sábado, 31 de março de 2012

AULA DE LIBERTADORES

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Nos dois jogos, o Olímpia nos deu uma aula de como se deve jogar uma Libertadores. Tal como a torcedora da foto acima, o nosso adversário mostrou que para se dar bem na competição, é preciso ter peito. É preciso ter raça, vontade e determinação. É preciso comprometimento! Comprometimento com a vitória, com a disciplina tática, com o companheiro do time e com a torcida. Os jogadores precisam estar todos no mesmo ritmo, conscientes de que cada um tem que fazer a sua parte e desempenhar suas atividades com afinco. 

Nesses jogos, o Olímpia nos mostrou que "o jogo só termina quando o juiz apita", que não há jogo ganho por antecipação, mas que resultados são conquistados com força de vontade durante os 90 minutos. Que se deve jogar explorando os erros do adversário e, também, que é importante o "não jogar". Se fazer cera é feio, horrível seria entregar uma vitória já conquistada. Deve-se jogar e impedir que o adversário jogue. Não se pode dar espaços. É preciso sim ter cães de guarda, mas aqueles que estejam dispostos a morder. Não adianta colocar 3, 4, 5 ou 10 cabeças de área, se o adversário consegue  ter campo para matar a bola, se aproximar do gol, chutar e, ainda, pegar os rebotes. 

Também, não adianta jogar em casa, se a torcida está lá mais disposta a pressionar do que a apoiar. Não é verdade que ninguém joga bem após as vaias. O adversário joga, cresce em campo. Afinal, o caldeirão está cozinhando o próprio dono. Em Libertadores, a torcida não pode cochilar, não pode deixar de cantar, é preciso transmitir confiança para o seu próprio time e impor cautela aos adversários durante toda a partida.

Depois de tantas vezes disputando a principal competição sul-americana, sei que já deveríamos ter aprendido as regras do jogo. Porém, mais uma vez mostramos que não. Assim, de nada adiantarão as razoáveis chances de classificação que ainda temos, se jogadores e treinador não se conscientizarem da importância da vitória na próxima quarta-feira.

Vamos Flamengo...

Saudações rubro-negras,
Nas vitórias e nas derrotas, Flamengo Sempre!

FLAmém!

quarta-feira, 28 de março de 2012

NOVA GUERRA DO PARAGUAI: VAMOS, FLAMENGO!

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


No século XIX, o processo de independência das nações latino-americanas não significou o fim da subserviência política e da dependência econômica. Em busca da real soberania, formara-se uma zona de disputas e discórdias em tornos dos rios da Região do Prata. A tensão que então dominava deu origem ao maior conflito internacional ocorrido em território sul-americano: a Guerra do Paraguai. Quase um século e meio depois, um outro poderoso exército nacional invade o território guarani para uma nova e crucial batalha.


Uma das causas apontadas para o triunfo na Guerra foi a força naval brasileira.  Agora, a esquadra da Nação Flamenga se prepara para impor uma nova derrota aos vizinhos paraguaios. Se no passado a Tríplice Aliança sagrou-se vencedora, caberá, hoje, ao trio de volantes a tarefa de proteção do espaço territorial rubro-negro, sem deixar de lado a função de municiar nossa linha de ataque. Se historiadores sugerem que, naquela época, a vitória foi obtida com ajuda inglesa, desta vez, teremos apoio de um xerife chileno.

Se a versão oficial para a entrada do Brasil na Guerra do Paraguai foi frear a ambição do ditador Francisco Solano, agora estaremos indo calar a arrogância de um comandante que, segundo um jornal local, disse que "Joel Santana não existe". Para vencer, não deveremos usar a mesma prepotência. A calma e a brandura do Papai Joel, que para adversários pode parecer fraqueza, mostrará sua verdadeira força no momento derradeiro.


Vamos, Flamengo! O poeta já disse que a comunicação na guerra é feita de gritos e brados, a movimentação é de garra e de raça, as línguas se fundem, como saliva no pântano das bocas. Vamos, Flamengo! Alianças são feitas para combater e por mais distante de casa que nossos guerreiros venham a estar, a Nação estará unida em um só ideal: a busca da vitória. Vamos, Flamengo! Vamos juntos em nossa eterna capacidade de amar, de se superar e de vencer.


