segunda-feira, 31 de maio de 2010

MEU TESTEMUNHO SOBRE ZICO

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra
Salve, Salve, FLAleluia!

Talvez não haja nada mais a acrescentar sobre o Galinho. Desde o bombástico anúncio de sua volta, muito já foi escrito sobre ele. Mesmo assim, até por uma obrigação religiosa, abro, hoje, meu coração e dou meu testemunho do que Zico representa para mim.

Sou um rubro-negro com mais de 40 anos. Portanto, tive a honra de acompanhar a Geração de Ouro. A primeira vez que fui assistir a um jogo do Flamengo, em um estádio, foi em 1978, ano em que, coincidentemente, iniciávamos nosso período mais vitorioso.

Os mais jovens talvez não tenham a exata dimensão, mas naquela época, os jogos eram mais escutados do que assistidos. Narradores de rádio aproveitavam-se da ausência de imagens para ampliar os feitos. Lances espetaculares, muitas vezes, não passavam de fantasias.

Assim, imaginem o brilho nos olhos de um menino de 10 anos ao ser levado pelo pai para concretizar o desejo de ver um jogo ao vivo e nele constatar que a magia era real. Mais do que assistir a uma partida de meu time, eu queria ver o Zico em campo. O melhor é que essa não foi uma experiência única. Ela se repetiu em inúmeras ocasiões, com a vantagem de poder assistir cada vez mais partidas daquele time, graças ao início da massificação do futebol pela TV.

Zico era, para mim, a personalização da instituição. Com ele, o Flamengo tudo poderia conseguir. Aborrecia-me ouvir alguém criticando meu time. Mas, falarem mal de meu ídolo soava como xingarem um ente querido. Estavam me chamando para a briga. Felizmente, foram poucos os que cometeram tamanha heresia.

Presenciei o crescimento descomunal da Magnética. Não havia como uma criança não se encantar com aquele esquadrão. Amiguinhos contrariavam os respectivos pais e viravam rubro-negros de carteirinha. Em viagens de férias com a família, pelo Brasil adentro, sentia-me orgulhoso com a inveja de outros meninos ao saberem que eu era Flamenguista e morava no Rio. Todos se uniam em uma só paixão: Zico!

Claro que o Flamengo já era grande antes dele, mas não há dúvidas que a história rubro-negra se divide em AZ e DZ. Se não fosse sua presença, provavelmente eu seria torcedor do clube, mas dificilmente o transformaria em minha religião. Só um mito tem esse poder. Com um detalhe adicional, por não ter conquistado uma Copa, suas maiores glórias são exclusivamente rubro-negras. O que nos torna ainda mais especiais. Os demais, embora tivessem torcido bastante, não tiveram a honra de compartilhar um grande título com ele. Daí a inveja de alguns.

Em tempos de banalização dos ídolos, graças à superexposição na mídia, onde qualquer um vira celebridade, pode ficar difícil entender o culto a um cidadão por tanto tempo e em tamanha intensidade. Mas, Zico é um exemplo na mais perfeita concepção do termo. Para falarmos dele, nunca foi preciso fazer as ressalvas que proferimos aos craques de hoje. Nunca houve necessidade de explicar porque merecia privilégios. Sempre fez questão de abrir mão deles, dizendo que já estavam presentes no salário diferenciado. Nunca precisou de desculpas para não treinar, pelo contrário, costumava continuar cobrando faltas após o final das atividades. Além do aspecto profissional, por tudo que lemos a seu respeito, Zico é bom marido, pai, filho, etc. Enfim, um grande Homem, com H maiúsculo!

Zico era a alegria dos pais, que podiam mostrar aos filhos como a dedicação e o trabalho com afinco são importantes aliados das habilidades naturais. Dessa forma, num gesto simbólico, meu pai, que sempre me mostrou a importância de exercermos nossas atividades sem abrirmos mão da ética, foi enterrado com meu maior troféu, uma camisa autografada pelo Galinho. Não foi um sacrilégio! O que Zico representa já é parte de mim, assim como meu saudoso pai.

Por tudo isso, vibrei, gritei, pulei ao saber que ele tinha aceitado mais esse desafio pelo nosso Flamengo. Hoje, chorei ao ler as notícias sobre sua contratação e sobre o que significa para cada rubro-negro, para cada jornalista. O glorioso passado ressurgia e virava presente. As lembranças de menino vinham à tona. Poderei, repetir o gesto de meu pai e mostrar aos meus filhos o que significa fazer as coisas corretamente e como isso pode dar resultados. O Zico está de volta! Tenho certeza de que receberão um Flamengo muito melhor do que o atual.

Meu ídolo se faz humano novamente. Não há nada mais divino do que isso.

Obrigado, Patrícia Amorim.
Obrigado, Arthur Antunes Coimbra.
FLAmém!

O Messias voltou!

Foi cumprida a profecia!!!!
O profeta tinha razão: o Messias um dia voltaria!

ÔÔÔ O Zico Voltôôôô.....

Com muita alegria, comemoramos a boa nova! Inicia-se, assim, finalmente a gestão Patrícia Amorim. E em grande estilo! Parabéns, Patrícia. Agora, sim, posso voltar a chamá-la de papa. E com orgulho! Muito orgulho!
Sem dúvida serão novos tempos. Zico traz credibilidade. Qual patrocinador não gostaria de associar sua marca ao nome do Galinho? Qual técnico não gostaria de trabalhar no Flamengo sabendo que teria uma blindagem quase divina? A torcida automaticamente já volta ao período de paz com o clube. Os jogadores que queriam sair, já pensarão várias vezes se realmente valerá a pena abrir mão de uma oportunidade histórica. Quantos não irão querer vir para trabalhar e aprender com ele?
Pois é.... são tantas vantagens, que estou aqui dando cambalhotas de alegria. Obrigado, Zico!
Meeeengooooooo!!!!FLAmém!

domingo, 30 de maio de 2010

Xeque-mate Sérvio



Caríssimos irmãos de fé rubro-negra
Salve, Salve, FLAleluia!

Estamos em 2009....

Petkovic deseja voltar ao Flamengo para encerrar sua carreira. O que, aliás, é natural para um cara com a cultura do sérvio. Já rodou grande parte do mundo e sabe que não existe emoção que se compare a de ser ídolo da Magnética.

Para isto, faz um acordo na justiça, retirando as ações que tinha contra o clube e.... enfim, volta para a Gávea. Entretanto, é recebido com desconfiança. Vinha de passagens apagadas pelas Galinhas de Minas e pelas Manjubinhas de Santos. Seria mais um ex-atleta em atividade?

Ao contrário de sua própria fama, chega pianinho, no sapatinho, humilde como nunca tínhamos visto antes. Sem espaço com Cuca, passa, então, a mostrar dedicação nos treinos e, assim, recupera a forma física.

Andrade assume! Pet vira uma espécie de consultor do novo técnico, chegando a dar instruções à beira do gramado. Com o tempo, não só ganharia a vaga entre os titulares, como surpreenderia a quase todos (exceto a torcida que sempre gritou seu nome) tornando-se um dos principais heróis do hexa! Viria a ser o cérebro do time campeão!

Mas... junto com a glória, transformaria-se em pop-star. Na qualidade de celebridade, passaria a ser convidado a todos os programas de entrevista e... aceitaria todos os convites. Assim, em algum canal de TV, a quase todo momento, lá estaria o nosso camisa 43 mostrando como havia dado a volta por cima. Sua história viraria um livro? Se estivéssemos nos EUA, certamente, já seria um filme.


2010
Petkovic se apresentou com atraso e fora de forma física. Além disso, se olharmos seu histórico nunca jogou bem no verão carioca. E... o deste ano foi um dos mais quentes! O gringo sentiu e não mostrou o mesmo futebol do ano passado. Para piorar, queria renovar seu contrato até o final de 2011, quando imagina se aposentar e tornar-se, então, dirigente ou treinador.

Aí... vieram atritos com a Diretoria e notícias de que estaria marrento novamente e brigando com outros jogadores. Não apenas foi barrado, como seria esquecido. De titular, virou terceira ou quarta opção. Vinícius Pacheco seria a solução. Tinha a velocidade que o sérvio não possuía. Mas, como o Gérson sempre disse, quem precisa correr é a bola!

Até o Michael conseguiu a vaga do Pet. Teve gente que gostou! Mas, sinceramente preferir o Michael ao Pet me parece o Dunga dizendo que tem gente que não gosta de sexo, sorvete e vinho! Ou seja, há gente com gosto muito esquisito por aí (© Fritz Utzeri no Montbläat).

