pela dedicação ao trabalho e por apresentar um comportamento ético. Considerando que negócios, no fundo, são sempre realizados entre pessoas, não seria de esperar que ele possa atrair uma boa quantidade de investidores querendo explorar sua imagem? Como referência, segundo a imprensa, o supracitado Adriano, com todos seus os problemas comportamentais, recebia de salário aproximadamente R$600mil mensais, sendo que em torno de 60% eram pagos por um patrocinador.
As chances de sucesso são ainda maiores quando vinculamos o ídolo ao homem. Pela força do seu nome, Zico é quase tão importante quanto à própria instituição. Não dá para separá-lo do Flamengo. Assim, seu retorno, por si só, é um feito histórico. Seu caráter e exemplo podem levar o clube a caminhos sempre sonhados e jamais trilhados. Estima-se que, com ele gerindo os recursos, não ocorram tantos desvios. No aspecto futebolístico, o que não irá significar, para jogadores e comissão técnica, a possibilidade de trabalhar ao seu lado? Espera-se, ainda, que a força da torcida seja finalmente canalizada para o bem, com os torcedores sendo tratados com respeito e, em contrapartida, contribuindo financeiramente com o clube.
O aguardado sucesso de Zico no Flamengo, pela própria dimensão do clube, não ultrapassaria, e muito, os muros da Gávea? Não poderia ser capaz de gerar pressão para que outros ex-jogadores, também ídolos e exemplos de conduta, assumissem a direção dos respectivos clubes? Será que o Galinho de Quintino não levou em consideração para aceitar o novo cargo a presença do amigo e ex-rival (da época em que rivalidade era uma coisa sadia) Roberto Dinamite no Vasco? Imaginem a força que passariam a ter os clubes com esses personagens mitológicos à frente?
Uma onda de ética e esperança como essa no futebol brasileiro não poderia até ser estendida ao próprio país? O exemplo de sucesso de um clube como o Flamengo, obtido a partir de uma saudável liderança, não poderia animar pessoas de bem a acreditar que poderão fazer a diferença na política, por exemplo?
Além de país do futuro não somos também o do futebol? Tenho certeza que estamos diante de um momento histórico. Até onde essa onda rubro-negra poderá chegar é que o tempo e a participação de cada um de nós dirá.
Esperançosamente,
Jorge Edmundo F Farah
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FLAmém,
Pastor JEFF

PS: Numa série especialmente escrita para o mesmo jornal, pastor JEFF muda de identidade, torna-se Jorge Eufranor e, tal qual Homero, narra a Odisseia Brazuca, onde mistura mitologia e seleção brasileira. Confira em: http://odisseiabrazuca.blogspot.com/

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