Vamos, Flamengo! É Hoje! É dia de batalha difícil, sofrida. É dia de ser Flamengo!

O Olimpo será nosso!
 FLAmém!

sexta-feira, 23 de março de 2012

O PODER DO VOTO E A CATEGORIA OFF-RIO

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

Aproveito a semana livre para iniciar um debate sobre a instituição. Todos sabemos que não adianta ficar só reclamando dos desmandos e omissões desta ou de quase todas as diretorias do clube. Isto não mudará absolutamente nada! A mudança só poderá vir por meio da renovação do quadro societário. É com o título de sócio na mão que estaremos aptos a atuar na vida política do clube, debatendo e escolhendo as melhores opções. Só com a participação de mais pessoas comprometidas verdadeiramente com o Mais Querido que poderemos transformar em realidade um Flamengo que deixe de gastar mal, que saiba aproveitar a força de sua torcida e o tamanho da paixão que sentimos por ele e que não mais desperdice todo potencial que tem.

Assim, apoio toda e qualquer campanha que amplie o número de sócios do clube. A alegria ou tristeza de uma Nação não pode ser decidida por menos de 800 votos (Patricia foi eleita com míseros 792). A boa notícia é que o Flamengo é democrático e permite que os interessados virem sócios e, por consequência, votem. No entanto, pelo fato de ser o único clube realmente nacional, muitos estarão pagando somente para ter um título de eleitor. Convenhamos que isto não é barato e não é para todos. De qualquer forma, a quantidade de eleitores da atual presidente demonstra que estamos muito aquém da nossa grandeza.

O estatuto do Flamengo, em seu artigo 6º enumera as 10 categorias que constituem o quadro social, a saber:
I) Grande-Benemérito - sócio benemérito há pelo menos 10 anos que continue prestando serviços relevantes ao Flamengo;
II) Benemérito - Sócio emérito há pelo menos 5 anos que continue prestando serviços relevantes ao Flamengo;
III) Emérito - Sócio há mais de 5 anos que preste serviços relevantes ao Flamengo
IV) Laureado - ex-atleta vitorioso;
V) Honorário - Título concedido como uma homenagem especial por serviços prestados ao Flamengo ou ao esporte em geral;
VI) Remido - Sócio com 50 anos ininterruptos como associado, ficando isento de qualquer contribuição;
VII) Proprietário - Sócio que detém fração do patrimônio líquido do Flamengo;
VIII) Patrimonial - Nominativo e transferível, cujo patrimônio é o valor do respectivo título;
IX) Contribuinte - Sócio comum, que paga uma mensalidade, não podendo revender o título;
X) Atleta - Atleta do clube enquanto estiver apto para competir.

Já o site oficial do clube inclui uma nova categoria, a do Off-Rio, apresentando-a como uma divisão do sócio contribuinte, inclusive garantindo o direito ao voto. Porém, pode o site criar uma categoria sem base no estatuto? Pode uma categoria ser divisão de outra tendo mensalidade diferente? No meu entendimento, ambas respostas são negativas. Assim, a categoria que mais se encaixa na necessidade da maior parte da torcida (ou seja, os que não moram na cidade do Rio) pode ser irregular.

Ressalto que muita gente bem intencionada discorda do meu veredito, utilizando a prática como argumento, uma vez que os sócios Off-Rios vêm votando nas eleições. Mas, será que tal prática será mantida quando o número de representantes desta categoria for algo realmente significativo que possa fazer a diferença numa eleição? Será que não haveria nenhum sócio descontente com a perda de poder e com a possibilidade de mudança para tentar impedir o voto de uma categoria não reconhecida formalmente pelo estatuto por meio de uma ação judicial? 

