quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Ei, Ei, EI... ZICO PARA NOSSO REI...

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


"Ei, Ei, Ei... o Zico é nosso rei!". Quantas vezes este grito não ecoou nas arquibancadas de concreto do velho Maraca? Não sei dizer quantas vezes minha voz esteve lá junto com a multidão puxando o coro.  Mal poderia imaginar que tantos anos depois o grito ainda poderia ser bem atual.


"Dai a Cesar, o que é de Cesar..." e dai ao Messias o que deve ser do Messias.  Estamos em ano eleitoral no Flamengo e, fatalmente, alguém lançará mais uma vez o nome do Zico para presidente do clube. Trata-se, inclusive, de um sonho de 9 entre 10 rubro-negros. 
  
No entanto, aos que querem muito o Zico na presidência, uma pergunta: você gostaria de vê-lo passar novamente por tudo que ele passou quando foi executivo do clube em 2010? Sim, porque presidente no Flamengo não tem plenos poderes! Muitos dos obstáculos que ele enfrentou, voltará a se deparar ao contrariar os mesmos interesses. Notinhas na imprensa com acusações sem prova, oposição feita por meio dos poderes do clube... O presidente do Flamengo não está imune a mesma politicagem que o afastou da Gávea.
  
Por isto, ao invés de imaginá-lo como Chefe de Governo, prefiro pensar nele como um Chefe de Estado. No lugar de presidente, Zico seria o Rei da Nação. Aliás, seria uma ratificação do que ele sempre foi! Sua imagem é muito ligada ao Flamengo e vasco-versa. Perpetuaríamos, assim, o ícone! Ele se confundiria com a instituição. Investir no Flamengo significaria investir na sua imagem de ídolo, de vencedor. 


   
Porém, para não misturar, ele não poderia ter poderes dentro do clube. Estaria acima das coisas mundanas, da política e das correntes partidárias. Zico não seria de um partido, seria inteiro para o Flamengo. Zico não seria de um candidato, seria do Flamengo. Aliás, impossibilitado de ser candidato, provavelmente não teria tanta oposição, não incomodaria tanto. Qualquer que fosse o presidente governaria próximo ao Rei, àquele que representaria o Flamengo externamente.

Quando ele foi dirigente, chegou a dizer que preferia cuidar do CT e da base. Mas, infelizmente, não seria possível fazer só isto. Ora, em primeiro lugar, base e centro de treinamento não podem ser considerados coisas menores. Assim, como rei, seria possível buscar as parcerias necessárias para viabilizar a construção do Ninho do Urubu. Também poderia ser alguém que estivesse lá para lembrar que o passe dos jogadores da base deve pertencer ao clube e não aos empresários. Seria alguém para servir de exemplo para quando pseudos ídolos acharem que não precisam treinar ou que podem entrar em campo sem estarem totalmente focados na vitória.

Como Nossa Majestade, ele não precisaria fazer conchavos para chegar ao poder. Não precisaria participar do jogo sujo das urnas. Ele representaria os interesses do torcedor. Enquanto presidentes passariam, ele estaria sempre por lá, sempre vinculado ao Flamengo. Não participaria da gestão, mas seria a personificação da instituição.


Se você compactua com esta ideia, divulgue-a;
Se, no entanto, não concorda, comente os motivos aí embaixo. Vamos debater.

Ei, Ei, Ei... Zico para nosso Rei!
FLAmém!

Um comentário:

  1. Jeff,

    Dessa vez venho discordar em 100% de sua opinião.

    Não há a menor possibilidade de essa sua sugestão dar certo pelos seguintes motivos:

    1 –A Nação nunca foi importante para aqueles que governam (o que é uma ignorância total de nossos governantes. Se fosse diferente, seríamos o clube mais rico do planeta), à eles basta pão e circo que tudo se resolve, vide os Adrianos, Ronaldinhos, carioquetas vencidos e demais porcarias com que ela se satisfaz;

    2 – O Rei sem poder, seria como sem reino, pois diferentemente das verdadeiras Monarquias, aqui, na terra dos que só querem se dar bem, os que detêm o poder não iam levar em consideração as palavras e desejos reais.

    3 – Infelizmente, somos um povo sem vergonha, sem civilidade e respeito pelo que não nos pertence. Aqueles que não o são significam apenas 6% da população e muitos deles são tão safados quanto, vide os políticos, alguns empresários, a mídia, etc. dessa forma, não há Rei, por mais querido que seja, em condições de exercer essa influência que você deseja.

    Saudações,

    @Papo_de_Cozinha

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Obrigado por dar sua opinião. Nesta Igreja, devoto tem voz, afinal o Flamengo somos nós!