Pois, veio a jogada de mestre. Novo litígio judicial. Dessa vez, não era contra o sérvio, mas contra o seu advogado. A diretoria ficou na bronca mas.... após negociação, a ação foi retirada. Como prêmio, Pet renovou até o fim de 2011, ganhando, inclusive, aumento salarial. Ou seja, tudo que ele queria, não é verdade? Xeque-mate sérvio!

Depois disso, as dores musculares que sentia, sumiram milagrosamente. Dizem até que visitou esta igreja e pediu ajuda direta a São Judas Tadeu. Assim, foi escalado. Voltaria, então, a ser titular.

Bem, e o jogo? Enquanto Pet teve condições, o Flamengo dominou e poderia ter “matado” a partida. Parecia que estava começando a ressurgir o futebol que nos levou ao hexa. Depois que ele cansou, o time se perdeu, assistimos passes errados atrás de passes errados, uma confusão em campo. Estávamos diante, novamente, de todos os fantasmas que nos assombraram ao longo deste ano.


Daqui para frente ...

A parada para a Copa do Mundo é o tempo necessário para o Pet fazer corretamente a sua pré-temporada e, assim, reapresentar o futebol de 2009. Terminada a briguinha com a Diretoria, espero que o Flamengo deixe de ser prejudicado como já ocorrera bastante neste ano.

Já a diretoria teve o mérito de, mais uma vez, colocar o orgulho de lado. Só não precisava ter deixado chegar a esse ponto. Mas, felizmente isso já é passado! Agora é correr para contratar alguém que possa substituir o gringo quando ele cansar ou não puder atuar. Além, de um matador na frente para concluir as jogadas.

Por fim, a pergunta que não quer calar: quem o Petkovic pedirá para entrar com ação judicial no final de 2011 para que ele possa retirá-la e, dessa forma, como recompensa, realizar o desejo de ser treinador ou dirigente do Flamengo?

FLAmém!
PS: Para facilitar a compreensão, fiz alterações no primeiro texto postado.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pérolas de auto-ajuda do realismo religioso

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra
Salve, Salve, FLAleluia!


O transatlântico rubro-negro está seguindo sem direção, aparentemente sem comando. Quando todas as previsões para o ano indicavam que navegaríamos em águas calmas e límpidas, inacreditavelmente, estamos entrando em área de grande turbulência.

Chacoalhando no convés, um flamenguista pessimista (sim, eles existem e nesses momentos parecem se multiplicar) deve estar dizendo:
- Xiii, Fu... ! Vamos mudar toda a tripulação. Ninguém presta! Estamos afundando! Não tem mais jeito! Já era! Vamos naufragar! – e outras coisas do gênero.
Ao seu lado, com olhar esperançoso, um otimista, deve estar respondendo da seguinte forma:
- Qualé, mermão! Você não deve ser Flamenguista de verdade! – E socando o próprio peito, completa – Isto aqui é Flamengo, P... Nós vamos reagir. Por que a dúvida? – E batendo uma palma da mão na outra com força, para fazer barulho como que querendo acordar alguém de susto – Pode acreditar! Após a copa, só vai dar Flamengo. Meeeengooooo!
Pela inércia de ambos é provável que o destino do barco seja o mesmo: o naufrágio. O mais correto seria atuar como um realista e.... agir! Analisar os motivos pelos quais perdemos a trilha traçada, fazer os ajustes necessários e, assim, retomar o caminho desejado.

A boa nova, irmãos, é que há tempo para isso. É verdade que a viagem não era para ter sido realizada dessa forma tão atabalhoada. Mas, não há como mudar o passado. Não adianta chorar pelo leite derramado. É preciso correr atrás de mais leite. Se fizermos nossa parte direito, o Senhor rubro-negro irá nos amparar. Ele nunca nos deixou na mão. No entanto, a sabedoria árabe já ensinava que não basta confiar em Alá, é preciso também amarrar o seu camelo.

Não nos esqueçamos de que a interrupção do campeonato para a copa, com a abertura do mercado de transferências, será para todos. Entretanto, beneficiára somente àqueles que fizerem bem o seu dever de casa. Como há clubes que já estão se preparando, nós sairemos em desvantagem. Logo, precisaremos agir rápido. Não adianta só ficarmos nos belos discursos. A realidade começa na ação e não no silêncio. É preciso mostrar resultados, para conseguir chamar novamente a torcida para o lado do time. Condição fundamental para o sucesso.

Para realinhar nosso GPS, foi bastante negativa a escolha dos nomes que irão comandar o futebol. Super Helinho e Veloso representam um passado que gostaríamos de esquecer. No triênio em que o primeiro dirigiu o clube, disputávamos o brasileiro brigando no maior perrengue para não cair. Além disso, ele quase conseguiu o feito inédito de rebaixar o Flamengo no carioquinha. Isso mesmo, você leu certo! No Caixão de 2002, só não caímos porque vencemos o Entrerriense na última rodada. Mais recentemente, ele circulou pela cidade com um suposto investidor, um israelense amigo do Kia (aquele da MSI, então parceira do Corinthians) e isso quando o Ministério Público já estava na cola do gringo. Pois esse mega-investidor, disposto a colocar muita grana no Flamengo, nem ao menos pagou as contas dos jantares, hotéis de luxo e passeio de helicóptero. O beiço ficou para o clube! O cara deve estar rindo até agora.

Já o segundo, conseguiu desmontar o time campeão brasileiro de 92 e, de quebra, a equipe da base – a geração Djalminha, Marcelinho, Marquinhos, etc. Há chances do feito se repetir! Lamentável, Patrícia!

Aliás, irmãos, não estranhem, mas deixarei de chamar a Patrícia de papa, ao menos por enquanto. Minha religião é o Flamengo por causa do futebol, o resto é complemento. Enquanto houver inversão de prioridades, respeitosamente ela será tratada como presidenta. Ou seja, parece que quer chefiar um clube e não uma religião. Com todo apreço, a Patrícia como presidenta está se mostrando uma excelente vereadora. Ou seja, vai fazendo conchavos políticos para empurrar problemas e arrumando cargos a quem lhe ajudou na eleição e a quem poderá lhe dar uma força mais para frente. O problema é que, em funções executivas, essa estratégia costuma dar errado.

Bem, mas não estou aqui para ficar enumerando erros. São muitos e de conhecimento de todos. O que importa é aproveitarmos a oportunidade e nos recolocar no caminho da salvação. O momento é único para isso. É transformando o presente que se modifica o futuro. Não há tempo a perder! O pior pecado de um gestor é a omissão.

Assim, presidenta, para que voltemos a dar braçadas na direção correta, sugiro a contratação imediata de um profissional para tocar o futebol, substituindo o destituído Manhães. De preferência tomando as decisões e deixando para os conselheiros a nobre tarefa de ficarem batendo papo sobre futebol enquanto tomam chá. Assim não atrapalharão tanto. Não podemos ficar esperando eternamente pelo Leonardo ou sonhando com Zico. Se eles não vierem, que tal o Fábio Luciano na função?

Outra mudança imediata deverá ser a troca de treinador. O Rogério poderá até ter futuro, mas precisamos, neste momento, de alguém com experiência. Certo! O nome do Felipão é o ideal, mas se não puder fechar com ele para que comece logo após a copa (antes disso, ele já avisou que não dá), temos que buscar alternativas. Concordo que seja difícil, mas quem disse que seria fácil sentar na cadeira de presidente.

Finalmente, temos que ver logo que jogadores estão a fim. Para jogar no Flamengo é preciso se dedicar de corpo e, principalmente, alma. Atitudes como a do jogo contra o Florminense, quando muitos pareciam se poupar, pensando em eventuais transferências é inadmissível. Quem não estiver a fim, que faça como o Adriano. Peça para sair! É preferível um bonzinho motivado a um gênio sem tesão. Mas, não podemos tentar resolver apenas com garotos da base, senão serão todos queimados na fogueira da pressão. É preciso contratar.

Agora, é bom deixar claro, que a situação só chegou a este ponto por falhas na gestão. Portanto, cabe aos gestores resolverem o problema. O tempo é curto, mas a recuperação é possível. A Patrícia, por não ter completado nem mesmo um semestre no cargo, ainda merece crédito, ainda merece o benefício da dúvida, mas precisa agir! Confio na inteligência dela, que sabe muito bem que se o futebol não der resultados, ela não se elegerá nem mesmo síndica de seu prédio! Mesmo que o basquete e a natação colecionem títulos e mais títulos. Ainda que a sede do clube fique "um brinco". O Flamengo é o que é, primordialmente, por causa do futebol!
Vamos, comandante, ao trabalho! O tempo urge!

FLAmém!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

COM QUAL TIME, AFINAL, VAMOS PODER CONTAR?

