Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!Nós, flamenguistas, temos grande identificação com a vitória. Nossa cobrança é sempre pelo título. Menos, não nos satisfaz. Tem Flamengo em campo, quadra ou mar, temos nós mesmos superando nossos obstáculos e só o triunfo nos serve. E sempre acreditamos ser possível! Não desistimos! Desta forma, somos gigantes, somos do tamanho de nossa fé, como certa vez postou Maurício Neves em seu blog no site oficial do clube. Por isto, nossa história é repleta de grandes e memoráveis conquistas. Assim sendo, não posso ter outra atitude a não ser a de louvar vencedores.
Logo, só me resta reverenciar. Desculpem-me, irmãos, mas é preciso. Não é pecado. Vamos lá....
Parabéns, Joel! Você se deu bem na Gávea porque tem cheiro de sucesso.
E quanto aos botafoguenses? Bem, estes devem estar se lamentando até agora pelo fato de não terem do que reclamar. Como aguentarão viver sem se lamuriar? Se a vitória é o que nos une, com eles o elemento de ligação é a mania de perseguição.
Dito isto, um dúvida: você não acordou, nesta segunda, com uma sensação estranha? Teve decisão, com Mengão em campo e a taça não foi levantada por nós. É ou não é esquisito? E quem levantou o troféu achou tudo ainda mais surpreendente do que nós mesmos. Patético, não?
Por isto, na noite de domingo, com tanta loucura à solta, ficamos até sem o Urublog. Ora, se até o Arthurzão, o grande mestre em teologia desta Igreja, ficou sem palavras, o que terei eu, um mero pastor, a dizer? Portanto, vou trocar de assunto e falar de poesia.... Não, leitor, calminha aí.... Não virou um blog tricolor. Não abandone a leitura! Ainda não estou delirando. Apenas explicarei o título do artigo.
Pois bem, soneto é uma poesia de estrutura fixa que possui 14 versos. Quando um poeta altera esse formato, acrescentando mais alguns versos, o resultado, por não ser convencional, fica estranho, parece esquisito, beira ao ridículo. E sabem como se chama esta poesia derivada do soneto: estrambote, cujo adjetivo é o nome que aparece no cabeçalho deste post. Portanto, estrambótico significa estranho, esquisito, pouco convencional, raro, ridículo, extravagante, patético, etc.
Não é a descrição perfeita deste campeonato? A sua estrutura foi modificada, acrescentaram-lhe um final inesperado, descaracterizando-o. Algo tão raro que já havia 21 anos que não acontecia. Portanto, foi um carioquinha realmente estrambótico.
Olhem bem o jogo final da Taça Rio. Nosso paredão, inacreditavelmente, não defendeu nenhum dos dois pênaltis (mal)batidos contra ele. Não é estrambótico? E nosso Imperador, reconhecido sempre pela força física e potência do chute, perdeu uma penalidade ao cobrá-la de maneira bisonhamente fraca. Estrambótico, não? E o mais impressionante ocorreu no início do dia, quando as informações divulgadas davam conta de que os ingressos para o lado da torcida sem cor tinham se esgotado antes dos nossos. Claro que, no jogo, nossa torcida acabou sendo superior, em quantidade e qualidade, pois até o ridículo possui um limite ético.
O que nos cabe, então? Orar, caríssimos irmãos, para que os efeitos colaterais sejam logo estancados. Que as coisas voltem à sua normalidade. Que a sacudida que o Senhor Rubro-Negro quis nos dar, já tenha surtido efeito. Pois, na quarta, estaremos de novo em nosso templo sagrado. Acreditando, cultuando o Flamengo. Acima de Tudo e de Todos. Afinal, “que torcida é essa?”
Vamos Flamengo.
Rumo ao bi da libertadores.Eu Acredito e você?
FLAmém!
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PS: Este foi o primeiro artigo publicado originalmente para este blog, que havia sido recém-criado. Assim considero o dia 20 de abril como sendo o aniversário do "Palavra da Salvação Rubro-Negra".
Flamém!
ResponderExcluirTudo estrambótico! Adorei!
ResponderExcluirSRN
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