Salve, Salve, FLAleluia!
Neste ano, os negócios estavam indo incrivelmente bem, praticamente não perdia nenhuma concorrência, foi eleita a melhor do estado e tudo parecia caminhar para ser escolhida novamente a melhor do Brasil. Entretanto, ela perdeu inesperadamente uma concorrência considerada fácil para a Indústria Genérica Goianiense.
O que parecia ter sido somente um ponto fora da curva voltou, no entanto, a se repetir. A luz amarela se acendeu após perder mais uma concorrência. Desta vez para a conta da Clínica de Geriatria e de Recuperação Bahia! Uma reunião de diretoria foi convocada para se deliberar quais medidas deveriam ser adotadas para que o rumo fosse restabelecido. Depois de muita discussão, chegou-se a conclusão de que o problema era causado pela deterioração do relacionamento entre o quadro funcional e o Gerente-Geral de Projetos. Este importante cargo foi preenchido no ano passado com a contratação a peso de ouro do premiado Professor Vander Lee, cuja carreira já parecia estar em flagrante decadência.
- A questão é que o ser humano é vagabundo por natureza. Quer moleza. O professor é exigente e o conflito acabou sendo inevitável - disse um diretor.
- Mas, cá entre nós, esse professor é um tremendo chato mesmo. É insuportável! É realmente difícil trabalhar com ele. Ser exigente é uma coisa, ser cri-cri é outra. - disse outro.
- Sinceramente, não vejo grandes diferenças. Vagabundo tem que ser tratado no chicote mesmo. É preciso ter responsabilidade. Pagamos muito bem! - voltou a falar o primeiro.
- Tem formas e formas de cobrar. O professor é grosseiro, turrão, não dá o braço a torcer e é extremamente vaidoso. Acha que tudo de bom é mérito dele. É do tipo "eu ganho, nós empatamos, eles perdem". Não pode ser assim. - falou um terceiro diretor.
- A questão é que isto não pode continuar. Só me cabe tomar as providências cabíveis. Vamos fazer um trato com a equipe. Nós lhe damos a cabeça do Professor e eles se comprometem a conquistar o prêmio de melhor do país de novo e param com esta historinha de fingirem que estão trabalhando - falou a presidente num tom determinado que não costuma utilizar.
Ficou-se estabelecido que o novo gerente-geral seria alguém do agrado da equipe, alguém supostamente mais liberal. Assim, optaram pelo Ricardão dos Pampas! Como ele estava livre no mercado, chegaram até a sondá-lo. No entanto, a rádio corredor tratou logo de espalhar a notícia e o atual ocupante do cargo ficou sabendo e foi até a presidência.
- Senhora Presidente, as notícias se espalham rápido por aqui. Assim, quero dizer que estamos enfrentando alguns problemas, mas estou certo de que, em breve, voltaremos a apresentar os resultados que vínhamos tendo. Pode ficar tranquila.
- Não temos tempo, Professor. Os sócios cobram por resultados. Logo, serei alvo de ataques políticos. Meu lugar é cobiçado e não posso dar argumentos para a oposição fazer demagogia.
A conversa continuou em tom nada ameno. Vander Lee lembrou que sua saída provocaria um enorme desembolso para a companhia. Além da alta multa prevista em seu contrato de trabalho, chegou a financiar o capital de giro da empresa, para equilibrar o fluxo de caixa no início do ano. Impressionante como uma empresa daquele tamanho ainda tinha atitudes tão amadoras. O empréstimo era garantido por quotas do capital da companhia e até por direito na venda de ativos. Não seria possível realmente se desafazer do gerente de projetos no momento. Assim, a presidente recuou e resolveu mantê-lo e ainda teve que aturá-lo se autodenominando sócio da empresa.
Alguns dias se passaram e como nada melhorava, a presidente e o diretor de projetos, em comum acordo com Vander Lee, deixaram claro para todos que quem não estivesse satisfeito poderia sair. A única certeza seria de que o Professor cumpriria seu contrato até o fim, ou seja, no final de 2012. Logo, após esta reunião com a diretoria, McLaren, um dos funcionários que tinha brigado com o Professor, apresentou coincidentemente um atestado médico. E os demais, como iriam reagir? Iriam peitar a presidente?
O projeto seguinte era para uma concorrência com a Coelho Mineiro - uma fabricante de lanternas. Naturalmente, seria fácil para a COMPRA conquistar a conta, mas na atual situação ninguém sabia mais nada.
A primeira parte da reunião para venda do projeto foi um fracasso. Parecia realmente que não teria mais jeito. Todos falavam sobre o trabalho a ser desenvolvido sem aparentar qualquer ânimo. No entanto, o Professor pediu estrategicamente um tempo e conversou com sua equipe. Na volta para a reunião com a fabricante de lanternas, o professor trouxe dois estagiários, que, de cara, mostraram muita disposição Foi o suficiente para contagiar os demais. Até Leandro, conhecido pela alcunha de "O Mouro", tido como um dos líderes do boicote ao chefe, resolveu se comprometer com a equipe como há muito não se via. O resultado só poderia ser o reencontro com a vitória em concorrências. Finalmente a empresa voltou a ter sucesso!
A COMPRA estaria finalmente livre dos problemas? Os resultados finalmente voltarão a aparecer? Veremos nos próximos capítulos, uma vez que a próxima concorrência a ser disputada já seria considerada normalmente difícil, diante da SPFW Modas. O que você acha que acontecerá? E o que acredita que rolou no papo entre equipe e gerente no intervalo da última apresentação?