Caríssimos irmãos de fé Rubro-NegraSalve, Salve, FLAleluia!

Da Libertadores, ficamos de fora
Assim, perguntamos: “E Agora?”

Parece que o Adriano será o primeiro a nos deixar,
Mas, dizem que, a ele, muitos outros irão se juntar;
Dessa forma, a barca vai virando um navio;
E quando falam nos nomes que virão, dá até um arrepio!
Para o lugar deixado pelo Imperador,
Ao invés do Washington, por que não o Gladiador?
Pelo menos, surgem nomes como Emerson, Montilla e Lugano
Mas será eficaz mudar tudo no meio do ano?
Muitos pedem a cabeça do Bruno, o atual capitão,
Porém, será que o Lomba já está maduro para a posição?
Sem querer comparar, chamavam Júlio César de desequilibrado;
E, hoje, por todos, é merecidamente endeusado.
Respeitemos quem, com o manto sagrado, fez história,
Pois, já comprovaram capacidade de nos levar à Glória!
Não defendo, com isso, que tudo seja perdoado,
Afinal, com alguns, o relacionamento realmente parece desgastado.
Apenas peço para que as atitudes de gestão não sejam passionais;
Sem planejamento, os procedimentos tornam-se simplesmente ocasionais.
Entretanto, a mesma regra não se aplica a nós, devotos desta religião,
Não há como ter racionalidade quando falamos de paixão!
A tribuna da internet é livre e cada um que dê o seu pitaco!
No mundo virtual, não me importa ter um time fraco!
Patrícia chegou pregando profissionalismo e compromisso...
Ora, então, que ponha, logo em prática, isso!
Não podemos, ad aeternum, esperar...
Pois, a bola não para de rolar!
Não me venha com balelas como a de ser, do longo prazo, adepta,
Afinal, precisamos, ao menos, brigar pelo hepta!
O pior pecado é o da omissão,
Urge termos alguma definição!
Tudo bem que vice não é com a gente,
Mas o cargo de VP de futebol não pode ficar vago eternamente!
Para que o recesso da Copa seja realmente providencial,
Há necessidade, também, de definir logo quem será o dirigente profissional!
Afinal, como temos conhecidas deficiências na infra-estrutura,
Precisamos de alguém que possa, à comissão técnica, dar cobertura!
E não menos importante é definirmos quem será o treinador,
Se manteremos o Rogério ou contrataremos um “professor-doutor”!
Com as definições acima, para que tenhamos sucesso,
Basta fazermos direito o dever de casa durante o recesso
Podemos ter até bons valores na base,
Mas, jogá-los todos juntos na fogueira, seria queimar uma fase!
É preciso contratar com competência,
Mesclando juventude à experiência!
Patrícia, está na hora de chamar a responsabilidade;
Mostrando quem é que manda de verdade!
A política foi importante para a vitória eleitoral,
Mas, serão os resultados que lhe darão moral!
A vitória está em nossa tradição;
Por isso, estamos lhe cobrando ação!
Para que, dessa forma, todos parem de perguntar:
Presidenta, com qual time, afinal, vamos poder contar?

Aguardo comentários....
FLAmém!
PS:Sobre Adriano, concordo com o que Tiago Cordeiro postou no Flamengo NET: "Adriano é quase uma metáfora do que é o Flamengo hoje. Tão incrível quanto seu potencial, é a frustração pelo seu desperdício (...) Adriano voltou para nos ajudar a conquistar um título que muto flamenguista nem sabia mais como era. Então, Adriano voltou para ajudar a gente a se lembrar do que podemos ser". Ave Imperador! Obrigado e que o Senhor RN lhe proteja.

sábado, 22 de maio de 2010

NÃO DEU! E AGORA?

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra Salve, Salve, FLAleluia!

Finalmente, jogamos bem, lutamos, o manto foi honrado! Adriano mostrou categoria e compromisso com a equipe, mas.... já era tarde!

Não seria injustiça alguma se tivéssemos feito mais um gol (ou não tomado aquele). Estaríamos classificados e, com o peito estufado, dizendo que “Flamengo, é isto mesmo, p...!”.

Entretanto, sabemos que o quase e o se não entram em campo, não jogam. Assim sendo, simplesmente, não deu! Dói, mas acontece!

Não ignoramos que os outros, que agora estão arrotando por aí , ficaram apreensivos até o último segundo. Pois sabem de nossa força! Podem ter comemorado no gol dos caras, mas ficaram hipnotizados quando fizemos o 2º.

Eu realmente acreditei. Mantive minha fé até o apito final. Aliás, minto, ela chegou a ultrapassar esse momento fatídico. Revendo o jogo ou lances dele, cheguei a delirar que alguma coisa aconteceria de diferente; que o Pacheco, por exemplo, não simularia pênalti na jogada final, tocaria a bola para a área, que, respingada, acabaria lá dentro!

Sou Flamenguista e continuo a ter absoluta certeza em nosso poder de superação! Somos superiores e esta foi apenas “a exceção que confirma a regra”!

E agora?

É inegável, que esse elenco atual nos recolocou no caminho das disputas realmente importantes, voltando a mostrar ao Brasil e ao Mundo quem realmente somos! O medo do Flamengo deixou de ser regional e voltou a ser internacional. Vamos agora dizer que esse grupo de jogadores é todo ruim? Vamos apertar o botão “vender o time todo”, bancando dirigente do Cartola FC?

Vamos pensar em enxugar a folha, cortar despesas, pensarmos pequeno, ao invés de termos atitudes para maximizarmos, ainda mais, a força de nossa marca? Que tal agirmos como o gigante que somos?

Claro que há desgastes naturais de alguns jogadores com a torcida. Relacionamentos podem se deteriorar com o tempo. Mas, seria inteligente aumentar a pressão cornetando que fulano não merece continuar, sem ter ninguém do mesmo nível para substituí-lo? Já não conhecemos o resultado disso? O substituto não dá conta do recado e, não raramente, o antigo titular passa a fazer sucesso em outras bandas. Seria esperteza repetir os erros de um passado não tão distante assim? Precisaríamos ficar lembrando que jogar no Flamengo não é para qualquer um e que esse grupo já mostrou, coletivamente falando, que pode aguentar o tranco?

Não estou dizendo, entretanto, que está tudo perfeito. De maneira alguma! É óbvio que muita coisa está errada. Mas, seria correto dizer que nada presta? Seria prudente agir de cabeça quente e querer mudar tudo? O radicalismo não costuma trazer resultados de imediato. Alguém aí conseguiria ficar quieto esperando o longo prazo?

Eu não! Por isso, sugiro mudanças pontuais, cirúrgicas. O último jogo comprovou que nem tudo está perdido. Só que momentos como aquele não podem virar exceção. Que o respeito ao manto, à torcida, aos companheiros de equipe e à instituição sejam a regra, que sejam cobrados diariamente e não apenas quando a casa estiver para cair.

O Senhor Rubro-negro costuma escrever certo por linhas tortas e se, até agora, o ano foi sinuoso, que tal fecharmos com o certo?

Temos até o final da copa para fazer o nosso dever de casa direito, sem afobações, sem precipitações, mas com a competência que se exige e que se faz necessária. Chega de amadorismo! Não se pode transformar o clube em um balcão de negócios, onde só os empresários lucram.

Precisamos de um VP, de alguém que pense exclusivamente no futebol. Necessitamos de um manager, alguém para tocar o dia-a-dia, para aliviar a pressão sobre jogadores e comissão técnica. Alguém que se faça presente! Aí, sim, vamos definir quem será o técnico e com quem poderemos verdadeiramente contar.

Se quiserem minha opinião, mera opinião, apenas para não ficar em cima do muro, digo que gostaria de outro técnico (se é para ficar com algum inexperiente e que conhece o clube, sou mais o Adílio, que, aliás, foi quem montou o time de juniores) e de uma formação de meio-campo que honre nossa tradição. Sobre palpites de contratações e dispensas, deixarei para outro momento.
A cobrança atual tem que ser pelas definições dos rumos no departamento de futebol. Com a bola, Patrícia Amorim!
Que assim seja,
FLAmém!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Os 7 Fatores do Sucesso

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

Chega de crises existenciais! Basta de ficar fazendo analogias com santos! É hora de falarmos a sério!
Teremos uma parada dificílima nesta quinta diante da LaU. Eles marcam forte, entram com disposição, possuem velocidade nos contra-ataques e são eficientes, como comprova o bom índice de aproveitamento do time. Além disso, jogaremos em um estádio pequeno e velho, daqueles em que a torcida fica colada no campo. Querem mais? Eles estão invictos na competição e, neste ano, não perderam por dois gols de diferença nem uma partida sequer.