Acredito que qualquer um que compre um título Off-Rio tenha como objetivo o poder do voto, já que não deverá frequentar a sede social. Assim, no mínimo, poderá estar comprando junto um problema. Como dito no início deste artigo, não tenho qualquer objetivo de desestimular a torcida a se tornar sócia. Muito pelo contrário. Porém, é preciso alertar para prováveis riscos para que ninguém se sinta ludibriado no futuro. Meu objetivo é tão somente o de debatermos o Flamengo e as possibilidades de melhorarmos o clube que amamos. 

O ideal seria que se tentasse incluir a categoria no estatuto para evitar eventuais problemas futuros. Se o voto dos Off-Rios for ponto realmente pacífico no clube, não haverá qualquer problema para esta alteração. Porém, qualquer dificuldade já dará uma ideia da oposição que esta categoria poderá encontrar quando for numerosa, sem uma mudança estatutária. 

E você? Qual a sua opinião sobre se tornar sócio? E sobre a categoria Off-Rio? Vamos ao debate!

 FLAmém!

sábado, 17 de março de 2012

CONSIDERAÇÕES SOBRE O AMARGO EMPATE

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Cansado, com gosto de cabo de guarda-chuva na boca, cheguei em casa já na madrugada de sexta-feira, após o grande mole dado pelo Flamengo. Só para sair do estacionamento do Engenhão e chegar a Linha Amarela demorei quase 40 minutos. Para quem não conhece o local, estou falando de uma distância de aproximadamente 2Km. Impotente, diante da falta de estrutura viária nas proximidades do estádio e da passividade com que meu time deixou o adversário empatar, minha tentação era a de utilizar o teclado como arma e caçar as bruxas. Precisava achar um culpado para aquele meu lamentável fim de noite. Seria fácil! Eram vários os candidatos ao mordomo da vez: o ineficiente Negueba; Joel por colocar o ineficiente Negueba, por não fazer as demais substituições para ganhar tempo, ou até mesmo por não ter sido o retranqueiro que tanto reclamávamos; Galhardo por não ter aproveitado mais uma chance; a zaga por ter falhado novamente; Júnior César que terminou o jogo vaiado; a inexperiência do time;  o excesso de contusões; a falta de um líder que colocasse a bola embaixo do braço e até mesmo a torcida por ter pedido a volta do Imperador com o time jogando bem.
   
O cansaço e a raiva me impediram de escrever qualquer coisa com um mínimo de coerência lógica. Ainda bem! O tempo passou, devagar, mas passou e a cabeça finalmente esfriou. Entretanto, ainda permanece o gosto amargo na boca da ressaca moral (o que seria mais imoral que seu time pagar um King-Kong? rsrsrs). De qualquer forma, ao invés de procurar culpados, acho que devemos entender os motivos do que aconteceu e tentar procurar as coisas positivas.
   
Jogamos bem durante 75 minutos. Nos 20 minutos iniciais do segundo-tempo demos um show de bola. Jogamos como não jogávamos desde a épica virada sobre o Santos. A marcação funcionou, o meio-campo se mostrou leve e criativo, Ronaldinho finalmente foi Ronaldinho, parece que encontramos a melhor posição para o Bottinelli (quase um volante), os garotos deram conta do recado e fizemos belas jogadas e lindos gols.
   
O que aconteceu nos 30 minutos finais foi uma apatia geral provocada pela sensação de vitória antes do tempo, a famosa arrogância que já nos derrubou outras vezes. Também, não podemos deixar de enaltecer o adversário. Claro que o erro maior será sempre do time que permite a reação, porém o Olímpia não se intimidou com nossa superioridade até o momento (no placar e no volume de jogo) e foi para cima. Tem mérito. Não é um time bobo.
   
Não podemos, entretanto, considerar o caso como fato isolado, mera fatalidade, sob o risco de nos especializar em entregar jogos ganhos. Não foi a primeira vez, mas poderá demorar a voltar a acontecer, se todos (time, comissão técnica, dirigentes e torcida) tirarmos a devida lição do episódio. O velho e tradicional ensinamento de que o jogo só acaba quando o juiz apita.
   