Eu já estou ansioso querendo saber o que o futuro próximo reservará para a empresa.
FLAmém!
PS: Esta é uma obra de ficção inspirada em boatos que circulam pelas redes sociais. Assim, não há qualquer compromisso com a veracidade dos fatos. Trata-se de mero entretenimento, de uma sátira.
PS2: Os nomes das pessoas físicas e jurídicas aqui utilizados são absolutamento fictícios, qualquer semelhança com empresas reais será mera coincidência.
PS3: Publicado no Magia Rubro-Negra
- A questão é que o ser humano é vagabundo por natureza. Quer moleza. O professor é exigente e o conflito acabou sendo inevitável - disse um diretor.
- Mas, cá entre nós, esse professor é um tremendo chato mesmo. É insuportável! É realmente difícil trabalhar com ele. Ser exigente é uma coisa, ser cri-cri é outra. - disse outro.
- Sinceramente, não vejo grandes diferenças. Vagabundo tem que ser tratado no chicote mesmo. É preciso ter responsabilidade. Pagamos muito bem! - voltou a falar o primeiro.
- Tem formas e formas de cobrar. O professor é grosseiro, turrão, não dá o braço a torcer e é extremamente vaidoso. Acha que tudo de bom é mérito dele. É do tipo "eu ganho, nós empatamos, eles perdem". Não pode ser assim. - falou um terceiro diretor.
- A questão é que isto não pode continuar. Só me cabe tomar as providências cabíveis. Vamos fazer um trato com a equipe. Nós lhe damos a cabeça do Professor e eles se comprometem a conquistar o prêmio de melhor do país de novo e param com esta historinha de fingirem que estão trabalhando - falou a presidente num tom determinado que não costuma utilizar.
Ficou-se estabelecido que o novo gerente-geral seria alguém do agrado da equipe, alguém supostamente mais liberal. Assim, optaram pelo Ricardão dos Pampas! Como ele estava livre no mercado, chegaram até a sondá-lo. No entanto, a rádio corredor tratou logo de espalhar a notícia e o atual ocupante do cargo ficou sabendo e foi até a presidência.
- Senhora Presidente, as notícias se espalham rápido por aqui. Assim, quero dizer que estamos enfrentando alguns problemas, mas estou certo de que, em breve, voltaremos a apresentar os resultados que vínhamos tendo. Pode ficar tranquila.
- Não temos tempo, Professor. Os sócios cobram por resultados. Logo, serei alvo de ataques políticos. Meu lugar é cobiçado e não posso dar argumentos para a oposição fazer demagogia.
A conversa continuou em tom nada ameno. Vander Lee lembrou que sua saída provocaria um enorme desembolso para a companhia. Além da alta multa prevista em seu contrato de trabalho, chegou a financiar o capital de giro da empresa, para equilibrar o fluxo de caixa no início do ano. Impressionante como uma empresa daquele tamanho ainda tinha atitudes tão amadoras. O empréstimo era garantido por quotas do capital da companhia e até por direito na venda de ativos. Não seria possível realmente se desafazer do gerente de projetos no momento. Assim, a presidente recuou e resolveu mantê-lo e ainda teve que aturá-lo se autodenominando sócio da empresa.
Alguns dias se passaram e como nada melhorava, a presidente e o diretor de projetos, em comum acordo com Vander Lee, deixaram claro para todos que quem não estivesse satisfeito poderia sair. A única certeza seria de que o Professor cumpriria seu contrato até o fim, ou seja, no final de 2012. Logo, após esta reunião com a diretoria, McLaren, um dos funcionários que tinha brigado com o Professor, apresentou coincidentemente um atestado médico. E os demais, como iriam reagir? Iriam peitar a presidente?
O projeto seguinte era para uma concorrência com a Coelho Mineiro - uma fabricante de lanternas. Naturalmente, seria fácil para a COMPRA conquistar a conta, mas na atual situação ninguém sabia mais nada.
A primeira parte da reunião para venda do projeto foi um fracasso. Parecia realmente que não teria mais jeito. Todos falavam sobre o trabalho a ser desenvolvido sem aparentar qualquer ânimo. No entanto, o Professor pediu estrategicamente um tempo e conversou com sua equipe. Na volta para a reunião com a fabricante de lanternas, o professor trouxe dois estagiários, que, de cara, mostraram muita disposição Foi o suficiente para contagiar os demais. Até Leandro, conhecido pela alcunha de "O Mouro", tido como um dos líderes do boicote ao chefe, resolveu se comprometer com a equipe como há muito não se via. O resultado só poderia ser o reencontro com a vitória em concorrências. Finalmente a empresa voltou a ter sucesso!
A COMPRA estaria finalmente livre dos problemas? Os resultados finalmente voltarão a aparecer? Veremos nos próximos capítulos, uma vez que a próxima concorrência a ser disputada já seria considerada normalmente difícil, diante da SPFW Modas. O que você acha que acontecerá? E o que acredita que rolou no papo entre equipe e gerente no intervalo da última apresentação?
Eu já estou ansioso querendo saber o que o futuro próximo reservará para a empresa.
FLAmém!
PS: Esta é uma obra de ficção inspirada em boatos que circulam pelas redes sociais. Assim, não há qualquer compromisso com a veracidade dos fatos. Trata-se de mero entretenimento, de uma sátira.
PS2: Os nomes das pessoas físicas e jurídicas aqui utilizados são absolutamento fictícios, qualquer semelhança com empresas reais será mera coincidência.
PS3: Publicado no Magia Rubro-Negra
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