Então, já era? Não dá mais? Joguei a toalha? Claro que não! Definitivamente, não mesmo! Muito pelo contrário. Acredito bastante em nossa classificação. Tenho quase absoluta convicção de que passaremos de fase. Caberá ao nosso esquadrão tornar possível o que seria improvável. Facilitar o que era para ser difícil. Lembro que o Corinthians foi o melhor na fase de grupos, estava também invicto e perdeu apenas uma única vez na competição. Foi o suficiente para ficar pelo caminho.
Abaixo, em uma homenagem ao histórico 7x0 que já metemos neles, listo sete (número bíblico) razões para acreditarmos que iremos para a semi:

1) Fator Histórico
Quantas vezes não conseguimos feitos ainda menos prováveis? Como lembrou o Fábio Justino no Magia, quem poderia imaginar que uma tentativa frustrada de remar daria início a um gigante como o Flamengo? Somos a materialização da superação e vamos provar isso mais uma vez.
Eu acredito na tradição.
Eu acredito no Mengão!
2) Fator Técnico
Como já disse, considero o time deles bom. Mas, o nosso é, sem dúvida, melhor. Somos brasileiros, aliás, mais do que isto, somos os atuais campeões brasileiros e eles, apenas chilenos. Por si só, isso significa que estamos anos-luz à frente deles. Mas, quem não concordar, sugiro que compare jogador a jogador. Observe, também, os bancos. Nossos suplentes permitem uma variação tática muito maior do que os deles (ou permitiriam se nosso técnico ousasse mais um pouco).
Eu acredito na teoria da evolução.
Eu acredito que os melhores sobreviverão.
Eu acredito no Mengão!

3) Fator Natural
Em todos os jogos contra eles, tivemos problemas que extrapolaram o limite das quatro linhas. No primeiro, por causa do terremoto, tivemos que viajar no próprio dia da partida. Quem já passou o dia em aeroportos sabe o quanto isso é penoso. O segundo chegou a ser adiado pelas chuvas no Rio e não havia clima quando o mesmo foi realizado, numa quinta-feira à tarde. No último, a nossa equipe ficou presa, por incompetência administrativa, em um engarrafamento e o aquecimento não foi feito de forma adequada. Não imagino ser possível que ocorra algum novo problema extracampo.
Sendo normal, a situação,
Eu acredito no Mengão!

4) Fator Emocional
Vejam só o que os Vestibulandos do Chile já conseguiram até aqui. Chegaram até as quartas de final da competição, tendo enfrentado por três vezes, com sucesso, nada menos do que o hexacampeão brasileiro, chegando a vencer em um Maraca lotado. Fala sério, já é façanha para os contarem aos netos com orgulho. Se forem eliminados, apenas deu a lógica natural. Podem se vangloriar de que quase se classificaram em cima do Flamengo. O que convenhamos, para os outros, chegar no quase contra nós, já é muito!
Por outro lado, a eliminação para nosso grupo de jogadores representa o fracasso. Já a classificação obtida nas atuais circunstâncias valorizará o currículo de todos. Assim, acredito que eles sabem que têm que fazer todo o esforço por esse objetivo. Dessa maneira, acredito que irão entrar em campo com bastante espírito de luta, com a tradicional garra rubro-negra.
Eu acredito que jogaremos com o coração.
Eu acredito no Mengão!

5) Fator Imperial
Adriano não é chamado de imperador à toa. É tão importante que merece um fator só para ele. Já notaram que desde que foi divulgada a convocação que o Impera tem aparecido sorridente em todas as fotos? Já observaram que ele tem se dedicado mais? É tão espantosa sua mudança de comportamento que a imprensa do arco-íris, invejosa como só ela sabe ser, conseguiu criticá-lo por treinar em demasia. Só podem estar de brincadeira! Chega a ser ridículo! É indicutível que ele dá motivos para que a mídia caia de pau em cima dele, mas não acham estranho que passou a ser mais perseguido ainda após ter faltado a entrega de prêmios do BR-09 (leia-se CBF/Globo)? Mas, voltando a falar da Copa, será que as m... que ele andava fazendo não tinham a ver com o receio de ser chamado para a seleção? Atire a primeira pedra, quem tem convicção de que aguentaria ficar trancado dois meses com Dunga e com seus atletas de Cristo e do politicamente correto. Para motivá-lo ainda mais, o treinador adversário quer crescer em cima de sua barriga.
Eu acredito que o Adriano voltou a ter motivação.
Eu acredito no Mengão!
6) Fator Intuitivo
Intuição não se explica, se sente, ou melhor, se pressente. Pois bem, quanto mais vai aproximando o horário do jogo, ao invés do nervosismo que sentia antes de enfrentar o Corinthians, tenho ficado mais entusiasmado, tem aumentado minha convicção na classificação.
Eu acredito na minha intuição
Eu acredito no Mengão!
7) Fator Magnético
Como Flamenguistas sabemos que torcida ganha jogo, sim! Mas, quem disse que a torcida tem que estar presente? O magnetismo ocorrerá por força do pensamento positivo de toda nação rubro-negra sintonizada em um só canal: o da classificação. Estaremos não de cima, mas espalhados por todos os cantos, emanando vibrações positivas, dando forças aos nossos jogadores. Quem veste o Manto Sagrado, nunca está sozinho.
Mesmo que apenas em pensamento, eu acredito na força da
Nação.
Eu acredito no Mengão!

Com o time mostrando disposição, raça, eu acredito na classificação? E você? Comente e diga o que achou do artigo!
FLAmém!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Uma Confusão dos Infernos


Caríssimos irmãos de fé Rubro-Negra (eu disse Rubro-Negra)
Salve, Salve, FLAleluia!

São Judas Tadeu caminhava apressadamente pelos jardins celestiais. Entrou em uma bela mansão, dirigiu-se a um dos anjos que ali pairavam, perguntando em qual estação as imagens de Salvador estavam sendo captadas. O anjo apontou para um pequeno auditório, para onde o Santo se dirigiu.

Ao chegar, havia uma pequena platéia acomodada em suas poltronas. São Judas Tadeu, escolhendo onde sentar, encosta seu machadinho e pergunta em seu já tradicional carioquês:
- Aeeeh, galera do bem, já começou mais um show Rubro-Negro?
Alguém responde que os times já estão em campo. São judas Tadeu, olha para o telão, observa.... observa.... observa.... e exclama:
- É... podeeissx crê. Finalmente, o Rogério prestou atenção quando apareci em seus sonhos. Eu lhe pedi para escalar os reservas. Mas... acho que ele exagerou, não estou reconhecendo ninguém desse nosso time!
Passados mais alguns minutos, com o jogo já se iniciando, São Judas Tadeu pega seu machado, batendo-o levemente no braço de sua poltrona e eis que surge uma pequena tela de LED, onde o Santo toca no visor, fazendo vários movimentos, cada vez mais apressados, até que, não resistindo, grita:

- ó u auê aí ó! Pó pará! Que diabos está ocorrendo aqui? Quem foi o vacilão?
Ao pronunciar o nome do “coisa ruim”, ouve-se um assustador trovão. Todos olham para a porta que se abre. São Pedro aparece, querendo saber o que aconteceu. Afinal, o Chefe não havia gostado nem um pouco de escutar o nome do rival sendo proferido em sua própria morada.
- Peça-Lhe desculpas em meu nome, Pedrão! - Fala São Judas Tadeu, meio constrangido, meio indignado – É que algum mané sintonizou um jogo entre Flamengo e Boca Juniors que desconheço. Queria assistir à partida contra o Vitória pelo Brasileirão de 2010. Já fiz diversas pesquisas aqui e não descobri quando ocorreu essa disputa que está sendo transmitida, com esses jogadores que estão em campo com o nosso manto. O mais eisxtranho é que parece que tem gente nossa jogando pelo inimigo. Tão aprontando prá cima de mim!
São Pedro diz que cabe a eles se entenderem, mas que, mesmo assistindo a um jogo de futebol, precisam ter cuidados com a linguagem, afinal estão em um local de extremo respeito. Assim que ele sai da sala, alguém lá do fundo diz:

- O Flamengo é o outro, ó pá!
Era São Januário se divertindo com o desespero do colega. São Judas Tadeu entende, finalmente, que o Flamengo não estava com o tradicional manto vermelho e preto, mas com seu novo terceiro uniforme. Nota, também, que seu colega lusitano estava dando o troco nas zoações feitas quando os vices-da-gama jogaram com a camisa do “aqui jaz” (foto publicada no site Bola nas Costas – autor da montagem: Rogério Silva).

