quarta-feira, 27 de novembro de 2013

"Vencer, vencer, vencer" nas chuteiras

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Olhem aí a  boa nova da adidas.



Hernane e Felipe terão chuteiras personalizadas para a decisão da Copa do Brasil


O goleiro Felipe e o atacante Hernane terão chuteiras especiais para a partida contra o Atlético-PR, no Maracanã. Os dizeres "Vencer, vencer, vencer" , trecho do hino do clube, estão gravados nos pés esquerdos dos jogadores, que buscam o tri-campeonato da Copa do Brasil.

O Brocador ainda tem os nomes de Diely (esposa) e Meri (Mãe) estampados no pé direito.

Chuteira do Felipe



Chuteira do Hernane



Está escrito: Essas chuteiras nos trarão sorte! 
Vencer! Vencer! Vencer!




FLAmém!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Flamengo - 118 Anos - Uma História de Paixão

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Eis uma revelação: não estamos sozinhos! Mais do que isso, estamos sendo observados. Pois, um desses planetas que nos observam andou reunindo sua cúpula por conta de relatos impressionados com um fenômeno que surgiu há apenas alguns anos. Sim, apenas, pois naquele outro lado do universo, o tempo é mensurado de forma diferente e os habitantes vivem bem mais do que isso. Queriam compreender como algo poderia atrair tanta atenção, despertar tanta paixão tão rapidamente. Eles queriam entender o que significava ser Flamengo!

Então, o grande ancião, o chefe dos chefes daquele pequeno planeta com menos habitantes do que o Flamengo tem de torcedores pergunta:

- Caros observadores. Vocês, que conseguem ver além da matéria, que conseguem escutar, ouvir, ler e sentir o mesmo que seus observados, venham até mim e me digam afinal o que é o Flamengo?

- O Flamengo é algo que une as pessoas e todas elas a uma espécie de Força Superior através de rituais praticados em templos vestidos com uma camisa que chamam de Manto Sagrado e lá entoam cânticos e gritam sem parar. - Falou o primeiro Observador

- Entendi! O Flamengo é uma espécie de Ente Supremo e ser Flamengo uma espécie de religião. - Respondeu um dos Conselheiros, enquanto o Mestre ficava ali pensativo.

- Não exatamente! Ou melhor, não apenas uma religião. Até porque "não promete vida eterna, nem enriquecimento fácil. Ao contrário, às vezes, mata de enfarte e quase sempre só dá despesas". - Completou novamente o Observador.

- Então, quem me descreve o que é o Flamengo? Quem pode me dizer o que viu? Quem atravessou territórios para observar? - Perguntou mais uma vez o Líder Ancião.

- Posso afirmar que "as pessoas amam o Flamengo como se fosse um pedaço da terra que nasceram". "Sua camisa vermelha e preta viaja de canoas pelos iguarapés; galopa pelas coxilhas; caminha pelos sertões, colore todas as praias; está nas favelas; nos conjuntos habitacionais e nas coberturas triplex. Suas cores vestem famosos e anônimos, bandidos e vítimas, corruptos e honestos, pobres e grã-finos, idosos e crianças, os muito feios e as muito bonitas". - Contou outro Observador

- Então, o Flamengo é uma Nação! - Concluiu um outro Conselheiro

- Sim! Definitivamente é. Mas, é também a religião que aqui se observou. E é mais do que isso. "O Flamengo é um amor, uma devoção, uma eterna comunhão de sentimentos. Quando o Flamengo vence, há mais amor nos morros, mais doçura nos lares, mais vibração nas ruas, a vida canta, os ânimos se roboram, o homem trabalha mais e melhor, os filhos ganham presentes. Há beijos nas praças e nos jardins, porque a alma está em paz, está feliz". - Disse um novo Observador.

