Caríssimos irmãos de fé rubro-negra,
Salve, Salve, FLAleluia!
Reverendo Arthur Muhlenberg, o teólogo-mor desta Igreja, citou Aristóteles ao falar de coragem no Urublog – A Bíblia. Já este humilde pastor, também se utilizará dos ensinamentos de um sábio, porém mais próximo. Na homilia de hoje, cito Rui Barbosa quando ele nos explicou o princípio da igualdade, afirmando que deveríamos tratar igualmente aos iguais e desigualmente aos desiguais, na medida de suas desigualdades (ao final do texto, a quem se interessar, transcrevo parte de suas palavras).
Pois bem, a badalação em cima do jogo Flamengo x Corinthians, já demonstra que ambos estão num patamar superior, devido à imensidão de suas torcidas. Ou seja, não são iguais aos demais clubes (ou religiões, como preferimos), logo merecem tratamento diferenciado por parte da mídia. Sabemos todos que o Flamengo está sozinho num patamar bem superior, mas isto é assunto para outro dia.
Adriano e Ronaldo também são desiguais em relação aos demais jogadores. A cobertura da imprensa e a própria recepção feita ao Gordo Traíra em sua passagem pelo nosso templo na última missa demonstram isto (relembrem assistindo ao vídeo no site do Kibe Loco).
E não é que o desigual Adriano, tão desigual que é até chamado de Imperador, faltou a mais um treino? Certo... “é o pacote” que compramos, como tem falado Renato Maurício Prado e como nos brindou André Monnerat, em seu excelente blog. E já respondendo sua pergunta se o pacote vale a pena, afirmo o óbvio de que no ano passado valeu e neste ano não está valendo. Mas, ressaltando que não está valendo até o presente momento, pois, felizmente, ele tem chances de mudar o quadro. É desigual para isto!
O pior que poderia acontecer era o que vinha ocorrendo nos tempos do bispo Marcos Braz, onde o dirigente parecia simplesmente “deixar pra lá”, ignorando quaisquer indisciplinas, considerando que no jogo ele resolveria, até pela falta de opções no elenco.
As desigualdades do Adriano e do Flamengo não permitem que os sumiços do craque fiquem “na moita”. Não dá para tratá-lo como aquele funcionário encostado. A mídia sempre sabe quando ele falta, até porque no Flamengo, incrivelmente, nada fica escondido (o que não deixa de ser mais um fator para mostrar a desigualdade do rubro-negro em relação aos demais).
Mas, o que fazer? Não há solução mágica! Felizmente, não sou eu que tenho que resolvê-lo, mas compartilho a opinião do Rica Perrone externada em seu site de tratá-lo como Cruyff lidava com Romário no Barça. Cometeu indisciplina? Ok! É desigual? Sim! Então, prove em campo! Só não haverá punição se fizer uma quantidade de gols equivalente à indisciplina cometida. É pelos gols que faz que possui um salário diferenciado. Tudo sempre de forma proporcional (fazendo valer o princípio da igualdade). Não defendo que devemos aceitar a indisciplina, afinal temos o exemplo de Zico, o mais desigual de todos. Entretanto, podemos até aturar um comportamento inadequado se, e somente se, o (ir)responsável continuar fazendo a diferença (ou desigualdade) nos gramados.
Já em relação ao Fofômeno, ele também é desigual. Já foi dado como morto várias vezes e ressurgiu. Mas, nem sempre! A última copa está aí para provar. Talvez, contra o Flamengo, na próxima missa, terá sua última chance de ressurgir, afinal, para os gambás, este é o título mais aguardado. Uma eventual conquista do brasileiro (quá quá quá, quase me engasguei de tanto rir) amenizaria (mas, não evitaria) a frustração da perda da Libertadores no ano do seu centenário. Portanto, convém deixarmos o Ronaldo para lá, ignorando-o, não provocando o cara nestes dias que antecedem a decisão, apenas no jogo demonstraremos nosso descontentamento à sua conduta. Mas, não é inteligente darmos ainda mais munições para um desigual se motivar.
Por falar em desigualdade, finalizo dizendo que não há como igualar Vinicius Pacheco e Pet. O primeiro é mais rápido, mas para que sua velocidade seja eficaz, precisamos dar espaço, que é o que não podemos fazer. Já Pet pode desigualar prendendo a bola no ataque, fazendo-a rolar, não com agilidade, mas com inteligência. Além de não haver outro jogador no elenco com habilidade igual a do gringo nas bolas paradas.
Mas, nada disto é regra, são apenas opiniões e sugestões. Qual é a sua? Deixe seu comentário!
Bi da Libertadores,
Eu Acredito, e você?
FLAmém!
Salve, Salve, FLAleluia!
Reverendo Arthur Muhlenberg, o teólogo-mor desta Igreja, citou Aristóteles ao falar de coragem no Urublog – A Bíblia. Já este humilde pastor, também se utilizará dos ensinamentos de um sábio, porém mais próximo. Na homilia de hoje, cito Rui Barbosa quando ele nos explicou o princípio da igualdade, afirmando que deveríamos tratar igualmente aos iguais e desigualmente aos desiguais, na medida de suas desigualdades (ao final do texto, a quem se interessar, transcrevo parte de suas palavras).