Para rebater, o Santo RubroNegro puxa pela memória e tenta mostrar aos demais que o uniforme era o resgate de uma tradição, que era uma homenagem ao primeiro uniforme da história do clube. Mas, nem ele mesmo se convence! “Ora, afinal usávamos essas cores quando éramos menores do que o Tabajaras FC”, pensou! Tabajaras? Bingo! Só podia ser coisa do Bussunda. O cara estava aprontando de novo!

Com enorme esforço, São Judas Tadeu passou a acompanhar o jogo. Foi quando o Flamengo fez seu primeiro ataque com perigo e ele, numa pequena intervenção, evitou o gol. O Santo já estava torcendo pelo time errado. Para não debocharem dele ainda mais, evitou falar e apenas pensa: “Ô diabo, só pode ser coisa do capeta, que confusão dos infernos, eu acabo de salvar um gol do Flamengo, não estou gostando nada disso”.

Eis que escutam um novo trovão, ainda mais forte e assustador. Rapidamente começa a chover. Ele havia esquecido que o Chefe podia ler pensamentos. Antes que o campo ficasse alagado, nova ajudazinha. Graças às tranças do Love, percebeu que o ataque era do Mengão e fez com que o goleiro espalmasse em cima da barriga de nosso atacante do amor. Gooooooool!
Pronto, agora o campo ficaria encharcado. Não haveria mais jogo! Três pontos garantidos! Só precisava ficar atento para ninguém se machucar.

Campo alagado, não deu outra! Não teve mais futebol e o jogo ficou monótono, tão monótono que o Santo das Causas Impossíveis pegou no sono. Acordou, tempos depois, com o grito de:
- Faaaaaltaaaaaa!
Olhou para a tela, viu que o tempo de jogo estava acabando e observou a cobrança. Ainda sonolento, São Judas Tadeu confundiu-se, mais uma vez, com as cores do Flamengo e fez com que o Bruno, que ia fazendo uma ótima defesa, espalmasse a bola para dentro da própria meta!

Quando olhou em volta, todos os outros Santos comemoravam! Era o gol de empate do Vitória. E, obtido, graças à Sua Santa ajuda. Blasfêmia! Assim, envergonhado, ele pega seu machado e tenta sair na maciota, antes que alguém pudesse perceber. Não sem torcer desesperadamente para que o Flamengo aposente rapidamente essa jogada de marketing. Não costuma aprovar invencionices na tática, quanto mais no manto.

Entretanto, ao cruzar a porta ainda foi possível escutar:
- Óxente, bichinho! Ó ómi de Deus, não é preciso ficar invocado... Vai ver que o jogo não valia nada. Quem sabe não era apenas uma partida comemorativa de alguma edição histórica do MONTBLÄAT, por isto vestiram o Flamengo com a bandeira da Suécia. Será que na próxima o Magu será escalado? – Provoca, Padim Ciço!
(NR: Magu é o apelido do fictício jornalista Haral Magnussen, personagem criado pelo jornalista Fritz Utzeri, que trabalha como correspondente no Brasil do jornal sueco Montbläat)
Eu não gostei do terceiro uniforme! Sou Rubro-Negro! E você?
FLAmém!
PS: Crônica escrita especialmente para o jornal Montbläat

domingo, 16 de maio de 2010

A CRISE EXISTENCIAL DO PASTOR - PARTE III: Treinador

Caríssimos irmãos de fé Rubro-Negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

Dentro da linha de comentar a situação atual do clube, chegou o momento de falarmos do nosso técnico. Fui favorável a manutenção do Andrade e, caso ele saísse, minha torcida era pelo Joel. Mas, acabamos ficando com Rogério Lourenço, que sem qualquer experiência prévia em time profissional, já foi entrando na fogueira e conseguindo a classificação na Libertadores.
Não é preciso muito esforço para ver os erros cometidos pelo nosso técnico, que alguns chamam de estagiário: apatia inicial em algumas partidas, time retrancado; jogadores fora de posição, invencionices e por aí vai.
Eu escalaria o Pet de início. Ano passado no Brasileiro foi assim que surpreendemos. Vários volantes truncando o meio e liberando os laterais não apanhava mais ninguém com as calças arriadas. Andrade inovou com um meia e deu certo. Este ano, fatores extra-campo fizeram com que optassem por dar gelo no gringo e, consequentemente, no time. Também, não sou favorável aquele lenga-lenga de que é melhor ele entrar no 2º tempo e pegar o outro time cansado. Prefiro decidir logo. É melhor administrar do que ficar com o coração na mão tendo que correr atrás do preju.
No entanto, se você estiver querendo a troca no comando, quem você colocaria como técnico do Flamengo? Responder "qualquer um" não vale. Fale um nome. Leão (argh!), Celso deRotha (socorro!), Renato Gaúcho (fala sério!), Cuca (de novo, não!), Waldemar Lemos (faria muita diferença?) ???? Quem?
Bem, dos nomes disponíveis eu prefiro ficar com o Rogério mesmo. Porém, há dois nomes que tudo indica ficarão livres em breve. Abel, que deverá ir para os vices, pela amizade com o Dinamite e.... Felipão, que está rescindindo seu contrato e abandonando seu mais de R$ 1milão mensal e disse que está voltando. Bem, quem sabe? Ele deve ter ideia de que aqui ganhará muito menos. É questão de negociar.
Já imaginaram? Felipão no campo e Leonardo na gestão, com Zico de consultor. Será que o sonho pode ser realidade?
A palavra está com vocês.... Comentem e digam o que acharam, logo abaixo.

FLAmém!

A CRISE EXISTENCIAL DO PASTOR - PARTE II: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Caríssimos irmãos de fé Rubro-Negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

Pela baixa repercussão do artigo de ontem sobre o Bruno, deveria aprender e me concentrar no que me propus ao criar este blog, o de divulgar a Palavra da Salvação Rubro-Negra e alardear, no mundo virtual, o que todos já constatamos no real: a superioridade do Flamengo. Entretanto, ao contrário do que recomenda meu bom senso, continuarei falando mais um pouco sobre a situação atual do Maior de Todos. Hoje, o tema será o da estrutura organizacional do futebol do clube.

Como utilizo vários estilos neste blog, aproveito e peço que votem na enquete na barra lateral ao lado e que, após cada leitura, digam o que acharam do post ou que deixem comentários. Ajuda bastante na hora de pensar num novo artigo. Muito Obrigado!

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Desde a saída de Marcos Braz e Eduardo Manhães que estamos com dois dos principais cargos do futebol vagos. Pelo que leio na imprensa e pela lógica administrativa, uma vez que não tenho informações oficiais, o primeiro, como VP de futebol, seria responsável pelas decisões estratégicas, tais como: contratações, renovações de contrato, definição de metas, etc.


A Diretoria de Futebol por sua vez seria responsável pelas ações táticas, tais como, definição do período de concentração (quantos dias), planejamento das viagens, aplicação de punições a atletas indisciplinados, etc. Seu ocupante é quem deveria dar "a cara a tapa" nos problemas do dia-dia, enfrentando a imprensa, blindando a equipe. Há quanto tempo não temos alguém desempenhando bem essas atividades?


O supervisor é responsável pela parte administrativa, como agendar treinos, reservar, planejar deslocamentos da equipe, etc. Foi falha dele, portanto, a chegada em cima da hora da equipe no último jogo da Libertadores. Mas, quem irá "dar-lhe uma chamada" com os demais cargos vago?

Ao contrário das muitas críticas que tenho lido, acho que a Patrícia vem administrando bem. Quanto à demora em contratar, lembro que o carnaval que fazíamos antes só elevava o preço dos jogadores, favorecendo seus empresários. Marcos Braz, nisto, fez bom papel. Trouxe o Love, por exemplo, deixando que ele próprio resolvesse os problemas com o Palmeiras. Assim, não desembolsamos nada pela transferência. Trouxe-nos Maldonado à surdina. Está tudo parado agora? Não tenho dados para saber. Espero que estejam trabalhando sem alarde.


Agora, os cargos vagos atrapalham bastante. A nossa Papa, assim, tem que cuidar do futebol, do basquete, da natação, da parte social, das dívidas e, de quebra, ainda ir tomar um cafezinho na Câmara. Ufa! Não dá, não é mesmo?


A demora na definição dos gestores pode significar que esteja perdida em meio a guerras políticas, mas, também, que poderia estar aguardando o nome ideal. Espero que o motivo seja este último. Entretanto, mesmo assim, deveria ter escolhido um interino, ao menos para diretor, para servir de escudo em meio às turbulências atuais. Por que não o Fábio Luciano?