Sou favorável a manutenção da base, a jogar com um meio-campo habilidoso, que sabe criar tanto quando marcar, a ver um time rejuvenescido em campo. Ainda teremos a volta do Léo Moura, que está jogando o fino em 2012 e podemos fazer mais testes com Magal e Camacho.
    
Foi ruim, muito ruim. Foi amargo. Ainda estou revoltado. Se gostasse de sofrer, escolhia outro time. No entanto, aconteceu quando podia acontecer. Que fique a lição e, principalmente, a observação de que estamos no caminho certo.
   
A base está aí, Joel! Faça os pequenos ajustes necessários e vamos rumos ao Bi da Libertadores.

FLAmém!

quarta-feira, 14 de março de 2012

MINHA OPINIÃO SOBRE O RETORNO DO ADRIANO

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


"Quem vive de passado é museu" já dizia a avó de um amigo meu. Dava gosto de ver aquela senhora não entregar os pontos, não se dar por vencida e estar sempre em busca da felicidade e do prazer, vivendo o presente, mesmo tendo um passado repleto de boas recordações. É dela que eu me lembro quando leio os insistentes pedidos pela volta do Imperador.


Impressionante como parte da torcida parece querer viver no passado. O que me lembra de um outro amigo, que se casou com a própria ex. Tiveram uma recaída em um encontro casual. As memórias seletivas de ambos, cegas pela paixão, que ainda sentiam, só os fez lembrar dos bons momentos. Resultado: de divorciados, eles se juntaram e, novamente, se separaram. E sempre pelos mesmos motivos!

A provável volta do Adriano para o Flamengo parece ser por aí, com todos olhando mais para o retrovisor do que para o futuro, em busca de algo que ficou perdido em algum lugar do passado. Em um negócio (como é o caso de um contrato), um dos piores erros que se pode cometer é combinar algo para o futuro se fixando somente em resultados passados, ignorando o presente, as tendências e os sinais. As piores contratações (benefício x custo) costumam ser de jogadores que já viveram o seu auge e estão em declínio. São essas que quando dão errado causam as grandes decepções.

O próprio debate sobre a vinda dele ou não já tem cara de Déjà vu. Afinal, no ano passado, ele rescindia com a Roma e, segundo consta, só não veio por causa do Luxa. Agora, quase um ano depois, a história se repete. Novo fracasso, nova rescisão, novos e insistentes pedidos de #VoltaImperador. Sem um treinador capaz de tomar medidas impopulares e com dirigentes dando declarações favoráveis, a surpresa será se o Adriano não voltar ao Mais Querido.

Quando um jogador veste o Manto, para mim, torna-se ungido e está flabençoado. Assim, aproveito que o Adriano ainda não é jogador rubro-negro para criticar sua contratação, por meio da contra-argumentação dos seis (hexa!) principais motivos ditos pelos que torcem por seu retorno. Afinal, se ele realmente voltar a vestir nossa camisa, terá toda minha torcida, uma vez que o seu sucesso será o sucesso do Flamengo.
1) Adriano no Flamengo e no Rio é um Adriano motivado, por isto sua produção melhora.
Se isto fosse absolutamente verdadeiro, não teríamos presenciado episódios como a "queimadura" no pé em plena reta final do Brasileiro. Também, não teria ficado fora do time tantas partidas como ficou em 2010. Concordo que as passagens do Adriano no Flamengo sempre foram positivas. No início de sua carreira, eu apostava no seu sucesso e fiquei indignado com a absurda troca por Vampeta. Em 2009, comemorei muito o seu retorno, que se mostrou acertado: foi artilheiro do time hexacampeão brasileiro. Não é pouco! Em 2010, mesmo com todos os problemas, teve média de gol superior a do Love, por exemplo. Mas, nas ocasiões estava em boa fase. Até mesmo no ano do hexa, uma vez que havia sido convocado não muito antes de sair da Inter de Milão. Portanto, estava jogando em alto nível, quando teve a famosa crise de depressão e anunciou que "largava o futebol". Bem diferente da situação atual, onde podemos contar nos dedos quantas vezes jogou nos seus dois últimos clubes. Será que isto foi apenas falta de motivação?

