Finalmente, jogamos bem, lutamos, o manto foi honrado! Adriano mostrou categoria e compromisso com a equipe, mas.... já era tarde!
Não seria injustiça alguma se tivéssemos feito mais um gol (ou não tomado aquele). Estaríamos classificados e, com o peito estufado, dizendo que “Flamengo, é isto mesmo, p...!”.
Entretanto, sabemos que o quase e o se não entram em campo, não jogam. Assim sendo, simplesmente, não deu! Dói, mas acontece!
Não ignoramos que os outros, que agora estão arrotando por aí , ficaram apreensivos até o último segundo. Pois sabem de nossa força! Podem ter comemorado no gol dos caras, mas ficaram hipnotizados quando fizemos o 2º.
Eu realmente acreditei. Mantive minha fé até o apito final. Aliás, minto, ela chegou a ultrapassar esse momento fatídico. Revendo o jogo ou lances dele, cheguei a delirar que alguma coisa aconteceria de diferente; que o Pacheco, por exemplo, não simularia pênalti na jogada final, tocaria a bola para a área, que, respingada, acabaria lá dentro!
Sou Flamenguista e continuo a ter absoluta certeza em nosso poder de superação! Somos superiores e esta foi apenas “a exceção que confirma a regra”!
E agora?
É inegável, que esse elenco atual nos recolocou no caminho das disputas realmente importantes, voltando a mostrar ao Brasil e ao Mundo quem realmente somos! O medo do Flamengo deixou de ser regional e voltou a ser internacional. Vamos agora dizer que esse grupo de jogadores é todo ruim? Vamos apertar o botão “vender o time todo”, bancando dirigente do Cartola FC?
Vamos pensar em enxugar a folha, cortar despesas, pensarmos pequeno, ao invés de termos atitudes para maximizarmos, ainda mais, a força de nossa marca? Que tal agirmos como o gigante que somos?
Claro que há desgastes naturais de alguns jogadores com a torcida. Relacionamentos podem se deteriorar com o tempo. Mas, seria inteligente aumentar a pressão cornetando que fulano não merece continuar, sem ter ninguém do mesmo nível para substituí-lo? Já não conhecemos o resultado disso? O substituto não dá conta do recado e, não raramente, o antigo titular passa a fazer sucesso em outras bandas. Seria esperteza repetir os erros de um passado não tão distante assim? Precisaríamos ficar lembrando que jogar no Flamengo não é para qualquer um e que esse grupo já mostrou, coletivamente falando, que pode aguentar o tranco?
Não estou dizendo, entretanto, que está tudo perfeito. De maneira alguma! É óbvio que muita coisa está errada. Mas, seria correto dizer que nada presta? Seria prudente agir de cabeça quente e querer mudar tudo? O radicalismo não costuma trazer resultados de imediato. Alguém aí conseguiria ficar quieto esperando o longo prazo?
Eu não! Por isso, sugiro mudanças pontuais, cirúrgicas. O último jogo comprovou que nem tudo está perdido. Só que momentos como aquele não podem virar exceção. Que o respeito ao manto, à torcida, aos companheiros de equipe e à instituição sejam a regra, que sejam cobrados diariamente e não apenas quando a casa estiver para cair.
O Senhor Rubro-negro costuma escrever certo por linhas tortas e se, até agora, o ano foi sinuoso, que tal fecharmos com o certo?
Temos até o final da copa para fazer o nosso dever de casa direito, sem afobações, sem precipitações, mas com a competência que se exige e que se faz necessária. Chega de amadorismo! Não se pode transformar o clube em um balcão de negócios, onde só os empresários lucram.
Precisamos de um VP, de alguém que pense exclusivamente no futebol. Necessitamos de um manager, alguém para tocar o dia-a-dia, para aliviar a pressão sobre jogadores e comissão técnica. Alguém que se faça presente! Aí, sim, vamos definir quem será o técnico e com quem poderemos verdadeiramente contar.
Se quiserem minha opinião, mera opinião, apenas para não ficar em cima do muro, digo que gostaria de outro técnico (se é para ficar com algum inexperiente e que conhece o clube, sou mais o Adílio, que, aliás, foi quem montou o time de juniores) e de uma formação de meio-campo que honre nossa tradição. Sobre palpites de contratações e dispensas, deixarei para outro momento.
A cobrança atual tem que ser pelas definições dos rumos no departamento de futebol. Com a bola, Patrícia Amorim!
Que assim seja,
FLAmém!
FLAmém!
Concordo plenamente com o post!!!Rumo ao hepta eu acredito!!!
ResponderExcluirJeff,
ResponderExcluirtenho lido essas matérias sbr o festival de jogadores que pode sair do Fla e tenho pensado da mesma forma: uma mudança radical demais nao pode ser benéfica pro nosso time.
Devagar com o andor pq o santo é de barro!
Nao acho boa a ideia de desmantelar nosso time como carro em ferro velho.
Agora é hora de unir racionalidade e amor ao time: é esse equilíbrio que leva às decisões mais acertadas.
Eu tbm acredito.
Vamos ao Hepta!
;)
Verdade, cada um de nós sofremos muito...
ResponderExcluirA cada minuto a fé aumentava mais, e pra falar a verdade, eu tbm cheguei a crêr que fariamos um gol nos ultimos minutos pra calar a boca de todos que diminuiram o mengão.
Mas realmente não deu, o time mostrou muita garra, muita vontade de ganhar, mas ele fez isso um pouco tarde, realmente.
Pelo menos mostramos o pq de sermos o atual campeão brasileiro, e que nós podemos siiim, ser o campeão de 2010 tbm!
Basta o time querer, a torcida acreditar e a Patricia ajudar!!!
E claro que mudar o elenco não iria ajudar em muita coiisa, o time precisa mesmo é daquela garra, do ultimo jogo (mas em todos os jogos). de um tecnico experiente pq esse eu acredito que ja poderia pular fora, e uma diretoria disposta a ajudar o time em todos os sentidos!!!
Mas é isso, não deu, porém a luta continua e eu não deixo de ser Flamengo jamais!!
Afinal Flamengo não é um time, Flamengo é uma religião!
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