Patrícia, embora não tenha lhe apoiado, confio na postura que vem apresentando, assim, humildemente peço-lhe que designe logo alguém para cuidar do futebol. Caso esteja esperando o Leonardo, seria bom ter um Plano B.


Tenho fé que, em breve, teremos boas surpresas.

FLAmém!

PS: 3º uniforme: Hoje tive que tomar muito cuidado para não torcer pelo time errado. Não adianta, não me acostumo com o uniforme do Boca. Sou Rubro-Negro!

sábado, 15 de maio de 2010

A crise existencial do pastor - Parte I: Bruno

Caríssimos irmãos de fé RubroNegra,
Salve, Salve, FLAleluia!

O objetivo deste blog não é o de ser um espaço crítico para tratar de nossa religião flamenguista. Já há muita gente fazendo isto por aí. Verdade que alguns de forma leviana, mas os sérios também podem ser encontrados em boa quantidade. Tal papel não cabe a um mero pastor. Meu interesse é o puro e simples prazer de divulgar a Palavra da Salvação Rubro-Negra e alardear, no mundo virtual, o que todos já constatamos no real: a superioridade do Flamengo.

Mesmo assim, diante da quantidade de artigos e twittadas relativas à situação atual do Maior de Todos, vou abrir uma exceção e me permitir um desabafo. Afinal, se São Adriano (o Imperador) e São Bruno (o Paredão) podem ter crises existenciais, porque o mesmo não pode acometer este humilde pároco.

Como pretendo abordar vários aspectos, para não gerar um texto ainda mais extenso do que aqueles que já costumo postar, irei dividi-los em tópicos e abordarei um a cada dia. Diariamente, portanto, até o próximo compromisso pela Libertadores, atualizarei o blog com mais um capítulo desta série, a saber: Bruno, Estrutura Organizacional, Treinador, Reação da Torcida e uma conclusão

Não pretendo comentar, durante este período, o culto a ser realizado em Salvador pelo Brasileirão. Exceto, claro, se algo extraordinário ocorrer. Do mesmo modo como procedi em relação ao duelo diante da bambizada paulista sem palavra. Claro que considero o BR-10 importante e que pontos do início podem fazer falta no final. Porém, o campeonato, por ser longo, permite que eventuais derrotas neste início possam ser recuperadas. Embora difícil, já mostramos que é perfeitamente possível de acontecer! Entretanto, a mesma chance não existe na Libertadores. Lá, é tudo ou nada. Portanto, a meu ver, temos que estar totalmente concentrados nessa competição. O jogo contra o Vitória só deve receber atenção para testes táticos (como deveríamos ter procedido no Carioca).

BRUNO
Nosso goleiro é um verdadeiro desastre em matéria de se comunicar. Sinceramente, sinto quase tanto frio na espinha, quando um atacante habilidoso parte em direção à nossa defesa com a bola dominada, quanto no momento em que algum microfone se aproxima do Bruno. Em ambos os casos, a casa tem grandes chances de cair!
Ele já nos salvou várias vezes e seria injustiça crucificá-lo por algumas falhas que comete em campo. Mas, algumas declarações dele são verdadeiramente imperdoáveis, como a de "bater em mulher".
Sobre o episódio mais recente, quando vi sua entrevista, ao chegar do Culto, mesmo p... da vida, tive realmente a impressão que ele estava se referindo a um pequeno grupo que o xingava e não à instituição "torcida do Flamengo". Só que a manchete do Globo.com não deixava dúvidas de como o caso seria explorado.
Não quero minimizar o incidente. Ele dizer para alguns torcedores que está se lixando para eles é gravíssimo. Mas, não há qualquer lógica em alguém dizer para a sua própria torcida que se lixa para toda ela enquanto ainda tem contrato em vigor com o clube. É o mesmo que um político em ano eleitoral falar isto do povo. É igual a rasgar dinheiro. Nem o Bruno seria capaz, galera. Pensem bem!
Agora, um cara que não sabe definitivamente se expressar pode ser o capitão do time? Pode ser o líder da equipe em campo? Tem competência para representar o time diante do juiz?
Por mim, se o contrato dele prever multa, que seja aplicada! Além disto, ele não pode mais ser o capitão. E, esta medida, tem que ser para ontem. Já deveria ter sido tomada há muito tempo. Aliás, quem foi o louco que um dia acreditou que ele pudesse ser o capitão? Sugiro o nome do Léo Moura para substitui-lo.
Essa penalidade poderia ser, inclusive, benéfica para o próprio jogador. Afinal, ele se concentraria apenas em fazer o que já provou ter total competência: ser nossa muralha.
Bruno, eu ainda confio em você, entretanto, para o bem de todos e felicidade geral da Nação, inclusive a sua, se o Rogério não tirar sua braçadeira, entregue-a! E, quando ver um repórter, se não puder melhorar o silêncio, não fale!
Não confio no capitão, mas tenho total segurança no goleiro. E você? Qual a sua opinião?

FLAmém!
Papo entre torcedores e Bruno (blog do Rica Perrone)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

AS AVENTURAS DA TURMA DO CÉU NAS QUARTAS DE FINAL – PARTE I

Caríssimos irmãos de fé Rubro-Negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

“A semana promete”, era o que pensava São Judas Tadeu, enquanto caminhava pelos verdes campos do Éden. Sua fisionomia estava contraída, em oposição à euforia vivida pelos urubus após terem eliminado os gaviões do torneio. Enquanto os abutres, bastante chegados a um oba-oba, comemoravam, o Santo pressentia o perigo chegando.



Assim, o tempo foi passando e se aproximava o horário do combate pelo Torneio da Libertação. Os urubus enfrentariam as águias-chilenas, espécie pela qual já foram surpreendidos na primeira fase da referida competição.



Antes do duelo, São Judas Tadeu foi conversar com o protetor dos oponentes, San Tiago, que, ao contrário dele próprio, parecia bastante confiante.


- Aí, merrrrmão, a parada tá sinistra, cumprimentou-o em carioquês.


- Vamos a vencer por la razón o por la fuerza, respondeu Tiago em castelhano (NR: trata-se do lema que aparece no Escudo Nacional Chileno, um equivalente ao nosso “Ordem e Progresso”).


Mesmo estando na urubulândia, São Judas Tadeu achava que o Santo de Compostela poderia estar certo. Havia visto os urubus e os achou dispersos, desconcentrados.


- Olha só.... Estou exausto! A semana foi dura. Além dos tradicionais problemas dos urubus tive de conviver com desconfortos causados pela convocação da seleção nacional dos animais. Como seu ninho está com comando acéfalo, meu trabalho aumenta. Além disto ainda tive de enfrentar, no meio do caminho, os poderes de São Paulo.


- ¿qué pasó?


- Houve uma contenda no último findi entre os urubus e os cervos por um torneio, onde ambos disputam a hegemonia. Pensei em deixar para lá, concentrar-me somente nas águias. Entretanto, como perdemos a primeira etapa, em um lance do qual somente os cervídeos, exímios bailarinos, são capazes, precisei intervir.


Pois foi. Assim, após bem-aventurada ajuda, os urubus conseguiram empatar o referido duelo por meio de Dennis, a mais atabalhoada das aves. Verdadeiro milagre, que capturou bastante daquelas Santas energias.


- Que bueno! Mi trabajo se verá facilitado. Respondeu São Tiago contente pela decisão de terem atuado em outro torneio na mesma data sem utilizar suas principais águias-chilenas. Foram derrotados, mas estavam mais inteiros para o que realmente tinha mais valor.


- Pó pará! Manera aí, hein mermão! Além de tudo, ainda fiquei perdido com tantas súplicas conflitantes. Uns devotos queriam que desse um jeito de fazer pôr o habilidoso gringo na batalha; outros o consideram já velho demais para o tranco! Uns questionavam o urubu-imperial; outros o idolatravam, e por aí vai...


Pois, iniciada a batalha, dava até pena dos urubus. Pareciam dispersos, sem vontade, algo imperdoável para seus fãs. Assim, em plena urubulândia, eram as águias-chilenas que faziam a festa! Os temores de São Judas Tadeu tinham virado triste realidade. Foi quando São Tiago passa por ele, já comemorando:


- Las águilas son como los universitarios que fueron aprobados. Sólo un milagro verdaderamente inmenso nos eliminaría del torneo. ¡Y ese es un milagro imposible!

- Impossível? Você disse ser impossível?


A palavra pareceu-lhe música. Assim, São Judas Tadeu levanta-se repentinamente, suas feições se transformam e ele volta a observar a peleja, bem a tempo de assistir a um esperançoso ponto dos urubus, marcado pelo pequeno Juanito, que graznando confundiu os guardas reais adversários.