- Falem-me mais. Preciso de mais informações. O que significa Ser Flamengo? - Ordenou o Líder, com cara de interrogação

- "Ser Flamengo é ser humano e ser inteiro e forte na capacidade de querer. É ter certezas, vontade, garra e disposição. É paixão com alegria, alma com fome de gol e vontade com definição. É ser forte como o que é rubro e negro como o que é total. Ser Flamengo é deixar a tristeza para depois da batalha e nela entrar por inteiro. É pronunciar com emoção as palavras flama, gana, garra, sou mais eu, ardor, vou, vida, sangue, seiva, agora, encarar, no peito, fé, vontade. Ser Flamengo é morder com vigor o pão da melhor paixão; é respirar fundo e não temer; é ter coração em compasso de multidão. É poder tanto quanto querer. É querer tanto como saber; é enfrentar trovões ou hinos de amor com o olhar firme da convicção." - Declamou poeticamente um novo Observador, deixando claro que se tratava das palavras literais de um habitante da Terra

- Quem falou isso deveria ser bastante apaixonado pelo Flamengo - Observou um dos mais jovens conselheiros, sem deixar de esconder seu entusiasmo.

- Não! As palavras foram de um torcedor de um rival.

- Incrível esse Flamengo. Seria, portanto, uma abstração? - perguntou o mesmo Conselheiro

- Não mesmo! "É um complexo de carne, ossos, tendões, músculos. Quando se fala nele, vêem à mente os heróis que tem vestido sua camisa". Nomes como Zico, Leandro, Zizinho, Carlinhos, Evaristo, Adílio, Andrade, Júnior, Aldair, Mozer, Leônidas da Silva, Dida, Petkovic, Doval, Almir, Nunes, Gamarra, Jaime de Almeida, Bria, Dequinha, Rubens, Claudio Adão, Julio Cesar, Gerson, Jair da Rosa Pinto, Domingos da Guia, Alfredinho e tantos outros. Mas, não ficam apenas no futebol. Há também o grande treinador do Remo, Buck; o cestinha Oscar; o decacampeão Kanela e o Algodão, ainda no Basquete; os ginasta Luísa Parente e Diego Hipólito; Érica Lopes, a Gazela Negra; no vôlei, Leila e Virna e tantos outros e outras nas mais diversas modalidades esportivas.

- Mas, só o Flamengo tem tantas glórias? - Perguntou um dos Conselheiros

- "Pode até ser que a paixão pelo Flamengo, seja pelo fato do clube ter dado ao seu torcedor, todas as alegrias que ele possa experimentar", mas não creio. Outros clubes também têm conquistas, mitos e histórias. Mas, há algo diferente ali. - Sentenciou o mais experiente dos Observadores.

Foi dado um tempo e todos olhavam fixamente para o Mestre para que eles lhes explicassem o que seria o Flamengo. Depois de um longo silêncio, o Líder abre os olhos e diz:

- O Flamengo é um mistério, uma paixão metafísica, que se passa de geração para geração. Ele não está apenas nos pés ou mãos dos ídolos. Mas, principalmente, no coração de quem o sente. O Flamengo é um sentimento, sobre o qual não se cabe palavras. Só quem for, pode realmente saber. O Flamengo não se explica, mas se sente!

 FLAmém!

PS: Uma homenagem especial a todos que se dedicaram a escrever sobre o Flamengo em especial a Ruy CastroArthur da Távola, Ziraldo, Juiz Eliezer Rosa cujas obras ou citações possuem trechos aqui transcritos.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A Festa das Embaixadas

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Pelo quarto ano, as Embaixadas Rubro-Negras se reuniram na Gávea. No último sábado, tivemos uma festa bonita e com um astral fantástico, em um ambiente carregado de ídolos e de quem curte o amor ao Flamengo mesmo a milhares de km de distância. 


Lá estiveram presentes torcedores de toda parte do Brasil demonstrando a dimensão nacional do clube. Aliás, mais do que isso. Tivemos a presença de Embaixadas de Orlando, Cingapura e Angola. O Flamengo não tem limites geográficos.


