sábado, 15 de maio de 2010

A crise existencial do pastor - Parte I: Bruno

Caríssimos irmãos de fé RubroNegra,
Salve, Salve, FLAleluia!

O objetivo deste blog não é o de ser um espaço crítico para tratar de nossa religião flamenguista. Já há muita gente fazendo isto por aí. Verdade que alguns de forma leviana, mas os sérios também podem ser encontrados em boa quantidade. Tal papel não cabe a um mero pastor. Meu interesse é o puro e simples prazer de divulgar a Palavra da Salvação Rubro-Negra e alardear, no mundo virtual, o que todos já constatamos no real: a superioridade do Flamengo.

Mesmo assim, diante da quantidade de artigos e twittadas relativas à situação atual do Maior de Todos, vou abrir uma exceção e me permitir um desabafo. Afinal, se São Adriano (o Imperador) e São Bruno (o Paredão) podem ter crises existenciais, porque o mesmo não pode acometer este humilde pároco.

Como pretendo abordar vários aspectos, para não gerar um texto ainda mais extenso do que aqueles que já costumo postar, irei dividi-los em tópicos e abordarei um a cada dia. Diariamente, portanto, até o próximo compromisso pela Libertadores, atualizarei o blog com mais um capítulo desta série, a saber: Bruno, Estrutura Organizacional, Treinador, Reação da Torcida e uma conclusão

Não pretendo comentar, durante este período, o culto a ser realizado em Salvador pelo Brasileirão. Exceto, claro, se algo extraordinário ocorrer. Do mesmo modo como procedi em relação ao duelo diante da bambizada paulista sem palavra. Claro que considero o BR-10 importante e que pontos do início podem fazer falta no final. Porém, o campeonato, por ser longo, permite que eventuais derrotas neste início possam ser recuperadas. Embora difícil, já mostramos que é perfeitamente possível de acontecer! Entretanto, a mesma chance não existe na Libertadores. Lá, é tudo ou nada. Portanto, a meu ver, temos que estar totalmente concentrados nessa competição. O jogo contra o Vitória só deve receber atenção para testes táticos (como deveríamos ter procedido no Carioca).

BRUNO
Nosso goleiro é um verdadeiro desastre em matéria de se comunicar. Sinceramente, sinto quase tanto frio na espinha, quando um atacante habilidoso parte em direção à nossa defesa com a bola dominada, quanto no momento em que algum microfone se aproxima do Bruno. Em ambos os casos, a casa tem grandes chances de cair!
Ele já nos salvou várias vezes e seria injustiça crucificá-lo por algumas falhas que comete em campo. Mas, algumas declarações dele são verdadeiramente imperdoáveis, como a de "bater em mulher".
Sobre o episódio mais recente, quando vi sua entrevista, ao chegar do Culto, mesmo p... da vida, tive realmente a impressão que ele estava se referindo a um pequeno grupo que o xingava e não à instituição "torcida do Flamengo". Só que a manchete do Globo.com não deixava dúvidas de como o caso seria explorado.
Não quero minimizar o incidente. Ele dizer para alguns torcedores que está se lixando para eles é gravíssimo. Mas, não há qualquer lógica em alguém dizer para a sua própria torcida que se lixa para toda ela enquanto ainda tem contrato em vigor com o clube. É o mesmo que um político em ano eleitoral falar isto do povo. É igual a rasgar dinheiro. Nem o Bruno seria capaz, galera. Pensem bem!
Agora, um cara que não sabe definitivamente se expressar pode ser o capitão do time? Pode ser o líder da equipe em campo? Tem competência para representar o time diante do juiz?
Por mim, se o contrato dele prever multa, que seja aplicada! Além disto, ele não pode mais ser o capitão. E, esta medida, tem que ser para ontem. Já deveria ter sido tomada há muito tempo. Aliás, quem foi o louco que um dia acreditou que ele pudesse ser o capitão? Sugiro o nome do Léo Moura para substitui-lo.
Essa penalidade poderia ser, inclusive, benéfica para o próprio jogador. Afinal, ele se concentraria apenas em fazer o que já provou ter total competência: ser nossa muralha.
Bruno, eu ainda confio em você, entretanto, para o bem de todos e felicidade geral da Nação, inclusive a sua, se o Rogério não tirar sua braçadeira, entregue-a! E, quando ver um repórter, se não puder melhorar o silêncio, não fale!
Não confio no capitão, mas tenho total segurança no goleiro. E você? Qual a sua opinião?

FLAmém!
Papo entre torcedores e Bruno (blog do Rica Perrone)

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