Salve, Salve, FLAleluia!
Uma grande multinacional brasileira resolveu fazer uma licitação para escolher uma empresa para elaboração de um projeto de logística e gestão da distribuição de seus produtos por todo território nacional. Devido ao grau de complexidade e aos altos valores envolvidos, optou-se por uma concorrência do tipo "melhor técnica". Para garantir a escolha do melhor projeto, decidiu-se pela utilização de um procedimento não convencional, a ser executado em etapas, onde se levaria em torno de oito meses para definição do vencedor, que seria aquele que somasse o maior número de pontos de acordo com os critérios apontados no edital.
Decorridos aproximadamente cinco meses do início do procedimento licitatório, apenas seis empresas ainda tinham condições de se sagrar vencedoras, sendo que duas delas estavam empatadas com 6 pontos atrás da líder. Conforme previsão no instrumento convocatório, uma delas precisaria ser desclassificada neste momento. Uma reunião ficou agendada para o próximo domingo para que cada uma pudesse apresentar um detalhamento maior do projeto a fim de que a importante decisão pudesse ser tomada.
Após ter iniciado a concorrência muito mal, a Flor das Laranjeiras se recuperou e, para muitos analistas do setor, está até em um momento melhor do que sua rival. Seus colaboradores são carinhosamente chamados pela própria diretoria de Guerreiros, porque diz a lenda que para eles não há batalha perdida. Porém, a realidade é um pouco menos glamourosa (jargão muito utilizado dentro dessa companhia esquisitaça), já que a coleção de micos da empresa é muito superior a de suas conquistas importantes.
Já a gigante FLA tem muito mais apelo mercadológico. Segundo as análises de especialistas, ela teria tudo para ganhar qualquer concorrência no país, porém vive se atrapalhando em seus próprios conflitos internos. Nada para ela parece ser simples como seus indicadores demonstram. Deve ser uma questão cultural flamenga (= da região dos flandres).
Nos últimos dias viu-se, por exemplo, a diretoria da FLA envolvida em mais uma de suas intermináveis brigas internas. Desta vez, ocorreu uma discussão em plenos corredores da sede, na frente de todos, entre o diretor de logística, Luiz Augusto Caetano e o gerente de planejamento, Jeremias Tim Oko, em um episódio que ficou conhecido como "A Guerra dos Seis Dias"! O motivo foi que o gerente estaria agendando reuniões sem a participação do diretor, que se sentiu bypassado. Em qualquer lugar, o chefe tomaria as providências cabíveis e encerraria o assunto, que poderia até culminar com a demissão do gerente, dependendo do caso e da reincidência. Mas, ninguém sabia explicar porque naquela empresa tudo era diferente. Lá o assunto tornava-se público e o chefe cobrava de terceiros explicações sobre o próprio comportamento de um subordinado. Inacreditável essa cultura da região de Flandres!
Mas, nem tudo parecia ser guerra. O gerente de projetos, Wander Lichtenstein, que preferia ser chamado de Professor Lichtenstein, resolveu mostrar a todos que o mal-estar com seu grupo de colaboradores tinha sido superado e deu uma festa em sua casa, tirando fotos do animado churrasco e colocando-as, posteriormente, no site da empresa para que todos pudessem ver que o clima agora era de paz. Seria mesmo? Eis a questão! Porém, não se recomenda duvidar das habilidades de alguém que, por várias vezes, já foi eleito o "Profissional do Ano", mesmo que seja considerado por muitos como já estando em final de carreira.
Outro tema tratado na Flemish Logistics Advice nesta semana foi o resultado de uma pesquisa "Top of Mind", ou seja, aquelas que visam qualificar quais seriam as marcas mais fortes na cabeça dos consumidores. A FLA sempre foi considerada a mais popular do país no setor. Entretanto, nos últimos anos tem sido comum a divulgação de informações indicando uma aproximação e, às vezes, até empates com a marca Timão de propriedade da Logística São Jorge. A diretoria da empresa flamenga sempre encara tais resultados com desdém e foi o que ocorreu mais uma vez. Pelo visto em Flandres, ninguém desce das tamancas. Nem para tentar interpretar corretamente a pesquisa e comemorar. Como se tratou de uma medição nas 12 principais regiões metropolitanas do país e a concorrência sempre se vangloriou de ser "a marca mais importante onde realmente importa" era de se esperar que aparecesse em primeiro lugar. Nem assim!
Contudo, o que realmente importa é como as equipes se apresentarão na decisiva reunião de domingo. Você acredita que a FLA esteja novamente unida e pronta para ser a grande vencedora não só deste duelo particular contra a Flor das Laranjeiras, mas da própria concorrência no final do ano? Vamos aguardar o próximo e emocionante capítulo!
Outro tema tratado na Flemish Logistics Advice nesta semana foi o resultado de uma pesquisa "Top of Mind", ou seja, aquelas que visam qualificar quais seriam as marcas mais fortes na cabeça dos consumidores. A FLA sempre foi considerada a mais popular do país no setor. Entretanto, nos últimos anos tem sido comum a divulgação de informações indicando uma aproximação e, às vezes, até empates com a marca Timão de propriedade da Logística São Jorge. A diretoria da empresa flamenga sempre encara tais resultados com desdém e foi o que ocorreu mais uma vez. Pelo visto em Flandres, ninguém desce das tamancas. Nem para tentar interpretar corretamente a pesquisa e comemorar. Como se tratou de uma medição nas 12 principais regiões metropolitanas do país e a concorrência sempre se vangloriou de ser "a marca mais importante onde realmente importa" era de se esperar que aparecesse em primeiro lugar. Nem assim!
Contudo, o que realmente importa é como as equipes se apresentarão na decisiva reunião de domingo. Você acredita que a FLA esteja novamente unida e pronta para ser a grande vencedora não só deste duelo particular contra a Flor das Laranjeiras, mas da própria concorrência no final do ano? Vamos aguardar o próximo e emocionante capítulo!
Rumo ao Hepta!
FLAmém!
PS: Escrito para o blog Saudações Rubro-Negras
@revilarinho Ótima obra de ficção sem qualquer relação com fatos e pessoas físicas ou jurídicas. Mas a verdade é que, clássicos são divisiores de águas. O título do Flamengo é um possibilidade, mas só vai emplacar se o time tomar as rédeas da situação e se unir e fechar em torno do objetivo, como foi em 2009 quando o grupo decidiu que ia ser e pronto. E cvamos combinar: nada como esmagar uma freguesia local orgulhosa para dar aquele ânimo pra galera fechar ainda mais. Sempre fui partidária da teoria: Flamengo precisa, em doses iguais, do prazer do desafio e da confiança no seu potencial constantes. Por isso o valor das crises. E agora, valor das vitórias épicas. Acham os fluzinhos favoritos - melhor assim. Assim entregamos o que temos de melhor: o Impossível.
ResponderExcluir