sábado, 25 de fevereiro de 2012

CAÍMOS? ENTÃO, VAMOS NOS LEVANTAR!

Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!

"A nossa maior glória não reside no fato de jamais cair, mas em levantar a cada queda" (frase atribuída a Confúcio)

Perder um clássico, ainda mais sendo decisivo, é algo que não estamos acostumados e que jamais aceitaremos. No entanto, sabemos ser impossível vencer sempre. Em algumas pouquíssimas ocasiões, é fato que sairemos derrotados. Cabe mostrar nossa grandeza sabendo se levantar. 

A boa notícia é que todos nós sabemos que o Flamengo é mestre em se reerguer, em transformar crises em oportunidades, em se fortalecer com derrotas, em não se abalar. Por isto, nosso urubu já foi inúmeras vezes comparado com a fênix.

Ambiente conturbado, muita fofoca nos jornais, graves omissões na gestão do futebol, troca de dirigentes e de membros da comissão técnica, o principal jogador não demonstrando vontade de honrar o Manto e uma derrota num clássico numa quarta-feira de cinzas por 2 x 1, de virada. Todos estes fatos presentes neste 2012 também aconteceram em 2010, ano de tristes lembranças. Aos que estão preocupados por causa de tais coincidências, saibam que, na realidade, o destino está nos dando a oportunidade de reescrever nossa própria história.

A esperança já começa pela nossa própria atuação no jogo. Perdemos, sim; porém, não jogamos mal. Pelo contrário! No primero-tempo, principalmente, tivemos uma atuação que não tínhamos desde a boa sequência de vitórias ainda no primeiro-turno do brasileirão. O jogo foi decidido nos detalhes. Detalhes como o fato do Alecsandro e Diego Souza terem feito o gol no rebote e do Deivid, livre, com o gol escancarado, ter perdido o gol que o mundo todo está comentando.

Deivid  jamais poderia ter ter perdido aquele gol, pois o erro aconteceu por pura displicência em um momento que não se podia errar. Porém, no dia seguinte ao fatídico lance, ele mostrou personalidade e hombridade ao não se esconder, ao procurar a imprensa e assumir com dignidade a sua culpa. Não tentou transferir a responsabilidade, nem se omitiu. Isto faz dele um guerreiro. Se essa sua guerra particular será vencida, só o tempo poderá nos dizer. No entanto, cabe a ele, e somente a ele, dar a volta por cima. De minha parte, é bem provável que consiga perdoá-lo após ele se tornar o artilheiro da Libertadores e autor do gol do título, de preferência contra o próprio Vasco.

Uma das queixas mais comuns nos blogs e redes sociais é a quantidade de volante do time. Sinceramente, isto não me preocupa. Até porque o conceito é subjetivo. O futebol é muito dinâmico para ficarmos rotulando jogadores por posição. Um Diego Souza era considerado volante no Flamengo e hoje dizem que é ofensivo no Vasco. Renato Abreu já jogou de atacante no Corinthians. Para quem acha que estou cometendo um sacrilégio, observe o meio-campo da grande campanha comandada pelo próprio Joel em 2007: Jailton, Christian, Toró e Ibson. Mesmo com tantos cabeças-de-área, esse time empolgou a torcida, não? Não paro por aí. Qual foi o meio-campo do nosso hexa? Fomos campeões com 3 volantes: Airton, Williams e Maldonado. A grande diferença para o de hoje reside justamente no jogador mais habilidoso: Pet x R10.

Esta é para mim a principal discussão. Não importa com quantos volantes jogamos, mas com quantos jogadores defendemos e com quantos atacamos. Os laterais podem fazer o papel de um armador, por exemplo. Também não acho que nosso principal problema seja contar com um atacante para o qual não existe "gol feito". Afinal, o Deivid pode até ser substituído. Entretanto, o que fazer quando o astro da companhia não parece estar com vontade de cumprir com seu papel de condutor e maestro do time? Fico bastante à vontade para criticar, porque fui um grande defensor de sua contratação. Mas, é inadmissível que Ronaldinho continue se escondendo no jogo. Técnica e habilidade todos sabemos que ele possui. No entanto, não posso admitir que algum jogador entre em campo sem estar inteiramente comprometido com a vitória, sem ter a fome de gol na alma. Quem pode mais, tem que ser mais cobrado. Ora, o bolso está cheio, o técnico de quem ele não gostava já se foi, o que mais quer Ronaldinho? Nós sabemos o que queremos dele: comprometimento!

Ronaldinho, portanto, cabe a você a decisão: se comprometa com o time, honre o Manto Sagrado ou peça para sair! Em qualquer uma das duas situações tenho certeza de que estaremos de pé, totalmente refeitos da última eliminação, fazendo uma ótima campanha na competição que realmente nos interessa: a Libertadores!

FLAmém!

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