2) Adriano bêbado e gordo é melhor do que o Deivid.
E Obina é melhor do que Eto´o. Talvez, ele não perdesse os gols que Deivid perdeu, só não sei se chegaria na bola. O fato é que a impressão do Adriano arrebentar mesmo gordo e bêbado é falsa, pois se originou de um período em que ele estava em ótima forma física, como fez questão de demonstrar comemorando os gols sem camisa, imitando o Hulk.

3) Adriano nos deu o hexa.
Não há dúvidas de que foi um jogador importantíssimo na conquista. Mas, foi recompensado financeiramente. Seremos eternamente gratos a ele e aos demais jogadores. No entanto, isto não significa que ele precise continuar jogando no Flamengo. Se fosse assim, poderíamos pedir a volta de vários jogadores que nos deram muito mais glórias.

4) Pet também estava desacreditado e foi fundamental para conquista do hexa.
Confesso que também não tinha esperanças de que o Pet jogasse no nível que jogou e espero ser novamente surpreendido favoravelmente. Entretanto, mesmo sendo bem mais velho, o Gringo sempre foi um profissional dedicado, o que não ocorre com o Adriano. Naquele ano, fez toda uma preparação especial e, sinceramente, não tenho qualquer esperança de que o Adriano faça o mesmo. Até porque o problema do imperador não é somente motivacional.

5) Se não der certo seria apenas mais uma contratação errada.
Trata-se de um erro justificando outros. Não há lógica. Não é porque erramos com outros jogadores que não precisamos ser precavidos em relação a contratações. Pelo contrário, deveríamos ser até mais prudentes. Em um grupo, onde podemos questionar vários nomes, qual a vantagem de trazer mais um com grande potencial de fracasso? Contratações e demissões têm custo.

6) Basta fazer um contrato de risco.
Isto não é tão simples assim. O Corinthians, por exemplo, anunciou que faria contrato de risco, mas mesmo sem Adriano jogar teve que pagar cerca de R$ 400mil/mensais. Isto é risco para quem? Talvez se fosse algo nos moldes do Juninho Pernambucano, será que o Adriano toparia? De qualquer forma, em se tratando do Imperador, há riscos além do financeiro, que são aqueles ligados à imagem e ao nome do próprio clube.


Assim, eu não gostaria que Adriano voltasse a vestir o Manto. No entanto, acho que o clube tem que dar todo apoio ao ser humano, ao ídolo. Assim, sou amplamente favorável a que o Flamengo faça tudo que esteja ao seu alcance para que o Imperador trate sua doença. Depois, quem sabe?

E você, qual a sua opinião sobre o assunto?
FLAmém!

sábado, 10 de março de 2012

Pós-Culto: Flamengo 1 x 0 Emelec

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!



Principais Virtudes:
  1. A vitória. No fundo, é o principal objetivo, certo?
  2. O índice de aproveitamento do Love
  3. A ousadia do Joel

Principais Pecados
  1. Os gols perdidos
  2. A reação da torcida
  3. A atuação do time
Quem mereceu ir para o paraíso?


  1. González - É impressionante o senso de colocação de nosso novo zagueiro. A bola parece que o procura. Joga simples. Se continuar assim tem tudo para fazer história.
  2. Muralha - Simplesmente jogou muito. Deu qualidade ao passe no meio-campo e esteve bem no desarme. Não pode sair do time.
  3. Luiz Antonio - Começou errando passes, mas depois se firmou e deu qualidade na saída da bola da defesa para o ataque.


Quem mereceu ir para o Purgatório?


Fica fácil entender porque o time jogou mal com atuações tão ruins de Negueba, na direita, Júnior César, na esquerda e Bottinelli no centro.

Conclusão
O time jogou mal, as vaias demonstraram impaciência com tudo que vem ocorrendo no clube  e a perda de sintonia entre torcedores e o time. Joel procurou ser ousado e fez certo ao preterir o Galhardo. O problema é que não dá para esperar nada do Negueba, mas não havia muitas opções no banco.

E você, o que achou? Dê o seu pitaco aí nos comentários.


