quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O PROJETO 2012

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!


Para o Flamengo, 2011 deve ser encarado como um típico ano que não acabou. Na realidade, começou em 2010 e só terminará agora em 2012. O futebol na gestão da Patricia, com todos seus problemas, tem a vantagem de poder ser analisado como um processo, com início, meio e fim.

A etapa anterior se encerrou no ápice com o título brasileiro de 2009. Logo após, veio o caos. Bagunça, desmandos, quebras de hierarquia e o resultado foi o Flamengo indo do céu ao purgatório e só os deuses são capazes de explicar porque não fomos ao inferno. Saímos das páginas esportivas para as policiais.

O ciclo atual começou quando a Patricia retirou Marcos Braz. Após um curto período com Zico, o projeto teve início com a dupla Luxa/Veloso. No passo a passo traçado, por merecimento ou por pura sorte, o fato é que os objetivos intermediários foram sendo alcançados. Não caímos para a segunda divisão e conquistamos a vaga para a Libertadores. Mesmo diante de tantos protestos, a evolução aconteceu e o caminho está sendo trilhado.

Porém, se classificar para algo, seja para a principal competição continental ou se manter na série A, não pode ser considerado como um objetivo final. Pelo menos não no Flamengo. São, por definição, etapas para se atingir um fim específico. Pois, neste 2012, começamos o nosso verdadeiro projeto: a busca do bicampeonato da Libertadores - o resgate internacional de uma Nação!

Este é (ou deveria ser) o verdadeiro projeto do Profexô! É prioridade absoluta e parece que realmente estamos trabalhando neste sentido. Basta ler os jornais para constatarmos que há planejamento para jogarmos nas montanhas. Estamos priorizando a competição principal em detrimento do secundário campeonato carioca. Se nossos bravos juniores e reservas não conquistarem o bi-estadual, a história garante que ano que vem retomaremos o título. Não há porque se preocupar. Então, o foco tem que ser na competição que não conquistamos há 31 anos.

Para vencê-la temos que aprender que todo jogo é uma decisão e que os times sul-americanos não são Olarias e Boavistas que hablan castellano. Não é preciso, entretanto, desespero. A base do time está montada. Não temos que fazer como Grêmio e São Paulo e sair comprando tudo em um mercado inflacionado. Precisamos de reforços pontuais e não de uma reestruturação do time. Mais um sinal de que estamos evoluindo.

Conseguimos manter Ronaldinho e Felipe. Se perdermos o Thiago Neves, teremos que repor. Trouxemos uma promessa para a lateral esquerda. Temos uma geração promissora subindo para os profissionais. Precisamos de um bom atacante e mais um zagueiro de bom nível, sendo que um desses dois terá que desempenhar o papel de líder. Alguém que chame a responsabilidade para si nas horas difíceis. Afinal tanto o Gaúcho quanto o Alex Silva, capitão e candidato a xerife respectivamente, não se mostraram capacitados para esta missão.
No mais, é esperar mais compromissos por parte dos jogadores,  menos oscilações do que no ano passado, mais apoio da torcida e menos problemas extracampo em um ano que se mostra complicado por ser duplamente eleitoral para a presidente do clube.

Estou confiante e já vou adiantando meu planejamento particular para conseguir assistir nosso bi-mundial lá em Tóquio!

Te cuida, Barcelona!

FLAmém!

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