Estático, Tiago permaneceu “plantado”, abismado por ter “acordado” seu rival, que saiu cantarolando:


- Uhhhh, vamu virar, Urubuuuuuhhh

Eu ainda acredito! E Você?
FLAmém!


PS: Agradeço à amiga Marta Maria Fadel de Daschieri pela revisão e apoio no espanhol.

PS2: Artigo desenvolvido especialmente para o jornal Montbläat

quarta-feira, 12 de maio de 2010

VAMOS FACILITAR O TRABALHO DO SANTO?

Caríssimos irmãos de fé RubroNegra,
Salve, Salve, FLAleluia!

“Se Adriano for convocado, poderá querer se poupar e não jogar bem pelo Flamengo”
“Como não foi convocado, o Adriano ficará abatido e não jogará bem”

“Deveriam vender logo o Kléberson, vive do nome, não tem jogado nada, é só mais um cabeça de área”
“Caramba! O Kléberson ficará valorizado com a convocação e irá sair do Flamengo”
“Zé Buteco, não!”
“Diretoria incompetente, deixou Zé Roberto virar Bacalhau”

“Essas diretorias do Flamengo deixam vazar o nome de um suposto reforço e, assim, ele fica valorizado dificultando a compra ou fazendo com que o Flamengo tenha que desembolsar um valor maior. Tem truta aí”
“Não estou lendo sobre nenhuma contratação. A presidenta não está trabalhando”
“O Marcos Braz não vem fazendo nada. Tem que cair fora”
“As contratações que o Marcos Braz vinha conduzindo pararam com sua saída”

“Marcos Braz irá contratar o Celso deRoth. Basta! Fora Marcos Braz. Queremos um técnico com identificação com o Clube”
“Sem o Marcos Braz, o Flamengo não consegue contratar nem mesmo um técnico”

“O Andrade não está acertando a defesa”
“O Rogério é retranqueiro, só pensa na defesa”
“Pet tem que ser titular”
“Pet não pode ser titular”
“Ave Adriano”
“Fora Adriano”

Se São Judas Tadeu andou, como eu, navegando por aí deve ter ficado completamente perdido. Que tal, pessoal, ajudarmos nosso santo a nos proteger? Vamos dar um tempo na cornetada e nos concentrarmos na Libertadores. Vamos fazer o que está ao nosso alcance. Vamos torcer! Vamos lotar nosso templo e entoarmos nossos cânticos de louvor ao Flamengo-Supremo sem parar!

Não é preciso deixar o senso crítico de lado, mas precisamos canalizar todas as energias para o bem do Mengão. Nada na Libertadores é mole. Ainda mais para o Flamengo.

Além do que, reclamações em excesso são coisas de vira-latas e não urubus, certo?

Vamos Flamengo......

FLAmém!

domingo, 9 de maio de 2010

MONTBLÄAT – CHEGAMOS À IMPRENSA


Caríssimos irmãos de fé Rubro-Negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

“O futebol, pelo jeito está empolgado e além do nosso Rui (sempre oportuno e interessante), temos agora o balipodismo religioso: a Igreja Flamenguista. Provocativa, parcial, escrachada a urubuzada provoca os botafoguenses, pós de arroz, bacalhaus e quem mais aparecer.” (Fritz Utzeri)
Pois foram com essas palavras que o editor do Montbläat apresentou esta humilde Casa do Senhor RubroNegro em suas páginas, ao transcrever o artigo “O Segundo Round entre Urubus e Gaviões com Participação da Turma do Céu”, escrito após a classificação obtida em cima do Corinthians.

É com orgulho, muito orgulho, que informo este grande feito de nosso blog: aparecer em um jornal de primeiríssima qualidade, ainda sem completar um único mês de vida. Tempo que nem me permite solicitar a inclusão nos links da Bíblia Rubro-Negra - o Urublog do Arthurzão (mas eu chegarei lá)!
Entretanto, vocês devem estar se perguntando: “e o que é esse tal de Montbläat”, certo? Bem, não adianta me pedir para mandar um DVD com você jogando bola para tentar cavar uma vaguinha em um time europeu. :) Afinal, não se trata do principal jornal esportivo sueco, mas de um semanário brasileiro, que fala de atualidades em geral! Ora, mas por que um jornal daqui teria um nome tão estranho e uma legenda em sueco em baixo? Segue, então, a explicação do seu editor:
“O nome Montbläat não significa nada, é o jornal em que trabalha um personagem de minhas crônicas no JB, um jornalista sueco, Haral Magnussen, conhecido como Magú, que faz ponto no Flor do Lavradio, um boteco da Lapa. O dístico abaixo do nome do jornal, está em sueco e significa: ´se você entendeu o Brasil, por favor, explica pra gente´.”`(Fritz Utzeri)
De qualquer forma, posso atestar a qualidade do conteúdo da publicação e estar em suas páginas é uma tremenda manifestação de alto apreço. A começar pelo seu editor, o já mencionado, Fritz Utzeri. É um dos principais nomes do jornalismo carioca, ex-diretor de redação do JB e colunista do Pasquim. Junto com Heraldo Dias, comandou a equipe do JB que ganhou o principal prêmio da categoria, o Esso de Jornalismo, ao desvendar o caso Riocentro. Além dele, colaboram com o jornal nomes como: Leneide Duarte-Plon (jornalista e tradutora, uma espécie de correspondente de Paris), Leonardo Boff (teólogo que dispensa maiores comentários), José Roberto Whitaker Penteado (um dos grandes nomes do marketing no Brasil, presidente da ESPM), entre tantos outros.
São coisas assim, aliada ao carinho que sempre recebo aqui e no twitter que me motivam a continuar pregando “A Palavra da Salvação Rubro-Negra”

Ah! Para quem não sabe balipodismo citado pelo editor no início deste post é o mesmo que balípodo ou ludopédico e representam nomes aportuguesados de uma palavra inglesa que conhecemos bem: football, significando, algo como, luta com os pés.

Quem tiver interesse em receber gratuitamente esta edição do Mont, basta solicitar e informar o email nos comentários.
E, claro, por fim, um beijo em todas as mamães rubro-negras por este dia tão especial: Feliz Dia das Mães!

FLAmém!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

81, vamos reviver

Caríssimos irmãos de fé RubroNegra,
Salve, Salve, FLAleluia!

O Flamengo foi avante;
Em um jogo emocionante.
Foi delirante!

Antes do jogo, a hora não passava.
Na primeira etapa, o time não jogava;
E eu só xingava!

No segundo tempo, Kléberson entrou,
O panorama mudou,
A equipe melhorou!

Nos momentos finais, quanta aflição...
Aguenta, coração!
No final, eu berrava como se já fosse campeão!

A mídia vinha glorificando nosso adversário;
Era ano de seu centenário;
Mas, a transmissão mostrou quem ficou com cara de otário!

Até estatísticas, manipularam;
Crises no Flamengo, foram só o que noticiaram;
Mas, no fim, nós sorrimos e eles choraram!

Está certo! Da primeira fase não merecíamos passar;
Mas, deixou chegar....
Agora, um a um, vamos derrotar!

Tem time que cai para LDU,
Mas, conosco, pode vir a LaU
Sou mais a tradição do Urubu!

81, vamos reviver
Alegrias, eu vou ter
Pois, Bicampeão, eu vou ser!

Sim, eu vou ser campeão!
Flamengo é raça, amor e paixão;
Na verdade, é minha religião!


Bi da Libertadores,
Eu Acredito, e você?
FLAmém!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Segundo Round entre Urubus e Gaviões com Participação da Turma do Céu


Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

Esta havia sido uma semana bem diferente da última. Antes da "Primeira Grande Batalha", os gaviões voavam serenamente em “céu de brigadeiro”. Entretanto, nestes últimos dias, já mostravam sinais de preocupação. Então, trataram de treinar arduamente.

Já os urubus, conhecidos no reino por não gostarem de se preparar de forma adequada para as batalhas, também se dedicaram, concentrando-se no próximo e decisivo round. O ambiente conturbado dera finalmente lugar à tranquilidade.

Enquanto isso lá em cima .....

São Judas Tadeu andava satisfeito pelos jardins celestiais. De longe, avistou um cavalo, então estendeu sua machadinha no gramado e se sentou à espera do amigo guerreiro.


Algum tempinho depois, sem ao menos descer do cavalo, São Jorge já bem próximo, cumprimenta o colega em seu inconfundível paulistês:


- Orra meu! Tô adiantanu meu lado, mas uns pés de breque num misquece.


- Coé, mermão! Semana passada seus protegidos desfilavam arrogância e agora, está parecendo que, finalmente, entenderam o que significa enfrentarem meus queridos urubus. Respondeu, em carioquês, São Judas Tadeu.