FLAmém!


A FALTA DE SINERGIA ENTRE TIME E TORCIDA

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Foi uma semana estressante, que culminou em um jogo em que não fiquei contente com o baixo rendimento da equipe e a quantidade de protestos da torcida. Assim, não obedeci a um sábio ensinamento e escrevi sem esperar a poeira baixar. Não fiquei contente com o resultado do texto e agradeço aos alertas nos comentários (no blog e na rede). Por isto, resolvi voltar ao teclado.

Nosso grande problema parece ser a falta da sinergia entre time e torcida. É exatamente isto que está ocorrendo com o Flamengo. Torcedores, treinadores, jogadores e dirigentes não estão falando a mesma língua, numa verdadeira torre de babel. O fato vem desde 2010, coincidentemente ou não, o primeiro ano do mandato da Patricia Amorim.

Os motivos são variados e merecem um artigo exclusivo para falar deles. Mas, vão desde interesses políticos (Patricia foi eleita com uma margem muito pequena, enfrentando, assim,  muita oposição) até problemas extra-campo (envolvendo atitude de jogadores), passando por incompetências na gestão (por ação ou omissão) e no tratamento destinado ao Zico, que levou torcedores da euforia à desilusão, muito rapidamente.

"O Flamengo é gigante porque é do tamanho de nossa fé", escreveu certa vez Maurício Neves (@FlaPraValer). É esta sinergia entre time e torcida que precisamos retomar. Quando a torcida compra o barulho do time em campo, somos mais Flamengo do que nunca. Aí intimidamos e, com isto, os adversários tremem e nossos jogadores se desdobram em campo, acreditando que qualquer sonho é possível.

Isto é que nos faz gigante e que, historicamente, nos tirou de várias crises de verdade. É esta Magia que precisamos urgentemente retomar.


FLAmém!

sexta-feira, 9 de março de 2012

SAUDADES

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!



Estou com saudade de uma época em que a torcida do Flamengo era o 12º jogador em campo. Saudade de quando carregávamos o time no colo. Não importa se na zaga tinham Moisés, Ireneus, Fernandos, Welintons ou Davids da vida. O que importava é que vestiam vermelho e preto. Saudade de um período que mesmo com Felipe Gabriel, "El Tigre" Ramirez ou Fábio Júnior íamos ao estádio para tentar empurrar a bola para dentro do gol adversário, mesmo que fosse com o rasteiro objetivo de fugir de um rebaixamento. Saudade de uma época em que a torcida ia ao estádio para incentivar mesmo que a esperança de um futuro promissor estivesse nos pés de um William "Amendoim" ou que nossa escalação apresentasse 4 jogadores considerados cabeças de áreas (Júnior, Jônatas, Renato e Diego Souza).

Estou com saudade de uma época em que havia lógica nas vaias e aplausos. Saudade de entender a manifestação da torcida e não somente achar que ela vai ao estádio pré-disposta a vaiar. Afinal, como entender quando chamamos de burro o Joel por substituir seis por meia dúzia e também quando não procede de forma inversa, sendo ousado? Ah! Mas, era o Negueba que iria entrar. Ok! Porém, seria preferível realmente colocar o Galhardo? Como entender os aplausos ao Deivid quando ele entrou e logo depois vê-lo ser vaiado sem ter feito nada diferente do que vinha fazendo? O que mudou para que adotássemos atitudes tão distintas em relação ao mesmo jogador?

Após presenciar uma discussão sobre qual jogador seria preferível vaiar (Ronaldinho que não rende o quanto se espera ou Negueba que não teria comnpetência para render), tive saudade da época em que os corneteiros ficavam em casa ouvindo e reclamando com seu radinho de pilha ou eram minoria no Maracanã. Saudade de um tempo em que nossa torcida não era raivosa e pronta a um ataque de nervos

No entanto, não é só o comportamento da Magnética que me causa saudosismo. Sinto saudade de um tempo onde o principal jogador do time ganhava mais e justificava dentro de campo a diferença salarial. Saudade de quando nossa estrela não precisava de vaia para se mostrar interessado, comprometido com a vitória.