Depois de se encontrarem com a Diretoria, as Embaixadas promoveram um torneio de futebol e, em seguida, houve uma festa com churrasco e com a Banda Caras do Brasil, sob comando dos Mestres de Cerimônia: Arthur Muhlenberg e Nivinha


Na festa, vários ídolos foram homenageados, entre os quais: Adílio, Julio César Uri Gueller, Leandro, Silva (Batuta), Evaristo de Macedo e até Fernandinho (goleiro da década de 30, com 100 anos de idade). Outros esportes também não ficaram de fora da cerimônia e atletas como Érica Lopes (Atletismo), Pavão (Remo), Regina (Basquete) receberam as justas honras pelos méritos.


Isso é união! É confraternização! É desconhecer limites!
Isso é Paixão!
Isso é Flamengo!

 FLAmém!

sábado, 2 de novembro de 2013

#RIP LIMINHA - ADEUS, CARREGADOR DE PIANO

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

Nesta sexta-feira, perdemos Liminha, vítima de uma infecção generalizada (septicemia). Herdeiro de uma galeria de jogadores que criaram grande identificação com a Maior e Melhor Torcida do Mundo, sem serem exatamente craques, mas por encarnar o Espírito Rubro-Negro, se desdobrando em campo.

Nascido na cidade de Tietê (SP), em 15 de junho de 1944, João Crevelim começou a carreira no Comercial de Tietê, chegando à equipe principal com 17 anos e participando da conquista da terceira divisão paulista em 1962.


Depois passou pelos modestos Corinthians de Presidente Prudente e Votuporanguense, onde, ao disputar a segunda divisão paulista, foi descoberto por um olheiro do Flamengo. Muitos afirmam que ele veio como contrapeso do habilidoso Cardosinho, que acabou ficando pouco tempo na Gávea.

Assim, sem alarde, Liminha chegou ao Flamengo no segundo semestre de 1968 e fez história. Segundo a Flapedia, ele atuou em 513 partidas e marcou 29 gols (foi o oitavo jogador que mais vestiu o Manto Sagrado).


Por jogar ao lado do Carlinhos, aquele mesmo que foi técnico de dois títulos brasileiros nossos e que tinha o apelido de Violino, por causa de sua reconhecida classe e do seu futebol refinado, Liminha foi chamado de Carregador de Piano (dando origem ao termo utilizado até hoje para identificar aqueles que trabalham duro para que outros possam brilhar). Também teve a alcunha de O Motorzinho da Gávea, recebida do saudoso radialista Waldir Amaral.


Segundo o pesquisador Marcelo Bebiano, Liminha teria feito uma promessa que, em caso de vitória sobre o Vice da Gama, voltaria a pé para a concentração do Flamengo. Conseguimos o resultado favorável e ele cumpriu a palavra, andando do Maracanã até São Conrado.

Ficou no Flamengo até 1975 e se transferiu para o Operário (MT), onde pendurou as chuteiras. Após se aposentar, Liminha voltou ao Flamengo como treinador da base.]


Descanse em Paz, Guerreiro Rubro-Negro, você que tanto honrou o Manto e que irá brilhar para sempre no alto do nosso Panteão Sagrado!


 FLAmém!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

adidas celebra Clássico dos Clássicos com troféu Fla x Flu

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!




A adidas mais uma vez homenageia Fla x Flu, o Clássico dos Clássicos, que demonstra sua força a cada estádio lotado, história que começou em 7 de julho de 1912, e não vai parar nunca. O time vencedor da partida levará o troféu para sua sede e ficará de posse dele até o próximo Fla x Flu.

A taça é feita de partes em metal e acrílico, possui 50cm de altura e pesa 8kg. A cada novo confronto, o troféu, criado especialmente para o ”clássico dos clássicos”, entra em disputa e vai para a sede do ganhador do derby, recebendo nas suas laterais uma gravação com as respectivas datas e placares de cada partida. Ao centro da peça é possível visualizar os dizeres “Fla x Flu” no topo de uma figura que faz alusão à arquitetura dos estádios mais modernos do mundo.
 
No turno, o Flamengo  ficou com o troféu após vitória por 3 x 2. Domingo, portanto, além dos 3 pontos, há uma bela taça em disputa, valorizando ainda mais o espetáculo.


Parabéns adidas!

 FLAmém!