- Mas meu, desta vez, eles estão levando mais a sério. Eu é que não estou tendo descanso, toda hora tem algum suplicando por minha ajuda.


- Pois é, brô, ninguém merece! Na semana que antecedeu a "Primeira Grande Batalha", eu estava exausto de tanto ter que intervir no ninho dos urubus. E, agora, posso até ficar aqui na maciota. Eles estão confiantes, acreditam em si mesmos novamente e acham que podem me poupar.


- Ô loco, meu! Vai einteinderrr essas aves....


Neste clima, o Santo das Causas Impossíveis resolveu intervir. Há muito que a calmaria não tem feito bem aos urubus, que, incrivelmente, costumam se dar melhor em meio a turbulências. Assim, durante a fase de preparação, São Judas Tadeu deu um pequeno sumiço no Urubu Imperial, fazendo-o dormir por várias horas, quando pousava fora do ninho. Os súditos ficaram aflitos com seu repentino desaparecimento. Nenhuma notícia! Teria acontecido alguma coisa? Mas, como não era a primeira vez, logo deixaram para lá. No dia seguinte, a ave reapareceu e tudo voltou à rotina.


O horário estabelecido para o duelo foi se aproximando. Aliás, o tempo nunca havia passado tão devagar assim. Pouco antes do segundo round começar, enquanto São Jorge estava agitado, cavalgando de um lado para o outro para atender tantas preces, o santo protetor dos urubus, escutava algumas súplicas, é verdade, mas nada que lhe desse tanto trabalho. Assim, resolveu repousar, deitou-se na relva do éden e.... dormiu o santo sono dos justos.


Algum tempo depois, São Judas Tadeu é acordado por uma multidão de urubus voando em total desespero. Parecia até um terremoto de tanta força que faziam em uma revoada frenética para pedir sua santa ajuda. Agora sim.... estava diante de mais uma causa aparentemente impossível! Bem ao seu feitio.


São Jorge que, até então, cantarolava com a recuperação de seu principal gavião, o Fofão. Já se preocupou ao ver ao ver o ânimo do santo colega. E seu pressentimento novamente não falhou...


Como que por encanto, os urubus retornaram para a segunda fase do duelo em um estado de ânimo renovado e agora, reforçados, pelo experiente Filho de Kleber (copyright: Arthur Muhlenberg), que entrara para a disputa no lugar do Pachequinho, promissora ave, mas que havia mostrado uma afobação típica de jovens abutres.


Mesmo assim, o segundo circuito foi vencido pelos gaviões. Entretanto a vitória final no duelo acabou sendo dos urubus. Por pontos! O combate havia sido fantástico, sensacional, um dos espetáculos mais emocionantes dos últimos tempos. Todos estavam de parabéns pelo show.


Já pensando nos próximos adversários, São Judas Tadeu estava pensativo começando a se preocupar com uma eventual acomodação de seus guerreiros durante as próximas contendas. Eis que surge São Jorge, com uma papelada nas mãos, dizendo:


- Ô meu, pede para seus urubus voltarem. Acredito que convencerei o Chefe a promover novo e decisivo desafio.


- Qualé, cara! Tá de bobeira! Vai virar chorão, também?


- Sabe o que é... Os mano lá do DataCéu acabam de entregar a meu pedido um dossiê garantindo que, na realidade, houve um empate técnico.
....Pano rápido!....
Antes de terminar, gostaria de fazer dois agradecimentos:

  1. A amiga Marta Maria Fadel de Daschieri pela sugestão de utilizar São Judas Tadeu em minhas homilias e

  2. Ao Fábio Gil pela inspiração para montar o fechamento deste enredo ao ler, em seu blog Urubuzada, o texto: "Empate Técnico". Espero que ele não fique chateado com o plágio. :)
Vamos manter a humildade e os pés no chão,
Com seriedade,
no Bi da Libertadores...
Eu acredito! E Você?
Comente e Opine abaixo!

FLAmém!

PS: Artigo transcrito no jornal Montbläat, criando uma seção especial para a Palavra da Salvação Rubro-Negra! :)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

DESIGUAIS

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

Reverendo Arthur Muhlenberg, o teólogo-mor desta Igreja, citou Aristóteles ao falar de coragem no Urublog – A Bíblia. Já este humilde pastor, também se utilizará dos ensinamentos de um sábio, porém mais próximo. Na homilia de hoje, cito Rui Barbosa quando ele nos explicou o princípio da igualdade, afirmando que deveríamos tratar igualmente aos iguais e desigualmente aos desiguais, na medida de suas desigualdades (ao final do texto, a quem se interessar, transcrevo parte de suas palavras).

Pois bem, a badalação em cima do jogo Flamengo x Corinthians, já demonstra que ambos estão num patamar superior, devido à imensidão de suas torcidas. Ou seja, não são iguais aos demais clubes (ou religiões, como preferimos), logo merecem tratamento diferenciado por parte da mídia. Sabemos todos que o Flamengo está sozinho num patamar bem superior, mas isto é assunto para outro dia.

Adriano e Ronaldo também são desiguais em relação aos demais jogadores. A cobertura da imprensa e a própria recepção feita ao Gordo Traíra em sua passagem pelo nosso templo na última missa demonstram isto (relembrem assistindo ao vídeo no site do Kibe Loco).

E não é que o desigual Adriano, tão desigual que é até chamado de Imperador, faltou a mais um treino? Certo... “é o pacote” que compramos, como tem falado Renato Maurício Prado e como nos brindou André Monnerat, em seu excelente blog. E já respondendo sua pergunta se o pacote vale a pena, afirmo o óbvio de que no ano passado valeu e neste ano não está valendo. Mas, ressaltando que não está valendo até o presente momento, pois, felizmente, ele tem chances de mudar o quadro. É desigual para isto!

O pior que poderia acontecer era o que vinha ocorrendo nos tempos do bispo Marcos Braz, onde o dirigente parecia simplesmente “deixar pra lá”, ignorando quaisquer indisciplinas, considerando que no jogo ele resolveria, até pela falta de opções no elenco.

As desigualdades do Adriano e do Flamengo não permitem que os sumiços do craque fiquem “na moita”. Não dá para tratá-lo como aquele funcionário encostado. A mídia sempre sabe quando ele falta, até porque no Flamengo, incrivelmente, nada fica escondido (o que não deixa de ser mais um fator para mostrar a desigualdade do rubro-negro em relação aos demais).

Mas, o que fazer? Não há solução mágica! Felizmente, não sou eu que tenho que resolvê-lo, mas compartilho a opinião do Rica Perrone externada em seu site de tratá-lo como Cruyff lidava com Romário no Barça. Cometeu indisciplina? Ok! É desigual? Sim! Então, prove em campo! Só não haverá punição se fizer uma quantidade de gols equivalente à indisciplina cometida. É pelos gols que faz que possui um salário diferenciado. Tudo sempre de forma proporcional (fazendo valer o princípio da igualdade). Não defendo que devemos aceitar a indisciplina, afinal temos o exemplo de Zico, o mais desigual de todos. Entretanto, podemos até aturar um comportamento inadequado se, e somente se, o (ir)responsável continuar fazendo a diferença (ou desigualdade) nos gramados.

Já em relação ao Fofômeno, ele também é desigual. Já foi dado como morto várias vezes e ressurgiu. Mas, nem sempre! A última copa está aí para provar. Talvez, contra o Flamengo, na próxima missa, terá sua última chance de ressurgir, afinal, para os gambás, este é o título mais aguardado. Uma eventual conquista do brasileiro (quá quá quá, quase me engasguei de tanto rir) amenizaria (mas, não evitaria) a frustração da perda da Libertadores no ano do seu centenário. Portanto, convém deixarmos o Ronaldo para lá, ignorando-o, não provocando o cara nestes dias que antecedem a decisão, apenas no jogo demonstraremos nosso descontentamento à sua conduta. Mas, não é inteligente darmos ainda mais munições para um desigual se motivar.

Por falar em desigualdade, finalizo dizendo que não há como igualar Vinicius Pacheco e Pet. O primeiro é mais rápido, mas para que sua velocidade seja eficaz, precisamos dar espaço, que é o que não podemos fazer. Já Pet pode desigualar prendendo a bola no ataque, fazendo-a rolar, não com agilidade, mas com inteligência. Além de não haver outro jogador no elenco com habilidade igual a do gringo nas bolas paradas.

Mas, nada disto é regra, são apenas opiniões e sugestões. Qual é a sua? Deixe seu comentário!

Bi da Libertadores,
Eu Acredito, e você?

FLAmém!

“A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real.”
(Rui Barbosa, na Oração aos Moços).