Também tenho saudade de ir a um jogo em um estádio localizado mais próximo ao centro, sem tantos problemas de infra-estrutura viária e qualidade/quantidade de transporte público. Saudade de quando não demorava tanto para chegar no estádio e tinha facilidades para sair após jogo, diminuindo a necessidade de ir de carro no horário de rush. Ah, Maraca, velho de guerra, quantas saudades!

Resumindo, estou com saudade de ter prazer em assistir a um jogo do Flamengo. Saudade de considerar a ida ao estádio como uma de minhas diversões preferidas. Saudade de um tempo em que a torcida ia para torcer e o time para vencer. Saudade de ser feliz só por ser Flamengo!

Setor Leste Lotado - Flamengo x Emelec

Saudações rubro-negras,
FLAmém!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher - Parabéns Devotas!

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Desejo a todas as mulheres, em especial às rubro-negras, um feliz Dia Internacional da Mulher. Que a batalha de vocês continue no dia-a-dia para que possamos realmente um dia ter orgulho de pertencer a um mundo mais igualitário, justo, democrático e, evidentemente, muito mais agradável!

Parabéns, devotas. Vocês me enchem de orgulho!

FLAmém!

quarta-feira, 7 de março de 2012

MÃO DIVINA

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Enquanto isto, no Ninho do Urubu...



A bruxa continua solta....

Joel, que tinha pouco conhecimento das características dos
jogadores da divisão de base, não sabia quem iria colocar
no time titular. Mas, não se abateu e deu seu 
conhecido jeitinho....

Joel Santana continuava bastante preocupado com a 
ausência de seus cães de guarda...

Enquanto isto, escuta-se lá do alto uma voz, parecendo um trovão:

Precavido, Joel resolve dar um aviso a alguém que pode render mais....

Alguém ainda tem dúvida de que Ele é rubro-negro?

 FLAmém!

PS: Baseado em piadas que estão circulando pelas redes sociais.
PS2: Obviamente, ninguém quer o mal de nenhum jogador

sábado, 3 de março de 2012

#FelizNatalFLAMENGO #FelizAniversarioZICO

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


"Não dá pra definir o que é ser Flamengo. É uma série de coisas mágicas. Amor, paixão, isso tudo que faz o Flamengo ser essa religião que é." (Zico)


03 de Março de 1953
Trata-se da data marco na religiosidade rubro-negra! Trata-se do nascimento do nosso Messias, Zico! Messias é o Redentor, o Prometido, aquele que é esperado para reconstruir uma Nação. Um Messias deve ser alguém íntegro, correto, "do bem", que lidera pelo exemplo, que inspira aos que estão ao seu redor. De um Messias, espera-se a condução de um povo à Terra Prometida, ao local que foi divinamente reservado para esse povo. O Flamengo já era grande antes do Zico e fatalmente continuaria a ser se ele não tivesse defendido nossas cores. No entanto, é inegável que o Galinho alterou o rumo de nossa história. Com sua dedicação, liderança e competência, levou toda nossa Nação ao lugar que nos fora prometido: o topo do Mundo. A história do C.R.F. se divide em AZ e DZ. Sem ele,  provavelmente seríamos torcedores do Flamengo, mas talvez não transformássemos um clube em nossa religião, em nossa maior paixão!

Para falar sobre a importância do Galo, repetirei aqui trecho de um artigo que publiquei no momento de sua volta ao Mais Querido:
"Em tempos de banalização dos ídolos, graças à superexposição na mídia, onde qualquer um vira celebridade, pode ficar difícil entender o culto a um cidadão por tanto tempo e em tamanha intensidade. Mas, Zico é um exemplo na mais perfeita concepção do termo. Para falarmos dele, nunca foi preciso fazer as ressalvas que proferimos aos craques de hoje. Nunca houve necessidade de explicar porque merecia privilégios. Sempre fez questão de abrir mão deles, dizendo que já estavam presentes no salário diferenciado. Nunca precisou de desculpas para não treinar, pelo contrário, costumava continuar cobrando faltas após o final das atividades. Além do aspecto profissional, por tudo que lemos a seu respeito, Zico é bom marido, pai, filho, etc. Enfim, um grande Homem, com H maiúsculo!
Zico era a alegria dos pais, que podiam mostrar aos filhos como a dedicação e o trabalho com afinco são importantes aliados das habilidades naturais. Dessa forma, num gesto simbólico, meu pai, que sempre me mostrou a importância de exercermos nossas atividades sem abrirmos mão da ética, foi enterrado com meu maior troféu, uma camisa autografada pelo Galinho. Não foi um sacrilégio! O que Zico representa já é parte de mim, assim como meu saudoso pai."