Pois bem, a badalação em cima do jogo Flamengo x Corinthians, já demonstra que ambos estão num patamar superior, devido à imensidão de suas torcidas. Ou seja, não são iguais aos demais clubes (ou religiões, como preferimos), logo merecem tratamento diferenciado por parte da mídia. Sabemos todos que o Flamengo está sozinho num patamar bem superior, mas isto é assunto para outro dia.
Adriano e Ronaldo também são desiguais em relação aos demais jogadores. A cobertura da imprensa e a própria recepção feita ao Gordo Traíra em sua passagem pelo nosso templo na última missa demonstram isto (relembrem assistindo ao vídeo no site do Kibe Loco).
E não é que o desigual Adriano, tão desigual que é até chamado de Imperador, faltou a mais um treino? Certo... “é o pacote” que compramos, como tem falado Renato Maurício Prado e como nos brindou André Monnerat, em seu excelente blog. E já respondendo sua pergunta se o pacote vale a pena, afirmo o óbvio de que no ano passado valeu e neste ano não está valendo. Mas, ressaltando que não está valendo até o presente momento, pois, felizmente, ele tem chances de mudar o quadro. É desigual para isto!
O pior que poderia acontecer era o que vinha ocorrendo nos tempos do bispo Marcos Braz, onde o dirigente parecia simplesmente “deixar pra lá”, ignorando quaisquer indisciplinas, considerando que no jogo ele resolveria, até pela falta de opções no elenco.
As desigualdades do Adriano e do Flamengo não permitem que os sumiços do craque fiquem “na moita”. Não dá para tratá-lo como aquele funcionário encostado. A mídia sempre sabe quando ele falta, até porque no Flamengo, incrivelmente, nada fica escondido (o que não deixa de ser mais um fator para mostrar a desigualdade do rubro-negro em relação aos demais).
Mas, o que fazer? Não há solução mágica! Felizmente, não sou eu que tenho que resolvê-lo, mas compartilho a opinião do Rica Perrone externada em seu site de tratá-lo como Cruyff lidava com Romário no Barça. Cometeu indisciplina? Ok! É desigual? Sim! Então, prove em campo! Só não haverá punição se fizer uma quantidade de gols equivalente à indisciplina cometida. É pelos gols que faz que possui um salário diferenciado. Tudo sempre de forma proporcional (fazendo valer o princípio da igualdade). Não defendo que devemos aceitar a indisciplina, afinal temos o exemplo de Zico, o mais desigual de todos. Entretanto, podemos até aturar um comportamento inadequado se, e somente se, o (ir)responsável continuar fazendo a diferença (ou desigualdade) nos gramados.
Já em relação ao Fofômeno, ele também é desigual. Já foi dado como morto várias vezes e ressurgiu. Mas, nem sempre! A última copa está aí para provar. Talvez, contra o Flamengo, na próxima missa, terá sua última chance de ressurgir, afinal, para os gambás, este é o título mais aguardado. Uma eventual conquista do brasileiro (quá quá quá, quase me engasguei de tanto rir) amenizaria (mas, não evitaria) a frustração da perda da Libertadores no ano do seu centenário. Portanto, convém deixarmos o Ronaldo para lá, ignorando-o, não provocando o cara nestes dias que antecedem a decisão, apenas no jogo demonstraremos nosso descontentamento à sua conduta. Mas, não é inteligente darmos ainda mais munições para um desigual se motivar.
Por falar em desigualdade, finalizo dizendo que não há como igualar Vinicius Pacheco e Pet. O primeiro é mais rápido, mas para que sua velocidade seja eficaz, precisamos dar espaço, que é o que não podemos fazer. Já Pet pode desigualar prendendo a bola no ataque, fazendo-a rolar, não com agilidade, mas com inteligência. Além de não haver outro jogador no elenco com habilidade igual a do gringo nas bolas paradas.
Mas, nada disto é regra, são apenas opiniões e sugestões. Qual é a sua? Deixe seu comentário!
Bi da Libertadores,
Eu Acredito, e você?
FLAmém!
“A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real.”
(Rui Barbosa, na Oração aos Moços).
Adorei seu texto, amigo querido!
ResponderExcluirCheio de argumentaçoes boas, inclusive citando as ideias de outros blogueiros.
Parabéns!
Vou recomendar!
SRN!
Excelente texto, oops, homilia JEFF!
ResponderExcluirNão há mais o que dizer após tão didática explanação, verdadeira aula do Catecismo Rubro-Negro; e, como tudo que é Rubro-Negro, racional do começo ao fim, sem contudo deixar de lado a nossa paixão pelo Divino Mengão.
Portanto, faço minhas as tuas Escrituras, e tenho dito!!!
Abraços, SRN e FLAmém!
Ivan Pantaleão
blog Aqui é Flamengo, Moleque!
FLAmém
ResponderExcluirQue na próxima quarta, os desiguais do patamar superior, façam a diferença e a felicidade de uma nação.
ResponderExcluirEu acredito!
Vai pra cima deles Mengão!!
FLAmém!!
@DalvaFerreira
Eu também acho que não dvemos provocar o gordo, pq o cara pode usar essa provocação a seu favor. Aqui ele não rendeu, mas tem muita qualidade e pode resolver um jogo.
ResponderExcluirEu espero que isso não aconteça e confio muito na qualidade do nosso Imperador. E estou muito cansada dessa imprensa toda a favor da paulistada. Adriano não pode nem fazer xixi mais, que vira capa dos jornais esportivos.
Sou mais Adriano, sou mais Flamengo!
SRN
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twitter: @NivinhaFla