E como nos declamou o Profeta:
"É Natal! É tempo de salvação, É tempo de ter fé, É tempo de aclamação.

Com gritos de júbilo e vitória,
ao Rei, vamos aplaudir
E torcer, Para que ele novamente possa vir!"
Estamos aguardando sua volta!
À você, rubro-negro, um Feliz Natal, com muita Paz!

Que o Senhor nos FLAbençoe neste ano!

E ao Galinho, um Feliz Aniversário!

FLAmém!



PS: Está esperando o que para colocar as tags #FelizNatalFLAMENGO e #FelizAniversarioZICO nos TTs?
PS2: Artigo escrito em 03 de março de 2011.


sexta-feira, 2 de março de 2012

ESTÁ SINISTRO!

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!



A situação está sinistra! Até para alguém reconhecidamente otimista como eu, não está sendo nada agradável observar as terríveis coincidências com 2010. Já falei rapidamente sobre isto no post  Caímos? Então, Vamos nos Levantar!, mas irei enumerá-las novamente, desta vez de forma mais detalhada. Observem:
  1. Perdemos um clássico na semi-final da Taça GB numa quarta-feira de cinzas
  2. A derrota foi por 2 x 1, de virada (após o primeiro-tempo terminar 1 x 1)
  3. Love se juntou ao nosso elenco
  4. O campeão da Taça GB foi o vice-campeão estadual no ano anterior e venceu, na final, um adversário para quem tinha perdido na fase de grupos
  5. A principal estrela do time não está demonstrando vontade de honrar o manto
  6. O ambiente no Depto de Futebol está extremamente conturbado, com muitos desmandos e omissões
  7. Queda de dirigentes e da Comissão Técnica

Na verdade, nada disto teria qualquer importância se em campo o time estivesse fazendo a sua parte. Mas, não é o que está ocorrendo. O resultado da Taça Rio é o que menos importa neste momento, mas a forma como o Flamengo está jogando é que vem preocupando. O pior é que as coisas parecem realmente que não estão se encaixando. A torcida pede para tirar o Aírton, ele sai machucado e, no primeiro jogo, já sentimos falta de sua eficiência na marcação. A galera grita para colocar o Bottinelli. O gringo entra e.... nada! Não joga absolutamente nada.

O Flamengo hoje depende basicamente do Léo Moura. Sem ele somos um time de bicos da defesa para o ataque. É preciso encontrar mais alguém para armar o time. O fato é que o dia 8 está chegando e até agora não temos sequer um time.

Ainda temos tempo. Joel já nos tirou de perrengues maiores. Que barre qualquer um que não esteja encarando os jogos com a seriedade necessária. Não adianta ficar repetindo erros que já vinham desde a época do Luxemburgo. É preciso mesclar experiência com juventude. É preciso que todos tenham vergonha na cara!


Saudações Rubro-Negras e um Feliz Natal Rubro-Negro a todos,
03 de março - 59 anos do Zico!

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Demorei a conseguir escrever abalado com a inesperada e trágica notícia da perda da doce @Leninha_lena. Por isto, este #post saiu mais tarde e em um tom triste. Descanse em paz, querida! Aliás, ela sempre fez questão de dizer que conheceu os blogs rubro-negros por intermédio do Júlio Cesar. Então, devo a honra de tê-la conhecido ao grande companheiro de Saudações Rubro-Negras.

FLAmém!